quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

No dia 13/12 fizemos uma reunião extraordinária,a necessidade de fazer um trabalho que chamamos de `TRANSPORTE` levou a nos encontrarmos:

Desencarnados envolvidos:

Henrique Castro

Suzana


Resumo do Caso:

Em vidas passadas, os envolvidos viveram uma trama amorosa que acabou mal resolvida. Nosfoi explicado pelos próprios desencarnados que Henrique e Suzana estavam prestes a se casar quando este, seduzido por outra mulher, desistiu do casamento. Com o passar do tempo,para Henrique ficou claro que ela estava interessada apenas em seus bens materiais e acabou abandonando-o.

Movidos por amor, ódio e rancor, Henrique e Suzana desencarnados vinham atormentando Essa outra mulher hoje encarnada e sua família. Ela, por possuir uma mediunidade ainda não desenvolvida era uma a mais afetada pelas influências dos espíritos Henrique e Suzana.

Resultado do Encontro:

Henrique e Suzana expuseram suas razões e entenderam o mal que estavam causando à família e, acima de tudo, a eles mesmos. Aceitaram não só deixá-los em paz mas também buscar o caminho da Luz em companhia de nossos amigos desencarnados.Suzana ainda firmou um acordo com a encarnada a fim de que se esta desenvolver sua mediunidade de incorporação Suzana seja umas das entidades que trabalhará usando como médium.

Características das Entidades Envolvidas:

Henrique mostrou-se um espírito que ainda carrega um enorme amor pela mulher hoje encarnada. Esse amor, somado a dores e desilusões causadas por esta, foram o combustível utilizado para atacá-la. Espírito bondoso, mas que deixou-se levar pelas emoções para fazer o mal.Suzana utilizou-se de seu enorme poder de manipulação para usar Henrique em sua vingança. Mulher de personalidade forte. Sabe bem o que deseja.

Ao fim do transporte a entidade classificada por nós como Capa, entidade da Silmara veio esclarecer aos envolvidos encarnados nesse caso pois estes nunca antes tinham vivido algo desse tipo, feito isso, a mesma médium recebeu a criança conhecida por nós como Mariazinha, para exercer sua função: purificar a energia do médium e do local, faz isso sempre causando risadas a todos que estão a seu redor.

Grato,

Ricardo Luan

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Debates

marketing-debate

Saudações leitores!

Para quem não sabe, este blog teve seu início também em debates sobre espiritismo feito por e-mail entre os membros do Luz de Aruanda.

Agora, por iniciativa de Ricardo Luan, vamos realizar os debates através do blog.

Não deixem de comentar, opinar, expressar seu ponto de vista.

Vamos a pergunta sugerida por ele:

“Você acredita que Deus permite que aconteçam guerras, desastres, indiferenças entre os irmãos? Como você vê tais fatores?”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um perigo que ronda todos os médiuns

ego

Sempre que falamos de mediunidade, como estamos fazendo em nosso site, falamos dos tipos de mediunidade e de como ela se processa. Tratamos de sua definição e de suas particularidades dentro de nossa querida Umbanda. Entretanto é preciso fazer um alerta para a reflexão de todos os médiuns! Sempre ressalto e tento demonstrar que ser médium não é possuir um dom, ser especial, ser melhor que ninguém. Ser médium é possuir uma faculdade e ao mesmo tempo uma missão, e como toda missão, ela vem acompanhada de muita responsabilidade.

 

No entanto não podemos confundir essa nossa missão com um mediunismo missionário, ou seja, que somos enviados diretos dos Orixás, escolhidos. Estes tipos de médiuns são, obviamente, raros e a simples presença dessas pessoas nos inspira, nos emociona e nos transforma. Médiuns missionários são aqueles que estão moralmente muito mais equilibrados do que nós, possuem um amor verdadeiro e nato, possuem a verdadeira sabedoria.

Desta forma como entender a nós? Somos médiuns de expiação, médiuns que tiveram a graça de receber a faculdade da mediunidade para expurgar os karmas, uma oportunidade para acelerarmos nossos resgates, uma forma a mais para que possamos nos deparar com espíritos amigos ou com antigos desafetos e, juntos, buscarmos um caminho de luz e de paz. Somos assim pessoas normais, com um mesmo fim: a busca da verdadeira felicidade.

Assim por sermos espíritos endividados, por não sermos criaturas “aladas”, especiais, devemos cuidar muito de nosso desenvolvimento moral. Pois só com muito suor e força de vontade que um dia nos tornaremos médiuns missionários, e assim seremos médiuns melhores, e com certeza mais capazes de fazermos valer a vontade dos Orixás. Por sermos assim tão normais, é que muitos médiuns se perdem no caminho, começam a vender suas faculdades, percebem que podem manipular as energias, conseguem magnetizar pessoas e objetos e essa sensação de poder faz com que o orgulho cubra os olhos da carne e da alma.

Não são poucas as histórias de médiuns envaidecidos e que acreditam ser super-homens, e assim estarem acima do bem e do mal e por isso poderem fazer uso de suas faculdades da forma que melhor lhe convierem. Não são poucas as histórias de umbandistas, de pais e mães-de-santo, e outros médiuns de outras religiões, que acabaram perdidos. Tudo porque não conseguiram ter a humildade necessária para a tarefa mediúnica e, assim, caíram no caminho do orgulho.

Diante disto, nossa tarefa emergencial, urgente mesmo, é zelarmos para que possamos controlar e lutar incessantemente contra o nosso orgulho. Uma tarefa difícil, mas possível. E para isso poderemos contar com nossos queridos guias espirituais, basta realmente encararmos nosso orgulho e pedirmos para que ele seja derrotado pela verdadeira e nobre humildade.

O médium orgulhoso acredita que pode mais e melhor que o seu irmão de gira. Acredita sempre que tem razão, que os outros médiuns têm muito o que aprender com ele. Os ensinamentos dos outros sempre estão equivocados, pois não é o mesmo do que o dele, assim como ele é sempre o certo não consegue mais absorver ou reciclar seus conhecimentos. Por isso o médium nesta fase escuta muito pouco, e sempre quer falar muito. Escutar não é necessário, pois ele já sabe. Não permite que a entidade lhe fale, e lhe mostre como fazer, pois sua mente embriagada do orgulho acha que já conhece o caminho. Quando não lhe é dado toda a atenção se zanga, e tem certeza que se trata de uma perseguição, ou então deve ser ciúmes de suas qualidades.

É típico desses médiuns aprenderem receitas, lerem e decorarem pontos riscados, banhos e “ebós para todos os fins” e passam a “receitar” estas simpatias em todo o lugar que andam. Este é um caso mais avançado do orgulho que extrapola as correntes de uma gira.

Diante deste quadro o médium vai se afastando de seus guias, deixando de escutar os verdadeiros emissários dos Orixás, e permite que espíritos menos evoluídos deixem se passar por mensageiros. A mistificação será uma questão de tempo.
Não conheço ninguém que não deva cuidar de sua mente para que não seja corrompido pelo orgulho. Esse mal assombra a todos, mas quem conseguir vencê-lo dará passos decisivos rumo a sua iluminação.

Por isso peço que os Orixás enviem seus emissários e mensageiros para nos proteger e iluminar quanto a este mal que nós mesmos criamos e cultivamos que se chama orgulho. Em especial que os Pretos-Velhos possam nos mostrar com seu exemplo, suas energias e sua sempre simples e profunda conversa, o caminho para a humildade.

P.S. Se você leu este texto e o tempo todo pensou em outra pessoa que não você mesma, leia de novo, pois com certeza este texto serve para você. Julgar os outros acreditar que este ou aquele é um médium orgulhoso, é uma clara demonstração do orgulho, pois acha que é capaz de julgar o seu semelhante. Este também é um alerta, cuida de julgar os seus atos, e para os atos dos outros a única coisa que você pode fazer é rezar para que os Orixás os iluminem, e que você agindo de forma humilde seja um exemplo em seu meio

Enviado por Jaqueline Caldart

TEXTO RETIRADO DE: http://www.paitobias.com/modules.php?name=News&file=article&sid=56

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Resumo da reunião de 24 de outubro de 2009

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre os trabalhos de 24/10/09

encontro

Demos término aos trabalhos do dia com a presença da entidade Mercedes, que se apresentou bem melhor em relaçã ao encontro passado e teve o encaminhamento necessário.

Tivemos atendimento de quatro casos distintos, no quais as entidades já começaram os trabalhos necessários.

No desenvolvimento mediúnico, nossos médiuns tiveram a satisfação da presença de Cabocla Jurema para auxiliá-los.

O término da aula foi com muita alegria e satisfação, por sentirmos que estamos ligados a Deus pelos nossos pensamentos, atitudes e nossos amigos espirituais.

Que Deus abençoe a ttodos, como vem nos abençoando. É o desejo do Luz de Aruanda!

Prece

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre a aula de 24/10/09

prece

É um dos modos de nos comunicarmos com o plano espiritual superior, para: pedir; agradecer e; louvar.

* Eficácia *

Há quem diga que não vê necessidade da oração, pois Deus tudo vê e tudo sabe, além do Universo se encadeiar por leis divinas e eternas, que nossas orações não podem mudar. Realmente Deus tudo sabe e não precisa de nossas orações, mas Ele é nosso amigo e ouve os nossos desabafos e intimidades, sem termos medo de sermos atraiçoados. Quanto as Leis, graças a Deus que elas existem e não podem ser desfeitas pelo capricho de qualquer um. Se fosse só pedir para acontecer, teríamos o caos no Universo, com tantos pedidos infantis, mesquinhos, perversos e injustos.

A prece não muda nenhuma das Leis divinas, mas a aciona em nosso favor. Quando oramos usamos a capacidade de agir e pensar. Se tivermos resultado é porque o que pedimos era possível, só faltava mover nossas forçs nesse sentido, o que fizemos com a oração.

* Mecanismos e efeitos *

Ao orar um prece sincera e verdadeira:

- nos despojamos, emitindo o pensamento aliado ao sentimento;

- as irradiações do nosso pensamento e sentimento se propaga pelo fluido universal, atingindo seres (encarnados/desencarnados) ou planos de energia formando-se uma corrente fluidica.

Como resultado da oração, temos vários efeitos sempre benéficos:

- o exame melhor, e de um ponto de vista superior do nosso problema, conseguimos ver novos caminhos e encontrar solução para ele ou motivos para aceitá-lo ou suportá-lo;

- sentir e captar pensamentos reconfortantes, fortalecedores;

- elevar nossa vibração, atraindo bons espíritos que podem nos ajudar de todas as maneiras possíveis, até intervindo na solução do problema, se assim as leis divinas permitirem.

Por isso, o que antes de orarmos parecia sem solução ou insuportável, depois da oração encontramos solução ou pelo menos ficamos mais esclarecidos ou mais fortalecidos para enfrentar e vencer.

* Prece intercessória *

Todos os benefícios que a oração nos traz, podemos proporcionar para outras pessoas quando oramos por elas, estando encarnado ou não. Os espíritos sofredores quando lembrados em oração se sentem menos abandonados e infelizes. A oração alivia o seu sofrimento e orienta para o arrependimento e a recupoeração espiritual.

* Como orar *

Não há postura nem fórmulas especiais para orar, pois ela é uma ação espiritual. Basta abrir seu coração e sua alma. Temos que fazê-la com humildade (reconhecer nossa necessidade e estarmos receptivos).

Sem ressentimentos, não podemos entrar em clima de mágoas ou desejos de vingança, quer sejam nossos para com os outros ou dos outros para conosco.

* Atendimento *

Além das condições que já vimos, a prece deve ser um pedido justo, possível, benéfico, oportuno, feito com perseverança. Normalmente variamos nossas orações, desistindo de um pedido e começando outro. Para obter algum resultado é preciso uma certa energia (para vencer a inércia ds criaturas) e uma certa insistência, uma vez que o assunto pode requerer tempo para ser solucionado.

* Merecimento *

Este é o outro ponto que será avaliado pelo plano espiritual, quanto aos nossos pedidos.

* Conclusão *

Quem não provou a ação da prece, não sabe a força que ela possui. Quem não a utilizou no momento de dor e desespero, ignora seu conforto. Quem não a usa diariamente, perde a oportunidade de se ligar aos planos superiores do espírito, onde todos os bons sentimentos aguardam.

Agora, quem cumpre seus deveres, está orando. Quem trabalha alegre para si e os outros, está orando. Quem procura entender a vida e os seres, para agir corretamente, está orando. Quem se esforça por amar e servir, está orando.

Porque orar não é apenas dizer palavras ou formular pensamentos. Orar é ligar-se por uma atitude pura e ativa ao pensamento e à energia divina que penetram todo o Universo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mediunidade

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre a aula de 24/10/09

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É a faculdade ou aptidão especial que todos nós possuímos, uns mais, outros menos desenvolvidos e que permite a ligação do plano físico e espiritual.

* Objetivos *

A finalidade é proporcionar a evolução espiritual da humanidade e do planeta, além de: ter correta visão da espiritualidade; esclarecer (encarnados e desencarnados) os que estão em rebeldia espiritual; aguçar o esforço moral e intelectual; manter a ordem e o equilíbrio; estimular a humildade, paciência, preserverança e resiginação e; fortalecer os laços fraternos entre os habitantes das duas esferas.

* Natureza *

A mediunidade pode ser natural ou de prova.

Natural é uma conquyista individual e corresponde a méritos conquistados através da evolução espiritual e moral. A mediunidade natural não é condição ideal a ser alcançada, não é privilégio de alguns mas patrimônio de todos quando já tiverem atingido os mais altos degraus da evolução. Muitos consideram a intuição a forma mais perfeita de mediunidade natural, pois nçao necessita da prática dos trabalhos. Segundo André Luiz, “mediunidade não é disposição da carne transitória e sim expressão do espírito imortal.”

De prova é uma tarefa para reajuste. É uma permissão temporária da faculdade para alguns, a pedido de espíritos superiores e/ou amigos ou ainda pelo próprio indivíduo, para que com seu uso possa resgatar dívidas passadas e evoluir. Esse tipo de mediunidade é a que predomina em nosso plano, dada as condições evolutivas que aqui existem.

* Médiuns *

São pessoas com faculdades especiais que servem de intermediários entre o plano físico e espiritual. Todos somos médiuns, temos dentro de nós todas as condições para este intercâmbio. Temos apenas que esperar o momento certo para despertar essa faculdade, pois todos estamos nos preparando para a mediunidade natural. Não podemos esquecer da importância do bom senso e da busca de aprimoramento dos sentimentos e das virtudes que por sua vez proporcionam equilíbrio das vibrações.

* Formas *

Consciente – o espírito aproxima-se do médium e transmite sua mensagem por pensamento. O médium ouve e transmite com suas próprias palavras usando maior ou menor fidelidade, segundo suas limitações. Nesta mediunidade não há contato perispiritual. Podem ser taxadas de mistificações por leigos, pois o médium emprega seu estilo próprio.

Semi Consciente – o espírito entra em contato com o médium através do perispírito, sem que o mesmo se afaste do corpo. Desta forma o médium não perde a consciência e sabe o que acontece a sua volta.

Incosciente – o perispírito se afasta do corpo físico temporariamente, ficando este em maior ou menor disposição e controle do espírito comunicante. O médium tem que ser consciente de que é dono do seu corpo e percebendo qualquer coisa errada por parte do comunicante, deve intervir. Para isso é essenial que o médium se eduque, intelectualize, aprendendo os fatores que envolvem as manifestações espirituais.

Devido a condição de evolução predominante de nosso planeta, podemos classificar os bons médiuns como raros, os médios comuns e como maioria, os mediocres.

* Normas *

Para que os trabalhos alcancem seus objetivos, precisam de ordem e disciplina, para que isto aconteça devemos estar semrpe alertas e vigilantes, procurar aprender com os trabalhos, não sendo apenas curiosos, precisamos de concentração, silêncio, harmonia e equilíbrio.

* Sono e sonho *

Sono é o repouso do corpo físico. Neste momento a alma fica parcialmente liberta, ligada ao corpo físico pelo cordão prateado. É uma forma de morte, aparente e incompleta, abrindo portas para o sonho, estas mais ou menos amplas, dependendo da condição espiritual de cada um, pois o sonho é a emancipação da alama, e neste momento fica ligado as faixas vibratórias com que sintoniza.

Por isso dizemos que o sono é um fenômeno físico que repõe energias, enquanto o sonho é um fenômeno espiritual. Com isso vemos que passamos grande parte de nossas vidas em atividade, mesmo durante o sono. Sendo assim, quando nos deitamos devemos pedir ao Pai permissão de usarmos as horas de nosso sono para nossa evolução, seja aprendendo, trabalhando na prática do amor ao próximo.

“O capítulo dos sonhos é da maior importância na vida do homem. Levando-se em consideração que um terço da vida física é dedicada ao sono, imenso patrimônio logrará quem converter esse tempo, ou parte dele, no investimento do progresso, em favor da libertação que lhe credenciará para uma existência plena, um futuro ditoso. Dorme-se portanto como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da vida moral e espiritual.” (Espírito Manoel P. de Miranda, através do médium Divaldo Pereira Franco)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Radiações ou vibrações

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre a aula de 24/10/09

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É o ato de emitir e direcionar energias através do pensamento e do sentimento. Assim podemos influir sobre as pessoas e ambientes, beneficiando-os. Com isso também nos beneficiamos, por que quem abre o pensamento e o coração para doar, imediatamente renova o seu próprio ser e se torna canal e zona atrativa para forças boas. “É dando que se recebe.”

* Sua eficiência e alcance *

A eficiência depende da capacidade de emanar e sentir, bem como a vontade de emitir energias e dirigir o pensamento. O alcance depende da nossa vontade e perseverança. De início, só conseguimos emitir radiação ao nosso redor, mas exercitando podemos atingir distâncias maiores.

* Como fazer? *

Primeiro, se desligue do ambiente externo, concentre-se, volte sua mente para o mundo íntimo e fixe o pensamento num ponto superior de interesse. Concentrado, procure emitir bons pensamentos e sentimentos, em favor da pessoa ou lugar a ser beneficiado.

* Coletivas *

São de natureza mais forte, por serem feitas por grupos de pessoas, e representam a soma das energias de todos os presentes. Isto é, se todos vibrarem para o mesmo fim. Assim, os bons espíritos terão condições de trabalhar esses fluidos e redistribuir entre os presentes e outros – encarnados ou desencarnados. Dessa forma, cada um dará o que pode e refceberão o que necessitam.

* Como direcionar *

É necessário que alguém conduza, com a palavra, o pensamento e o sentimento de todos, a fim de se unirem e agirem a um só tempo para o mesmo fim.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ação dos espíritos sobre os fluidos

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre a aula de 24/10/09

 passe

Os espíritos vivem numa atmosfera fluidica, retirando o que lhes for necessário e agido sobre os fluídos do seu ambiente do seu ambiente, desta forma eles influem sobre si mesmos, sobre os outros espíritos, o mundo fluidico e sobre o mundo material.

O fluido é a gande oficina ou laboratório da vida espiritual. É com a sua vontade e seu pensamento que age sobre os fluidos, ajuntado-os da forma, aparência, cor e pode até mudar suas propriedades. Esta ação pode ser inconsciente porque basta pensar e sentir. Mas também pode ser consciente, sabendo como realiza e o que vai conseguir.

* Qualidade dos fluidos *

Os fluidos são neutros. É o tipo de sentimento e pensamento que o caracteriza (bom ou mal). Fluidos iguais de combinam, os contrários se repelem. Eles se reforçam em sua qualidade pela reiteração do impulso que recebe do espírito. Essas condições fluidicas podem ser mudadas pelo p´roprio espírito ou por ação de outros espíritos.

* Efeitos do perispírito no corpo *

O perispirito também sendo fluido absorve com facilidade os fluidos externos agem sobre ele conforme a sua qualidade. Quando o espírito está encarnado, o perispírito irá reagir sobre o organismo físico, pois está em contato direto com ele.

Se for bons fluidos, a sensação será agradável. Se for mals fluídos, a sensação será de desconforto. Sendo intensa e insistente, a ação dos mals fluídos acarretará em uma deseordem física, enquanto bons fluidos podem curar.

* Aura *

Estando encarnado ou não, os nossos pensamentos ou sentimentos influem sobre os fluidos do perispirito e lhe dá características próprias. E semrpe emana esses fluidos, que envolvem e acompanham em todos os movimentos. É a sua aura, sua “atmosfera individual”.

Na aura do encarnado, a irradiação dos campos energéticos que saem do perispírito envolve-se com as irradiações das células do corpo. No desencarnado, a aura é resultado apenas das emanações perispirituais. Confome o tipo fluidico, as auras se repelem ou se harmonizam.

* Sintonia e brecha *

Nós estabelecemos uma sintonia ou um ajuste de comprimento de onda vibratória com os que pensam ou sentem de forma semelhante a nós.

Quando temos maus pensamentos e sentimentos, dizemos que estamos dando uma “brecha” aos espíritos inferiores. A vigilância e a oração corrige e previne a influência negativa de outros sobre nós ou de nós sobre outrem.

* Passe *

É a doação voluntária e deliberada de fluidos bons, de uma pessoa para outra. Seu efeito é:

- bom, quando o paciente quer e assimila bem os fluidos transitórios, por isso a nessecidade de preparo prévio da mente, da fé, da oração, para receber bem o passe;

- duradouro, quando o paciente mantém sua melhora pelo passe (pela boa conduta, pensamento e sentimento).

Não é correto ficarmos recebendo passes de irmãos de boa vontade e gastar essas forças sem responsabilidade, sem ao menos nos esforçarmos para manter o equilíbrio moral e físico.

Se a pessoa não mudar seu modo de agir, voltará a sofrer desgaste fluidico e desequilíbrio espiritual. “Não peques mais, para que não te suceda algo pior”. (10 4:14)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sobre os fluidos

Texto feito por Elaine C. A. Takacs sobre a aula de 24/10/09

fluídos

Na nossa ciência, nos termos da química são designados como liquidos e gases.

No espiritismo se dá uma designição mais ampla, ou seja, são vários tipos de matérias mais rarefeitas que um gás, que chamamos de Fluido Cósmico Universal ou Matéria Cósmica, sendo esta a substância primária, assim através de suas modificações e transformações surgem todos os corpos existentes no Universo. Podem se dividir em não tangíveis – luz, eletricidade – e tangíveis – o que podemos tocar.

Todos os fluidos vivem em constante movimentação, mas para agirem a favor ou contra qualquer coisa necessitam de inteligência, ou seja, alguém que as manipulem. Tudo que existe no Universo está mergulhado no Fluido Cósmico Universal.

* Qualidade dos fluidos *

O nosso pensamento manipula os fluidos que estão a nossa volta, podendo atraí-los ou rejeitá-los e ito é feito de maneira consciente ou inconsciente. Dependendo da evolução que determinado ser se encontra, de modo geral essa manipulação é de modo incosciente.

Se tivermos bons pensamentos e sentimentos atrairemos bons fluidos, caso contrário, maus fluidos.

* Ação dos fluidos *

Sofremos constantemente ação dos fluidos terrestres e dos fluidos etéricos (que emanam do Alto). Os que veêm do Alto chegam a Terra nos trazendo bem estar, calma, saúde, coragem, alegria, resiginação etc.,  porém são poucos os que se beneficiam. Para isso, devemos manter bons pensamentos, atos e palavras.

* Manipulação dos fluidos *

Passe – É uma doação de energias com o objetivo de reequilibrá-las dando ao assistido um equilíbrio psiquico e/ou físico. Para que haja sucesso é necessário que o passista tenha consciência da necessidade de doar amor. Assim consegue emanar fluidosd aos pontos em desequilibrio do assistido.

O passe não é de uso exclusivo dos espíritas, ele é aceito em outras doutrinas e em meios científicos.

No século XVIII o médico Mesmer estudou e adotou o magnetismo curativo. Deixou registrado em seus anos de trabalho, a possibilidade de cura pela imposição das mãos. Chamou de magnetismo animal os fluidos que desprendiam das mão.

Água – São poucos os que conhecem as características da água no contexto espiritual. Na Terra ela se manifesta pesada, mas conforme nossas vibrações vão evoluindo, ela vai se transformando mais fluidica.

Segundo André Luiz, a água “é veículo dos mais poderosos para fluidos de qualquer natureza, podendo ser empregada sobretudo como alimento e remédio”

A água contém elementos específicos que a faz absorver expressões mentais de encarnados e desencarnados, sendo assim “má em mãos perversas, e útil nas generosas” (André Luiz)

Outros – Os fluídos etéricos podem ser manipulados das mais diversas formas, causando espanto aos menos esclarecidos. Pessoas com a psique avançada conseguem manipular fluidos para mover objetos, por exemplo.

Os que já adquiriram conhecimento a respeito do uso dos fluidos (ou seja, conhecimento espiritual mais elevado), pode utiliza-lo para o bem ou o mal (dependendo da índole), obtendo sucesso para ambos os casos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mediunidade

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A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.

À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.

Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.

Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.

Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.

Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono _ insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais _ sombras e vultos, vozes e toques _ que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos _ encarnado e desencarnado _ se viram envolvidos.

Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.

Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.

Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.

Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.

Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.

O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.

Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.

A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.

A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.

Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos _ o físico e o espiritual _ proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.

Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.

A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.

É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.

Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.

Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiormente no rumo do Bem e de Deus.

Manoel P. de Miranda

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 10 de julho de 2000, em Paramirim, Bahia).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Umbandista verdadeiro e o de fim de semana

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Dentro dos milhões de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, afim de cumprir, por mais uma vez sua missão.

Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: O Umbandista Verdadeiro e O Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra, as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.

Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:

O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.

O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.

O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.

O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”.

E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?

Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.

Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.

Ainda há tempo! Avante filhos de fé!

Texto enviado por Jakeline Caldart

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Proteção espiritual

Anjo_Guardiao

Kardec tem esta consoladora mensagem no Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. 28 - 11): Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida...

Muita gente, que se vê atormentada sem saber como resolver seus problemas pessoais, acredita-se, até, esquecida por Deus. Estaria como que entregue ao seu próprio destino sem ter para quem apelar.
Nada, porém, mais falso. Ninguém está abandonado por Deus. A criatura pode esquecer-se do Pai mas o Criador nunca se esquece do filho. Tudo faz o Senhor para que todos os seus filhos sejam felizes. Naturalmente não queremos dizer com isto que não vamos sofrer as conseqüências desastrosas dos nossos pensamentos menos dignos, das nossas palavras levianas ou ferinas, das nossas ações menos cristãs.

O Pai é Bom, mas por ser Bom não deixa de ser Justo! Suas leis não dão sempre de acordo com as nossas obras!
Todavia, tendo Deus em vista o progresso de todos os Espíritos, sempre permite se aproximem de cada um de nós os amigos espirituais dando-nos renovadas forças para enfrentarmos as dificuldades da vida terrena. São espíritos benevolentes que já passaram em suas pretéritas encarnações pelas mesmas experiências que atualmente estão em nossos caminhos. Por isto, eles compreendem as nossas situações, relevam nossas fraquezas, entendem nossos anseios, colaboram na medida do possível para a nossa redenção.

Verdades tão simples e tão consoladoras como estas, trazidas a todos pela Doutrina Espírita, com alegria nós a difundimos aos quatro ventos no firme propósito de socorrer as criaturas aflitas.
Quantos irmãozinhos nossos, assoberbados de dificuldades financeiras, angustiados por problemas domésticos, possuidores de moléstias dolorosas - não apelam para o suicídio? Como se a morte provocada do corpo pudesse resolver os seus problemas angustiantes...

A nossa única segurança em um mundo tão inseguro - é aquela que nos vem do Alto!... é a proteção que nos dispensa os amigos do plano invisível. Ao invés do desespero que nada soluciona, agravando terrivelmente os nossos estados espirituais - recorramos a este auxílio de Deus!... através de uma prece brotada do fundo do coração sincero, ponhamo-nos em contato com os companheiros do Além!... Eles nos dão luz para nossas mentes... Trarão paz para os nossos corações!... E haveremos de ter forças, bastantes para lutar com Jesus e para Jesus na grandiosa obra pacífica, mas dinâmica, amorosa, mas urgente de construção de um mundo melhor!

Autor: Celso Martins

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Antes de ser é preciso estar!

Harmen_Steenwyck,_An_Allegory_of_the_Vanities_of_Human_Life(1640)

Antes de ser filho do terreiro é necessário àquele que simpatiza com a Casa adentrar ao templo dos Sagrados Orixás com o propósito de conhecer a dinâmica e forma de trabalho da Casa que está a serviço da Bandeira de Oxalá participando atentamente do público que se chama assistência;

Antes de querer ser médium do terreiro é de fundamental importância perguntar a si próprio o que cada qual carrega em seu íntimo no que concerne a capacidade de renúncia para servir sem nunca cogitar da necessidade de ser servido e o porque não é servido;

Antes de querer fazer parte da corrente é primordial entender o que significa esse termo “corrente” que, ao contrário de aprisionar traz libertação para a alma que estiver cansada das muitas idas e vindas sem querer aproveitar a benção da reencarnação no resgate e queima de carma;

Antes de buscar desenvolver sua mediunidade no terreiro se faz imprescindível cada qual analisar como vai a sua educação doméstica;

Antes de se dizer filho do terreiro propagando aos quatros cantos essa condição, faça uma avaliação para verificar se o que você diz tem sintonia em como você age;

As aparências meus filhos são só aparências, portanto, não possuem consistência. Mas, apesar delas existirem esse Caboclo de Umbanda consegue ver transparentemente de forma clara, límpida e cristalina como vê nas águas de Mamãe Oxum a intenção de cada um.

Então meus filhos, se vocês buscaram o Luz de Aruanda estejam nele para somar esforços em expandir caridade e desmistificar a Umbanda no trabalho de Oxoce-Pery.

Mas, se porventura, vieram a Ele querendo ser estrelas preciso vos avisar que a vaidade não é boa companhia sendo a perdição e queda de muitos médiuns.

Esse Caboclo trabalha pela qualidade e qualidade está na essência. E essência na Umbanda de Pery é uma ponte entre estar e ser.

Saravá Oxoce!

Saravá Umbanda!

Caboclo Sete Flechas das Matas,

Em, 31 de julho de 2009

Médium Mãe Luzia Nascimento

Enviado por Jaqueline Caldart.

O que não é amor…

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Já se falou tanto em amor, amizade e paixão...
Que tal falarmos do que não é amor?
Se você precisa de alguém para ser feliz,
isso não é amor.
É CARÊNCIA.
Se você tem ciúme, insegurança
e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado,
mesmo sabendo que não é amado,
e ainda diz que confia nessa pessoa,
mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais,
isso não é amor.
É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.
Se você acredita que "ruim com ela(e), pior sem ela(e)",
e sua vida fica vazia sem essa pessoa;
não consegue se imaginar sozinho
e mantém um relacionamento que já acabou
só porque não tem vida própria
- existe em função do outro -
isso não é amor.
É DEPENDÊNCIA.
Se você acha que o ser amado lhe pertence;
sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo;
não lhe dá o direito de se expressar,
de ter escolhas, só para afirmar seu domínio,
isso não é amor.
É EGOÍSMO.
Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente;
prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa,
porém sente algum prazer em estar ao lado dela,
isso não é amor.
É AMIZADE.
Se vocês discutem por qualquer motivo;
morrem de ciúmes um do outro
e brigam por qualquer coisa;
nem sempre fazem os mesmos planos;
discordam em diversas situações;
não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares,
mas sexualmente combinam perfeitamente,
isso não é amor.
É DESEJO.
Se seu coração palpita mais forte;
o suor torna-se intenso;
sua temperatura sobe e desce vertiginosamente,
apenas em pensar na outra pessoa,
isso não é amor.
É PAIXÃO.
Agora, sabendo o que não é amor,
fica mais fácil analisar, verificar o que está acontecendo e
procurar resolver a situação.
Ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho
e desejo; que sinta o mesmo por você,
para que possam construir um relacionamento equilibrado
no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno amor.
Meu pai disse-me um dia:
"Filho... você terá três tipos de pessoa na sua vida:
- Um AMIGO,
aquela pessoa que você terá sempre em grande estima,
que você sabe que poderá contar sempre;
que bastará você insinuar que está precisando de ajuda
e a ajuda está sendo dada;
- Uma AMANTE,
aquela pessoa que faz o seu coração pulsar;
que fará com que você flutue
e nada importará quando vocês estiverem juntos;
- Uma PAIXÃO,
aquela pessoa que você amará,
desejará incondicionalmente,
às vezes nem lhe importando se ela lhe quer ou não,
e talvez ela nem fique sabendo disso.
Mas, se você conseguir reunir essas três pessoas numa só
- pode ter certeza meu filho:
- Você encontrou a felicidade."

Texto de Augusto Schimanski. Enviado por Rita Bonano.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fechando ciclos

barboleta

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capí­tulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que  já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro paí­s? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida,  serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão
encerrando capí­tulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visí­vel é uma manifestação do mundo invisí­vel, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto as vezes ganhamos, e as vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que  reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que  entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando,  e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituí­vel, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil,  mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente  aquilo já não se encaixa  mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era,  e se transforme  em quem é.

Texto enviado por Rita Bonano. Participe você também!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Resumo do último encontro

penhasco

Saudações irmãos!

Em nosso último encontro, realizado dia 08 de agosto, tratamos da evolução espiritual e dos mundos, conforme escala didática proposta por Kardec.

Aproveitamos um dia de sol, em uma reunião ao ar livre, rodeados de bons irmãos.

Após nossa parte prática com o desenvolvimento mediúnico regida por Mara e Elaine, tivemos a presença de nosso amigo Capa, que nos orientou e elucidou sobre um novo trabalho que teremos.

Contando com a presença da mais nova integrante, acabamos por perceber a gravidade da situação e o quanto esperam de nós para resolução deste quebra cabeças.

A confiança em nós depositada é muito grande. Pessoalmente, não deixarei que se arrependam de terem confiado tanto em mim. Acredito que o grupo todo também tem esse sentimento.

Nos preparemos, vigiemos, oremos. Estejamos pronto para o que for preciso.

Somos o Luz de Aruanda! E nada nos detém…

Vinicius A. Takacs

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aconteceu na Casa Espírita

aconteceu na casa espírita

Fazer parte de um grupo espírita não é algo tão simples assim. Requer dedicação, tempo, envolvimento, amor.

Não que isso signifique algo ruim, muito pelo contrário. Poder aprender e ensinar, realizar trabalhos que melhorarão vidas, tudo isso é imensuravelmente gratificante.

Pessoas que realmetne fazem parte de um grupo espírita devem estar sempre levando consigo a máxima “Orai e vigiai”.

O livro que disponibilizo a vocês dessa vez retrata bem o que pode, e geralmente acontece, dentro de um grupo como o nosso. De leitura rápida, fácil e acolhedora, acredito que essa obra deva ser lida por todos os integrantes, para obtermos mais exemplos e esclarecimentos.

Para baixar o livro em PDF, basta clicar no link abaixo:

Aconteceu na Casa Espírita

Não deixem de comentar posteriormente!

Boa leitura!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Apport e Endopport

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Irmãos,

O texto apresentado abaixo foi retirado da Revista Cristã de Espiritismo edição #58, enviada por e-mail por Régis Ferreira e Jaqueline Caldart.

O texto apresenta um conteúdo de imprescindível leitura para todos nós!

Vinicius A. Takacs

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Apesar da poucas e insuficientes pesquisas que temos, relatos
de casos indicam que estes fenômenos podem ocorrer
em momentos de cura ou obsessão espiritual

Antes de mais nada, já que vamos utilizar termos estrangeiros de origem francesa, vamos esclarecer o que eles significam. Segundo o dicionário Larousse, a palavra apport vem do infinitivo do verbo apporter, que significa "trazer", enquanto que endopport quer dizer "trazer para dentro".

Mas, afinal de contas, o que vem a ser exatamente apport e endopport? De acordo com estudiosos, são classificados na parapsicologia como fenômenos Psi-Kapa. Na doutrina espírita são considerados fenômenos de efeitos físicos.

O apport é o fenômeno de introdução de objetos em locais ou móveis fechados. Por exemplo: uma flor, uma cadeira, uma pedra etc., são transportadas para uma sala totalmente fechada e sem nenhuma abertura por onde esses objetos possam passar. William Crookes, cientista e estudioso da doutrina, que, a princípio, não acreditava nessa possibilidade, desafiou os espíritos a fazerem uma coisa muito mais simples: baixar o prato de uma balança lacrada de laboratório. Porém, ao prosseguir em suas pesquisas, Crookes viu e constatou a veracidade do fenômeno com objetos maiores e, muitas vezes, bastante pesados, conforme relata em seu livro Fatos Espíritas.

No entanto, nas atuais pesquisas da parapsicologia, esses fenômenos, considerados como de ação direta da mente sobre a matéria foram e continuam sendo produzidos. Até mesmo corpos humanos podem ser transportados de um local para outro sem que se perceba por onde passaram.

Mas por que fenômenos como esse acontecem e com que objetivo? Os espíritos pertubadores se valem desse fenômeno para assustar ou amedrontar suas vítimas. O prof. Friedrich Zollner, em seu livro Física Transcendental, relatou suas experiências com esses fenômenos na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Pesquisadores da Universidade de Kirov, na Rússia, constataram e explicaram a mecânica desses fenômenos como sendo produzidos por emissões de correntes energéticas do corpo bioplásmico (perispírito) do médium. Assim, apesar das críticas, está perfeitamente confirmada a existência do apport.

Quanto ao fenômeno de endopport, ele é um pouco mais complexo, pois se refere à introdução de objetos nos corpos humanos. Ainda não teve uma explicação científica suficientemente comprovada por experiências de laboratório. É considerado, na medicina psiquiátrica, como um simples ato de autoflagelação. Porém, os fatos observados ultimamente contrariam as interpretações superficiais e apressadas das correntes psicoterapêuticas. O endopport está intimamente ligado aos casos de vampirismo (obsessão) e os observadores espíritas o consideram um fenômeno bifronte, ou seja, pode ser autoflagelação em alguns casos e de efeitos físicos em outros. E mesmo nos casos de possível autoflagelação, é admissível a interferência do obsessor em suas manifestações.

Por outro lado, há uma evidente e íntima correlação dos casos de endopport com os fenômenos de cura paranormal e operação mediúnica. Os casos de autoflagelação decorrentes de distúrbios psíquicos da vítima implicariam a ação consciente desta, introduzindo ela mesma os objetos em seu corpo. Favorece essa interpretação o fato de objetos como agulhas, pequenos fios de arame, pequenos estiletes de madeira ou de metal geralmente serem facilmente introduzidos no corpo, sempre com uma disposição que favorece a operação pela própria vítima ou quase sempre em partes do corpo que não oferecem possibilidades de prejuízos, como mutilações, deformações ou morte do paciente. Todavia, os cuidados também podem ser tomados pelos vampiros flagelados, que não pretendem tirar a vida da vítima, mas simplesmente torturá-la.

Nos casos de operações como as ocorridas anos atrás com a médium Bernarda Torrúbio, em Garça (SP), observadas por médicos de Marília (SP), ou as ocorridas com José Arigó, em Congonhas do Campo (MG), vistas por grande número de cirurgiões do Rio de Janeiro, São Paulo e do exterior (como a equipe de cientistas norte-americanos que pesquisou as faculdades do médium e as comprovou), verificaram-se transposições do operado para o médium. Este vomitava os resíduos da intervenção cirúrgica invisível no corpo do paciente, constatando-se posteriormente a eficácia da operação. Os interessados sobre o assunto podem consultar o livro Arigó: Vida, Mediunidade e Martírio, do prof. José Herculano Pires, que examina o caso em todos os aspectos, como o psicológico, o social, o psicopatológico e o mediúnico, além das implicações antropológicas e espirituais.

Para que se tenha um pouco mais de luz sobre o assunto, o prof. Herculano Pires afirma que a cirurgia "simpatética" de Arigó, bem como a da médium Bernarda Torrúbio, processava-se de maneira simples, através de incorporação mediúnica e imposição das mãos sem toque no paciente. Este sentia engulhos, dores leves e, quando supunha que ia vomitar, era o médium quem vomitava os resíduos da operação. Nesse processo, é evidente que havia uma transposição dos resíduos do organismo do paciente operado para o estômago do médium, que os expelia. A realidade desse fato nos leva a acreditar que, em cada operação, ocorre a evidência de uma dupla ação de endopport, tanto no paciente como no médium, confirmando a possibilidade da introdução de objetos no corpo físico por entidades vampirescas.

Endopport: um bem ou um mal?

Como vemos, o endopport é um tipo de fenômeno mediúnico que abre largas perspectivas no campo da cirurgia paranormal. Como todos os fenômenos mediúnicos, não serve apenas à ação obsessiva, mas também e sobretudo à cirurgia mediúnica. O desenvolvimento das pesquisas espíritas nesse campo poderá confirmar o que declarou o Dr. Sérgio Valle em uma entrevista que foi publicada pelo prof. José Herculano Pires, em seu livro sobre Arigó: "Ele emprega em seus trabalhos mediúnicos uma supermedicina". Cirurgião oftalmologista de renome, com teses científicas publicadas aqui e no exterior, especialista em hipnotismo e suas aplicações clínicas, o Dr. Sérgio Valle (já desencarnado), que estudou o médium, nunca aceitou as acusações de que Arigó empregava a hipnose para anestesiar os pacientes, provando tecnicamente a impossibilidade dessa prática por um médium rústico e absolutamente leigo no assunto. Ele afirmava que a anestesia e a assepsia usadas pelo médium eram de origem puramente espiritual.

As ocorrências de fenômeno de endopport são tão raras que, em geral, não aparecem nos livros de estudos mediúnicos. Entretanto, tivemos algumas ocorrências anos atrás que causaram espanto no próprio meio espírita. A persistência desses fenômenos e sua aparente resistência às práticas espíritas de combate ao vampirismo chegaram a amedrontar muitas pessoas. Existem casos que foram tratados durante 10, 15 e até mais anos sem que se tenha obtido qualquer solução. As vítimas são consideradas autoflagelantes e o caso interessa pouco aos clínicos, que se cansam de tratá-las sem resultados. No entanto, os pesquisadores espíritas descobriram que se trata de um vampirismo altamente agressivo e, assim, desenvolveram uma técnica mediúnica de doutrinação complementada por passes e estímulos às vítimas, para reagirem com compreensão às agressões e aos agressores.

A evangelização é parte fundamental da terapêutica, pois tudo indica que a agressão decorre de conseqüências do passado, de vidas anteriores, quando pessoas hoje atingidas praticaram atrocidades contra os espíritos que desejam se vingar no presente. Como nos ensinou Allan Kardec, "o provérbio popular segundo o qual morto o cão, morta a raiva, não se aplica aos homens". As vítimas de violência e assassinatos não morrem, pois sobrevivem à destruição do corpo carnal e geralmente guardam seus ressentimentos, procurando se vingar assim que possível.

As dificuldades de solução do problema decorrem, muitas vezes, devido a uma mentalidade de tendência masoquista, semeada na Terra por milênios de interpretações religiosas convencionais que dominam a maioria das criaturas. Dentro desta visão, os carrascos do passado desejariam se submeter ao flagelo para aliviarem suas consciências. Reencarnam com essa intenção e, por isso, resignam-se a passar pelos sofrimentos do resgate de suas faltas. Em geral, mostram-se conformados e sofrem pacientemente o revide que vem de longe, de outras vidas. Os problemas de consciência são muito mais agudos no mundo espiritual e, para se livrarem deles, estão dispostos a todos os sacrifícios na atual encarnação.

Precisamos lembrar que não estamos na Terra para gozar ou sofrer, mas para enfrentarmos as necessidades de nossa evolução. Ela não nos leva para o servilismo degradante, mas para a consciência de nosso destino superior, como criaturas espirituais que somos. Se, em uma sessão de desobsessão, o doutrinador conseguir dar a esses seres amedrontados uma visão mais racional da evolução espiritual, conseguir-se-á despertar neles a fé nos objetivos maiores de Deus, gerando a esperança e fortificando os espíritos.

O Espiritismo reúne em seus princípios a Ciência, a Filosofia e a Religião, aprofundando nossa visão da realidade. Não somos condenados, somos criaturas livres e temos que nos aprimorar para assumirmos toda a liberdade de seres conscientes de nosso destino superior. Se estamos em processos dolorosos provenientes de erros cometidos em vidas anteriores, dispomos também da vida presente e das vidas futuras para corrigirmos nossos erros. Deus não quer nosso sofrimento, mas nossa libertação. Foi isso que Jesus quis passar quando disse: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará".

Portanto, a utilização dos fenômenos de endopport no vampirismo é proveniente de nossa arrogância, que nos levou a uma situação humilhante. Entretanto, se soubermos usar isto para desenvolvermos a humildade, veremos que as entidades obsessoras começarão a aprender, com nosso exemplo corajoso, a vencer as dificuldades a que também estão expostas. Nossa cura não pode ser obtida pela negação de nossas potencialidades divinas, mas pelo desenvolvimento delas em nós. Temos que analisar nossa condição atual e pesar prós e contras de nosso comportamento, procurando modificá-lo e reajustá-lo aos nossos verdadeiros interesses.

A obsessão é uma forma de escravização. Escravizamo-nos aos outros por preguiça ou indolência e os outros se escravizam a nós pelos mesmos motivos. Se resolvermos ser livres, vamos descobrir que podemos fazer e desfazer as coisas por nós mesmos, não precisaremos sugar dos outros o que temos em nós. Os vampiros (obsessores) sugam o mundo porque este é feito por nós, à nossa imagem e semelhança. Assim, se mudarmos nossa maneira de encarar o mundo, ele também se modificará.

Casos de endopport

O fenômeno do endopport é conseqüência das inúmeras e incessantes opressões que exercemos sobre os outros e vice-versa. Para ilustrar o que dizemos, vamos dar alguns exemplos.

O primeiro foi um caso ocorrido em Bauru (SP), com uma menina entre 15 e 16 anos de idade. Ela era vítima da introdução de botões comuns de vestuário nas regiões subcutâneas, nos braços, nas pernas e no corpo. Os botões eram introduzidos a qualquer momento, sem deixar cicatrizes na pele. O pai da menina era obrigado a levá-la para uma farmácia local ou consultórios médicos, onde era feita a incisão para extrair cada botão.

O segundo caso ocorreu também com uma menina da mesma idade da primeira, só que eram introduzidos agulhas e pedaços de arame na hipoderme da vítima. Às vezes, como ocorreu em São Paulo, quando a levaram para uma exibição na extinta TV Tupi, a introdução instantânea de espirais de arame se produzia, provocando dor, mas sem deixar sinais na epiderme. Para livrar a menina desse corpo estranho na sola do pé, que a impedia de andar, era preciso uma operação demorada. Um amigo, cirurgião-dentista em Jaboticabal (SP), onde ocorreu o fato, recorreu a um instituto de parapsicologia na capital paulista, mas este não teve condições de tratar o caso.

Com esta mesma menina, ocorriam também manifestações ígneas (capacidade para produzir fogo espontaneamente) que muito a atormentavam. Nas casas onde trabalhava como doméstica, acendiam-se labaredas inesperadamente, em lugares perigosos, queimando as roupas e outros objetos. Sempre acusada, acabava perdendo o emprego. Desesperada, suicidou-se. Os espíritos a acusavam de haver praticado magia negra no passado.

E não poderíamos deixar de citar aqui um impressionante caso de vampirismo. Em um determinado trabalho mediúnico, apareceu um jovem completamente obsediado e que simplesmente tinha uma entidade enraizada em seu estômago. Por esse motivo, os médicos encarnados nunca conseguiram curá-lo. Só que o enraizamento era tão intenso, antigo e profundo que foi preciso construir uma "prótese energética" para substituir temporariamente o estômago espiritual do paciente. Então, com recursos que desconhecemos, o órgão foi levado ao hospital, onde a entidade vampirizadora pôde ser removida. Os espíritos pediram ainda que o rapaz voltasse à noite, em espírito, para que fosse recolocado nele o órgão restaurado. Em menos de uma semana, acalmaram-se não apenas as dores, mas também outras perturbações do jovem.

Casos como os citados acima nos revelam a necessidade de se encarar a solução do problema do endopport de frente, sem preconceitos. É bastante angustiante a situação das vítimas, que, além de suas dores físicas, ainda têm de enfrentar suspeitas em seu próprio ambiente famíliar, de trabalho e no círculo de amizades, sem contar as condições psicológicas que certamente não são das melhores, necessitando de apoio nesse campo também.

Paralelamente, alguns sacerdotes procuraram e ainda procuram explicar tais fenômenos, em geral, sem conseguir convencer ninguém. As manifestações espíritas que acompanham essas ocorrências têm sido dadas por espíritos inferiores, que se referem apenas aos motivos cármicos, não fazendo referência ao mecanismo do endopport.

De acordo com pesquisas sobre apport realizadas pelo prof. Friedrich Zollner, na Universidade de Leipzig, existe a possibilidade de interpenetração de corpos estranhos em estruturas materiais fechadas. O fenômeno obsessivo de endopport possui conseqüências físicas materiais, mas sua natureza é moral e, portanto, uma questão de consciência. Nele estão envolvidos dois psiquismos em luta, duas consciências que precisam ser esclarecidas, sendo completamente inútil tentarmos resolver a questão por meios físicos.

Na verdade, temos realmente de recorrer aos processos espirituais da prece, do passe e da doutrinação. Essas são as únicas formas capazes de agir sobre entidades obsessoras e espíritos em geral, como Kardec ensinou, pois provêm da autoridade moral de criaturas esclarecidas. Só a autoridade moral de um espírito encarnado pode influir sobre o comportamento dos espíritos desencarnados. Assim sendo, os princípios doutrinários do Espiritismo nos obrigam a atender e socorrer o obsessor e sua "vítima", dissuadindo o primeiro de suas intenções vingativas e o segundo de sua atitude passiva e conformista.

As curas para casos de vampirismo existem, mas como diz André Luiz, "a graça do céu não desce a esmo, tem que ser merecida". E este merecimento é medido pelo esforço e dedicação desenvolvidos por aqueles que ainda estão ligados ao ódio e à vingança contra inimigos do passado. Com grande sabedoria e discernimento, Emmanuel explica que "no campo do espírito, as penas podem ser diminuídas e até extintas, desde que o aprendiz do evangelho esteja disputando o favor de servir ao próximo".

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Próxima encontro

encontro

Irmãos de luz e caminhada,

Nossa próxima reunião ocorrerá dia 08 de agosto próximo.

Para obter mais informações quanto ao local e horário, entre em contato.

Contamos com a presença de todos!

Muita Luz,

Vinicius A. Takacs

Considerações sobre “O Astro Intruso”

Ramatis 

Caros leitores,

Finalizei a leitura do livro O Astro Intruso, de Ramatis, disponibilizado neste blog (clique aqui) e depois de uma semana de maravilhosas férias, publico algumas considerações sobre o livro e algumas idéias que tive sobre seu conteúdo.

O livro aborda um tema já tratado, mas pouco divulgado, a transição de nosso planeta para uma nova fase, o que comumente se chama de Apocalipse. Ramatis explana que a Terra presenciará a passagem de outro astro, o chamado Astro Intruso, que levará consigo toda energia negativa com ele, causando enormes catástrofes em nosso planeta, o que o irá reconfigurá-lo. Tal astro serve como meio de transporte para espíritos que deverão se mudar para outros orbes, por não mais condizerem com as faixas vibratórias de nossos planeta azul. Da mesma forma, deixará outros espíritos aqui, provenientes de outros orbes ou até mesmo da própria Terra, que permanceram no Astro desde sua última passagem.

O autor faz questão de deixar claro que isso não muda a característica da Terra de ser um planeta de provas e expiações, afirmando que o planeta foi criado para este propósito. O que ocorre, entretanto, é um aprimoramento desta escola, de modo que as provas e expiações não cessam, apenas mudam suas características.

Para você que ainda não leu o livro, sugiro que leia antes de prosseguir neste texto, pois agora compartilharei algumas idéias que tive ao realizar a leitura, não mais me atendo a explanar os conceitos do livro. Minhas idéias não tem caráter científico e meu objetivo não é comprová-las cientificamente. Apenas teorizo sobre alguns assuntos me baseando nos dados colhidos no próprio livro. Com isso, espero instigar sua sede por conhecimento e talvez até iniciar um debate. Portanto, sinta-se a vontade para postar comentários.

Inicialmente, me ative a data deste acontecimento. Ramatis, em toda sua sabedoria, fornece dados esclarecedores, porém de uma maneira que não seja tão específica. Ele nos conta que o ciclo atual deste Astro Intruso é de 13.332 anos. Ou seja, a cada período desse, ele passa pela Terra novamente. Isso nos mostra, e é confirmado pelo autor, que existiram outras humanidades em nosso planeta, conforme temos relatos de Lemúria e Atlântida, por exemplo. Diz ainda que isso ocorre há muito tempo.

Cada fase dessa é regida por um “governante”. No caso dessa nossa fase, por Jesus Cristo. Em certo momento do texto, o autor coloca que nosso Mestre veio ao nosso planeta no décimo primeiro ciclo. Com isso é possível calcular: se Jesus encarnou na décima primeira etapa de um ciclo de 13.332 anos, nós, que estamos há dois mil anos do Cristo, estamos na décima terceira etapa, a última deste ciclo. Vejam:

01

02

03

04

05

06

10.000 AC

9.000 AC

8.000 AC

7.000 AC

6.000 AC

5.000 AC

07

08

09

10

11

12

13

4.000 AC

3.000 AC

2.000 AC

1.000 AC

Jesus Cristo

1.000 DC

Tempo
Presente

Nesta tabela, a primeira linha representa as etapas do ciclo de 13.332 anos, divididos em milênios. A segunda linha, o milênio correspondente em nossa contagem de tempo. Percebam que o início desta contagem se dá justamente no início dos primeiros indícios de atividade do Homo Sapiens no planeta, conforme pode ser verificado clicando em cada data. Existiam seres humanóides anteriores a estes, porém não exerciam uma função humana, sendo mais animalescos. Ainda mais, lembro do famoso Elo Perdido, o que realmente liga a linhagem humana aos macacos, nunca encontrado.

Portanto, se meus pensamentos estiverem corretos, a tal chegada do Astro Intruso poderá ocorrer entre o final deste milênio e o início dos anos 3.000. Pode parecer muito tempo, mas se levarmos em conta que o tempo é relativo entre encarnados e desencarnados, veremos que a maioria passa muito tempo na erraticidade, o que nos leva a concluir que seja uma de nossas últimas, senão nossa última encarnação neste ciclo.

Outra teoria que formulei foi sobre a existência de religões não adeptas a Jesus Cristo. Entendam que isso não é um fato, apenas pensamentos que compartilho com os leitores.

Se temos que cada ciclo humano é regido por um governante, como Jesus é deste, temos que outros ciclos são regidos por outros espíritos de luz.

Sendo assim, teorizo que religiões como o judaísmo, o hinduísmo e outras que não absorvem Jesus como seu Mestre podem ter origem a partir de povos remanescentes de outras humanidades ou ainda de grupos espirituais que “desembarcaram” do Astro Intruso, provenientes de outros orbes. Isso faz com que tenham primariamente sido fiéis a outros governantes, o que pode ocorrer no próximo ciclo com os remanescentes desta época que vivemos, se o que aponta muitas teorias e bibliografias de que o próximo ciclo ser regido por Saint German se concretizar.

É como se os espíritos mais antigos ainda estivessem presos de alguma forma a este passado, não aceitando assim outro líder. O que provavelmente aconteceria com alguns que permanecerem neste orbe no próximo ciclo.

Finalizo ressaltando mais uma vez de que tudo isso são apenas idéias, teorias. Gostaria muito de compartilhar com vocês isso e poder receber os comentários, aprimoramentos, sugestões, tanto dos que leram o livro quanto os que não o leram ainda.

Espero que gostem.

Muita Luz!

Vinicius A. Takacs

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nosso Lar - em áudio

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Irmãos de Luz!

O hábito da leitura é de extrema importância, principalmente no meio Espírita, onde a grande maioria de nossas fontes são escritas.

Entretanto, poucas pessoas detém este hábito maravilhoso, que nos convida a conhecer diversos mundos e realidades. E isso se dá por motivos diversos.

Buscando ajudar a todos nós, estou disponibilizando toda a obra “Nosso Lar”, psicografado por Chico Xavier, de autoria de André Luiz, totalmente em áudio.

Esta obra é maravilhosa e de conhecimento obrigatório de todos do grupo, para aprimorar seus conhecimentos. Entrem neste novo mundo, se permitam sentir em Nosso Lar.

Temos os arquivos divididos em capítulos, devido aos tamanhos dos arquivos.

Capítulos 01 ao 05

Capítulos 06 ao 10

Capítulos 11 ao 15

Capítulos 16 ao 20

Capítulos 21 ao 23

Capítulo 24 e 25

Bons estudos à todos!

Muita Luz,

Vinicius A. Takacs

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mediunidade é um mandato de amor

communication_medium

É um agir desinteressado,
É um constante aprendizado,
É aprender com os mais despertos
E despertar os mais adormecidos.
É querer o bem, e consagrar-se ao bem.
É ser porta aberta para o plano espiritual.
É vigiar e orar sempre esta porta.
É caridade em ação.
É humildade que não humilha, mas edifica.
É uma luz serene que anima a alma da gente.
É ser o evangelho de Jesus
E propagar a boa nova do Cristo.
É ser serenidade e tranquilidade
No recôndito plácido do espírito.

Mediunidade é um sacerdócio do bem...

É se melhorar acima de tudo,
Mas nunca se esquecer do próximo.
É trabalhar pelo Todo, em detrimento do ego.
É receber em sua casa física, amigos espirituais,
E no coração da alma, as bênçãos do Alto.
É ser remédio para os necessitados,
E curar-se das próprias mazelas internas.
É ter uma boa palavra a ser dada,
Mas acima de tudo, um exemplo vivo a ser vivido.
Mediunidade é uma constante alegria...
É um sorriso bondoso, doado de bom coração.
É uma postura alegre, que te acalma a emoção.
É como uma criança, ingênua e desprotegida
Que deve ser velada, cuidada, querida.
É uma flor tenra e bela, frágil como uma donzela.
É uma infinitude singela...
Mediunidade é trabalho.
Mediunidade é amor.
Mediunidade é carinho.
É saber que nada se ganha com ela,
Mas o espírito se liberta com sua prática.
É saber que nada se pode esperar dela,
Mas sua fé se redobra a cada dia.
É saber que não se é privilegiado por ela,
Mas a realização chega a cada dia que passa.
Mediunidade é isso...
Difícil de explicar com palavras.
Fácil de sentir no coração...
Mediunidade é desinteresse.
Mediunidade é simplicidade.
Mediunidade é fraternidade.
É união de povos e culturas diferentes
Irmanadas na luz do espírito.
É o sorriso bondoso do negro,
Aliado a força do índio.
É a abnegação do cristão,
Com o toque doce da mãe.
É a serenidade do oriental
Misturada a alegria dos nativos.
É filosofia em ação,
De mãos dadas com a ciência.
É o canto da sereia,
Que encanta o versículo do poeta.
É a arte do pintor,
Que dança através do dançarino.
Mediunidade é universal.
Mediunidade é abrangente.
Mediunidade é um presente.
Mediunidade é agradecer a oportunidade da Vida.
É tocar os planos mais altos com a mente.
É um serviço redentor;
É uma expiação alegre;
Um trabalho fervoroso;
Que se paga com gotas de amor.
Mediunidade é o carinho do consolador,
Mas também as palavras do esclarecedor.
É uma arte humanista;
Uma ação altruísta.
É uma benção.
Uma vontade de servir.
Um diamante bruto,
A ser lapidado pela alma.
Mediunidade é Cristo e seu amor.
É Deus em ação e todo seu esplendor.
É um beijo ingênuo na existência...
Um Espírito Amigo –
Recebido mediunicamente por Fernando Sepe 8/11/06 3:10 A.M.

Enviado por Maria de Fátima. Participe você também enviando seus textos!