segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fanatismo e Tolerância

 

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É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.

É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.

Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.

Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.

Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.

Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.

Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.

Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.

O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.

Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.

Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.

Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.

* * *

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.

Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças.

Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.

Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.

Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.08.2012.

domingo, 12 de agosto de 2012

Relação causa e efeito

Por Herika Sotero

causa x efeito

      Nas ocorrências da vida, nos afazeres da nossa existência, não raro nos imaginamos surpreendidos pelo acaso, por fatos aleatórios à nossa vontade ou ação.

      Analisando superficialmente os cometimentos da vida, sempre julgamos que aquilo que nos ocorre foi fortuito ou apenas fruto do azar ou, algumas vezes, da sorte.

      Imaginamos dessa forma que o desenrolar de nossa vida seja aleatório e imprevisível, sem relação com nossas ações.

      Se um fumante de longos anos desenvolve um enfisema pulmonar, jamais diremos que ele teve azar na vida. Foi apenas consequência do vício a lhe destruir lentamente o aparelho respiratório.

      Se um glutão desenvolve problemas no aparelho digestivo, ou ainda, se é acometido por problemas de colesterol ou pressão alta, logo veremos que é resultado dos seus maus hábitos alimentares.

      Se essas são relações de causa e efeito, fáceis de se perceber, há outras, que nascem da mesma matriz, porém, que nos convidam a mais detidas reflexões.

      Nos dias em que vivemos, a própria medicina já correlaciona hábitos emocionais com doenças que desenvolvemos.

      Cada vez mais frequentemente, médicos e pesquisadores correlacionam o câncer, as disfunções psíquicas e outros males, com nossa postura emocional.

      Outros estudiosos do comportamento humano apresentam claras relações entre nossa personalidade ou os valores que elegemos com os males que nos afligem, entendendo que as dificuldades do corpo são apenas o reflexo das doenças da alma.

      Podemos perceber ainda, extrapolando o campo das ciências médicas, que outros males que nos acometem também são fruto de como nos comportamos.

      Se o egoísmo é nossa pauta de conduta, não raro a solidão será nossa única companhia. Afinal, todo aquele que esquece do seu próximo, acaba não sendo lembrado por ninguém.

      Se a inveja é a lente pela qual enxergamos as conquistas dos outros, o fracasso será o nosso destino. Afinal, quem perde tempo em olhar o terreno alheio, esquece de semear na própria gleba.

      Se a mentira e a falsidade são valores que nos conduzem, a perturbação e o desequilíbrio serão companheiros inevitáveis a se instalarem em nossa casa mental. Isso porque aquele que envereda nos labirintos do engano, perde-se inevitavelmente a si mesmo.

      Dessa forma, para que a saúde e a plenitude da vida se instalem em nós, analisemos mais detidamente por quais valores, emoções e comportamento estamos conduzindo nossa existência.

      Ninguém na vida poderá se queixar de ser vítima de outrem, a não ser de si mesmo. Ainda que não nos apercebamos das armadilhas em que porventura caiamos, todas foram, direta ou indiretamente, armadas por nós mesmos.

* * *

      Todo e qualquer tipo de sofrimento sempre constitui informação da vida a respeito de algo, no indivíduo, que está necessitando de revisão, de análise, de correção.

      Vige, no Universo, a ordem, que se deriva de Deus, e toda vez que há uma agressão ao seu equilíbrio, aquela que a desencadeia sofre-lhe o inevitável efeito, que impõe reparação.

      Quando nos disponhamos à renovação, alterando nossa conduta emocional, muitos sofrimentos podem ser amainados ou afastados.

Pensemos nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com pensamentos do cap. 18, do livro
Iluminação Interior,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.

Em 10.8.2012.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A triste vida – felicidade incompreendida

Por Vinicius Takacs

Sad-Clown

A vida não é como desejamos.

Sempre que pedimos por algo, parece que acontece exatamente o contrário. Quando os dias chuvosos chegam, parecem não mais encontrar o dia de partida.

E é impressionante como notícias ruins nunca chegam sozinhas. Basta que um problema parece estar se resolvendo, basta que nos sintamos suficientemente calejados para que a vida venha e nos presenteie com mais e maiores adversidades.

Noites chorosas, apertos no peito. Aquela dor que vem de dentro, frio que percorre o corpo todo e nenhum cobertor pode resolver. A não ser abraços amigos, palavras de amor e carinhos… ah! esses sim acalentam verdadeiramente!

Mas então, uma dúvida paira no ar…

É certo que o Espírito Criador não nos deseja a infelicidade. Por que tanto sofrimento então, que parece vir do nada?

A resposta é justamente esta. A imcompreensão, a nossa própria cegueira perante a vida.

Se hoje enfrentamos adversidades, é porque fomos agraciados, fomos honrados com a oportunidade de mostrar o quanto somos capazes de enfrentar nossas tristezas mais intímas. Se temos um obstáculo pela frente, certamente estamos preparados para atravessá-lo. A tristeza reside em nossa ignorância em não saber como e nem sermos capazes de enxergar o que está além dos muros que encontramos.

Aliás, ficamos tão impressionados com o tamanho destes muros que todo o resto parece não mais existir.

As adversidades nos ensinam a ver o quanto somos grandes, sempre que queremos. O quanto somos capazes, sempre que queremos. Nos ensinam o valor de um colo, um abraço, um beijo de amizade, de amor verdadeiro.

A vida é maravilhosa.

E se o Criador crê que podemos enfrentar a tudo isso – Ele, que tudo sabe e nos permite, muitas vezes pelos nossos próprios desejos antes de encarnarmos, passarmos por tais adversidades – porque nós mesmos duvidamos tanto?

Nos ensina a espiritualidade que os puros de coração, na realidade, pedem e encontram prazer justamente em ter de enfrentar o que a vida nos traz, pois é através destas batalhas internas que crescemos, evoluímos.

E é para isso que estamos aqui. Evoluir, pois tal é a Lei.

Muita Luz!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pesquisa revela poder da energia liberada pelas mãos

Por Herika Sotero

Energia liberada pela mãos

      Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

      Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

      Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

      A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

      As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

      Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

      O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Fonte: http://www.rac.com.br

Muita Luz!!