quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como foi seu dia?














Como foi seu dia?

Perguntas sobre como foi o nosso dia fazem parte de nosso cotidiano, especialmente entre família e amigos. Isso nos traz conforto e aumenta os laços fraternais que possuímos, demonstrando carinho, preocupação e cumplicidade.

Até aí, só tem coisas boas a fluir. O grande problema está em nossas respostas.

Ao contar sobre nossa jornada diária nos atemos às influências externas e sua força sobre nós. Contamos que tal pessoa agiu de determinada forma negativa, julgamos os comportamentos, as posturas e passamos a analisar todas aquelas horas de experiência com o mundo ao nosso redor como responsáveis únicas por nosso cansaço, tristeza e outras coisas negativas. De maneira diferente, quando algo dá certo, prontamente nos colocamos como os grandes guerreiros da vida, verdadeiros merecedores de todo o mérito.

E se, por um momento, ao analisar nosso dia também nos atentássemos em como foi nossa verdadeira postura perante o mundo? Como se relacionou junto às pessoas ao seu redor? Como estava o clima em seu trabalho, em sua casa ou por onde quer que passasse? Até onde fomos responsáveis pelos acontecimentos daquele dia?

Coloquemo-nos como verdadeiros protagonistas, entendendo que para cada ação nossa, há uma reação, tal qual é no Universo. Partindo dessa visão, seremos não só capazes de observar as energias que geramos e compartilhamos com o mundo a nossa volta, mas também seremos conhecedores de nossas falhas, podendo buscar mais um passo em nosso processo evolutivo e em nossa própria proteção em relação a toda essa negatividade que alegamos nos rodear.

Exteriorizamos demais as nossas próprias responsabilidades. Indo aos poucos, um passo de cada vez, poderemos perder o grande medo (consciente ou não) de sermos os verdadeiros donos de nossas vidas.


E então, como vai ser o seu dia?

Muita Luz,
Vinicius Takacs

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Paz interior



A busca pela famosa paz interior é algo inerente ao espírito humano. Incessante. Todos buscamos uma forma para estarmos felizes, procurando em tudo que nos rodeia uma forma para ganharmos alguns momentos de paz. Chegamos até mesmo a considerar que aqueles momentos, por algum motivo, serão eternos.
Exteriorizamos o que nos faz feliz. Depositamos toda nossa confiança para que algo de fora, alheio ao nosso controle e vontade seja capaz de nos dar o que passamos existências inteiras buscando. Talvez seja exatamente por isso que a busca nunca acabe.

Como podemos esperar do mundo algo que não somos capazes de gerar por conta própria? Não seria isso uma esperança falsa de nossa parte?

Ao observarmos o comportamento e movimentos de grandes mentores na vasta literatura espiritualista, percebe-se sempre uma postura de leveza, tranquilidade, lógica e calma. É possível notar, por exemplo, que tais líderes evolutivos não citam a felicidade eterna como um prêmio futuro; essa percepção de realidade já pode ser deixada de lado há muito.
Somos vastamente ensinados que a felicidade está no caminho, no agora. Grandes mestres sempre demonstraram que sua felicidade está verdadeiramente no prazer do trabalho evolutivo, em cada passo de sua reforma íntima. Tal paz de espírito reside justamente na compreensão da vida e do universo como um todo, incluindo especialmente a cada um de nós. A partir dessa compreensão é possível se permitir uma nova percepção da qual deixamos de ser meros coadjuvantes, esperando que o universo conspire ao nosso favor, para então atuarmos como atores principais, conspirando a favor do universo.

Muita Luz!


Vinicius Takacs