terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Escudos

Por Vinicius Takacs

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Quando vamos a centros religiosos, sejam eles quais forem, sempre percebemos a presença de trabalhadores da casa que parecem dedicar sua vida toda a esse propósito.

De certa maneira, admiramos tais pessoas, nos perguntamos como é possível tanta dedicação para um único propósito. E isso pode se repetir em outras áreas de nossa vida. Um bom chefe, que sabe realizar o verdadeiro papel de um líder; um bom professor, que vê em cada aluno o seu grande potencial e sabe como trabalhar com isso; um chefe de família que sabe como exercer suas obrigações com maestria.

Com essa admiração, acabamos por ver somente esse lado bom das pessoas. Devemos sim, ter bons exemplos para nos guiar, porém, não devemos cair no engano de tornar nossos irmãos perfeitos deuses.

Todos nós temos nossos pontos fortes e fracos, e estamos juntos neste mundo, justamente para nos amarmos e aprendermos uns com os outros.

Talvez, aquela tarefa que nosso irmão encare com maestria, para ele seja algo banal, relativamente fácil, devido às suas experiências anteriores, dessa vida ou de outras.

O que devemos perceber, em nós mesmos, é quais são esses pontos, e no que devemos melhorar. Enxergando nossos pontos fortes, seremos capazes de trabalhá-los de maneira muito mais eficaz. Enxergando nossos pontos fracos, saberemos identificá-los e aprimorá-los.

Nossos pontos fracos, geralmente, se escondem atrás de escudos que criamos para as situações de nosso dia a dia. Talvez por algum trauma que passamos ou uma cicatriz que trazemos de outras existências, não nos damos a possibilidade de passar por certas situações por puro medo.

Uma decepção amorosa pode fazer com que criemos um escudo que não permita que outras pessoas se aproximem de nós. Sempre ficando com o pé atrás, não se permitindo conhecer uma nova paixão, que talvez seja a das nossas vidas.

Uma decepção no trabalho, que nos deixa sem motivação e crença em um futuro melhor, fazendo assim nos fecharmos para novas possibilidades, perdendo cada vez mais a vontade de crescer.

Infinitos são os exemplos que poderíamos citar aqui. O mais importante, contudo, é termos a coragem de identificarmos os escudos que criamos, para assim aprendermos a baixá-los e nos permitir sentir novas sensações e oportunidades.

Isso se chama Fé. Fé em nosso Pai, no futuro que escolhemos para nós mesmos.

Muita Luz!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Clonagem

Por Herika Sotero

clonagem

Olá leitores,

Pesquisando sobre o assunto, encontrei esse texto, que expõe de maneira simples um pouquinho sobre o tema. O texto foi retirado da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE).  Boa leitura!

Em várias oportunidades temos ouvido questionamentos sobre a posição do Espiritismo a respeito da clonagem e do uso de células tronco.

Evidentemente não podemos responder pelo Espiritismo, mas como espíritas podemos expressar nossa opinião, sem esquecer que o conhecimento científico não para de se expandir e a cada dia novas descobertas podem tornar incompletas as opiniões que hoje nos parecem corretas. Nosso entendimento é baseado no aprendizado diário, nas orientações dos espíritos encarnados e desencarnados e na lógica que os princípios da Doutrina dos Espíritos nos oferece.

A pergunta mais comum, quando o tema vem à tona, tem sido: - “É possível clonar uma pessoa, ou seja, corpo e espírito?”.
A resposta a esta pergunta é não. A ciência já demonstrou que é possível clonar ou reproduzir um corpo como é o caso da famosa ovelha Dolly, porém, mesmo que chegássemos à clonagem humana, jamais poderemos clonar o espírito.

Não é possível assegurar que já sabemos com profundidade o que é o espírito, mas sabemos que não é fruto da criação humana. O corpo, este veículo material do qual nos servimos para a experiência terrena, se desenvolve a partir da soma do material genético de um pai e de uma mãe e está sujeito a um período de desenvolvimento, maturidade, decadência e decomposição. Figurativamente, assim como o mergulhador faz uso de equipamentos para permanecer por um tempo no ambiente submarino, o corpo físico, desenvolvido a partir de componentes densos, permite que o espírito encarnado se manifeste e se relacione no ambiente material enquanto perdure seu capital de vida.

O espírito é único, existe antes da formação do corpo com o qual irá compor o homem encarnado e continua existindo, consciente de si após o desligamento do corpo no processo que denominamos morte. Esta consciência é, aliás, uma das razões porque alguns espíritos têm dificuldade de acreditar que desencarnaram. Ainda não conhecemos a composição do espírito, mas sabemos que é imperecível. A Doutrina dos Espíritos nos alerta para o fato de que o espírito é o ator e portador da cultura, ou seja, acumula memória de vivências e convivências; de erros e acertos e de experiências cognitivas, emocionais e psicomotoras. Como o conhecimento está em contínua expansão e o espírito é seu revelador e portador, podemos concluir que o espírito é um ser em permanente evolução. Somente por estas razões já se pode concluir que não há como copiar parte de um processo e conseguir o todo.

O estudo transdisciplinar dos princípios da Doutrina dos Espíritos permite uma leitura nova sobre o significado da vida como oportunidade de continuidade de aprendizado. O debate lúcido e lógico das leis naturais pode levantar o véu que encobre várias áreas do conhecimento humano onde a ciência tem-se limitado a aceitar respostas balizadas pelos cinco sentidos conhecidos e onde algumas interpretações religiosas permanecem presas a dogmas e interesses cristalizados ao longo dos milênios. Neste ponto é importante lembrar a máxima de Jesus: “Conhecereis a verdade e esta vos libertará”.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Camisetas Luz de Aruanda!

 

Chegaram as camisetas Luz de Aruanda, vista você também!

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tenha calma, o Karma é sempre bom

Por Herika Sotero

Karma

Uma das piores coisas que existe, é tirarmos conclusões precipitadas sobre coisas em que não nos aprofundamos no seu entendimento.

Com relação ao karma, isso quase sempre acontece; e com muita gente.

Muitos ouviram dizer, que tudo que acontece de ruim em suas vidas é por causa desse “tal” de karma. Se o marido é muito violento, tem que aceitá-lo dessa forma, “pois esse é seu karma”. Se a esposa é encrenqueira e está sempre envolvida em confusão, vai continuar dando-lhe problemas, pois “esse é seu karma”. Se a vida tem sido por demais triste e recheada de dissabores, não poderá mudá-la, pois “talvez seja esse seu karma”.

Quantas vezes você já deve ter ouvido, ou o que é pior, falado essas coisas? Pois acredite; você não tem que suportar dissabores nem viver rodeado de problemas e dificuldades. Chega de ficar se lamentando e curtindo sua autopiedade. Você pode e deve mudar sua vida reconstruindo “seu karma”. Vamos refletir juntos sobre isso.

Traduzindo o conceito de karma, o espiritismo deu-nos a idéia de ação e reação, ou melhor; toda ação executada por nós, seja no que tange à ação ou mesmo na área do pensamento, trará uma ação ou uma vibração da mesma intensidade.

Podemos entender que tudo aquilo que fizermos de bom ou mal aos outros, ou a nós mesmos, teremos o retorno.

Pelo entendimento da lei da reencarnação, onde compreendemos que vivemos sucessivas existências neste planeta e conseqüentemente estamos sempre vivenciando o resultado de nossas ações anteriores, podemos afirmar que somos hoje o melhor que nosso Espírito já pôde evoluir.

Os mais pessimistas poderão entender que ficaremos muito tempo ainda sofrendo o resultado de nossas experiências infelizes do passado e aí, é onde acreditamos que está um grande erro de julgamento.

Costumamos analisar o mundo pelo nosso raciocínio e pontos de visão - o que é lógico e perfeitamente normal -, mas não podemos esquecer o fato de que: quem governa nossas vidas é infinitamente superior ao nosso raciocínio e nossas formas de analisar os acontecimentos mundanos. Aí reside um pensamento a ser analisado: além do nosso entendimento e das nossas conclusões está Deus e, segundo o grande mestre Jesus, Ele é Amor na forma mais grandiosa de sua expressão. Podemos imaginar que quem ama quer o bem do seu amado e o Amor Divino espera nosso entendimento e não nosso sofrimento. Acreditamos que compreendendo nossas falhas e deslizes, muito do que nos “aguardava” deixará de ter sentido, pois já teremos aprendido as lições.

Se junto a essa compreensão passarmos a dar os primeiros passos no entendimento maior e amarmos a nós mesmos e aos nossos irmãos (fauna, flora e humanidade), com certeza, estaremos criando um karma mais harmonioso e feliz.

A nossa pequena conclusão é que podemos e devemos mudar nosso presente repensando nossas vidas, fazendo-a mais de acordo com as leis divinas e entendendo que, se problemas nos são apresentados, é porque deles necessitamos para nosso aprendizado, portanto, a reclamação deixaria de ter sentido.

Ainda há tempo, se quisermos mudar nossas vidas para melhor, vivendo em maior alegria e satisfação. Lembremos da parábola, contada por Jesus, em que um filho, após longa ausência do lar, retorna depois de muitos desacertos e é recebido com festa e alegria pelo seu pai. Usando esse belo exemplo de Amor Divino, fornecido pelo Cristo, e se for esse seu caso, tenha calma e, definitivamente, alegre-se com seu karma.

Pense sobre isso e, seja feliz.

Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/hpazian/tenha-calma.html

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O difícil reconhecimento

Por Vinicius Takacs

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Durante nosso caminhar pelas estradas terrenas, nos deparamos com diversas dificuldades e obstáculos.

Isso é comum, normal, e todo espiritualista entende a necessidade de tais dificuldades. O Espiritismo, assim como a Umbanda, por exemplo, nos demonstra a continuidade da vida, a não existência da morte e a grande lei de ação e reação, justificando de maneira bem clara e aceitável todo esse processo de carmas.

Porém, há certos tipos de dificuldades, tristezas pelas quais passamos, que parecem se repetir de maneira exagerada. Decepções amorosas, brigas familiares, falta de conquistas no campo profissional, entre outros diversos exemplos. E cada vez que uma tristeza dessa acontece novamente, de maneira automática nos lembramos dos acontecimentos do passado e nos sentimos ainda mais derrotados, cansados de tanta batalha.

Por que isso acontece? Por que temos que ficar passando pelas mesmas situações? Por que nossos caminhos se fecham, como se costuma ouvir nos terreiros?

Por um simples motivo: ainda não aprendemos.

Se um aluno vai mal em seus estudos, não consegue boas notas em suas provas, certamente deverá repetir o ano, refazendo todos os exercícios para melhor aprendizado. Tal cenário se repete em nosso dia a dia. Como sabemos, somos colocados em prova a cada instante, e o nosso amanhã depende de nossas escolhas de hoje. Caso não realizemos uma prova com sucesso, devemos refazê-la, para nossa própria evolução.

Sendo assim, quando nos deparamos com esses tipos de provas que parecem se repetir, não devemos nos desanimar, blasfemar contra nosso Pai por nossa vida aparentemente não andar.

É justamente por toda sabedoria e amor de nosso Pai, que Ele nos permite sempre uma nova chance. Uma nova chance de aprender, crescer, evoluir, ser melhor. É por nos amar de maneira incondicional que Ele nos permite passar por essas provas.

Muita Luz,

Vinicius Takacs.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O maior milagre

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Durante Seu ministério, entre os homens, Jesus não teve repouso. As narrativas evangélicas falam dEle percorrendo várias localidades.

Em todos os lugares por onde andava, a multidão corria para vê-lO e ouvi-lO. A Sua voz tinha uma entonação especial.

A Sua compaixão para com os caídos, os enfermos da alma fazia com que eles se aproximassem.

Como de Suas mãos se desprendiam energias que curavam, libertando infelizes e doentes, o povo estava sempre com Ele.

O que mais despertava o assombro das pessoas eram as Suas curas, consideradas milagrosas, pois que não entendiam como Jesus conseguia libertar os cegos das trevas, os paralíticos da sua imobilidade e os perturbados daqueles que os atormentavam.

A todo lugar que comparecia, Ele era procurado pelas pessoas que desejavam ver mais e mais milagres e prodígios.

E os fenômenos se multiplicavam: a pesca maravilhosa, a recuperação do paralítico descido pelo telhado, o retorno de Lázaro do túmulo onde estava há três dias.

Falava-se da multiplicação de pães e peixes, da tempestade acalmada.

O que as pessoas não estavam se dando conta, na oportunidade, é que o maior fenômeno de todos, Jesus realizava através da palavra.

Ele era o Semeador e estava semeando sementes de luz. Essa claridade jamais haveria de se apagar. Ao contrário, iria se multiplicar no transcorrer dos tempos.

Ele encontrou uma mulher equivocada e lhe falou a respeito do amor verdadeiro. Ela se transformou e, seguindo-lhe os ensinos, se tornou a irmã dos desprezados do vale dos leprosos. Seu nome era Maria Madalena.

Fez questão de Se encontrar com a samaritana, no poço de Jacó, e a convidou ao ministério do bem. Transformou-a em uma divulgadora do Evangelho. Seu nome era Fotina.

Por onde quer que passasse, quem O ouvisse não conseguia ser o mesmo.

Mercadores e viajantes, pastores e agricultores, príncipes das sinagogas, soldados e publicanos, todos que O ouviam tinham algum tipo de reação.

Alguns O seguiam de imediato, outros bem mais tarde.

Até hoje a mensagem que Ele deixou continua revolucionando as mentes e os corações.

As ideias que Ele espalhou aos ouvidos das multidões vencem as distâncias e continuam a realizar o fenômeno da transformação moral nos corações dos homens.

* * *

O mais importante é sempre invisível aos olhos. Isso porque os sentidos físicos, em razão da sua pequena capacidade de percepção, se enganam, perdem detalhes.

Ainda hoje muitos de nós desejamos ver, tocar para crer.

Em verdade, é muito importante primeiro crer, para depois ver.

O maior fenômeno produzido por Jesus, o mais importante é o da renovação do ser, da sua transformação moral para melhor.

A mensagem essencial, profunda, é aquela que produz o bem, enchendo de paz e sabedoria as criaturas.

Essa mensagem é a do amor. E Jesus a espalhou como aroma especial pelo mundo.

Redação do Momento Espírita, com base na mensagem O ministério, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 05.01.2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Promessas

Por Vinicius Takacs

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Início de ano é sempre a mesma coisa. Promessas, cobranças íntimas, sonhos de uma nova vida.

De qualquer forma, é muito comum que nos sintamos recarregados, prontos para as novas batalhas que estão por vir. É certo que a grnade espiritualidade se utiliza destas datas para realmente nos enviar uma carga de energia mais reforçada, em nosso favor.

Mesmo assim, parece que essa nossa nova carga se extingue cada vez mais rápido. Basta conversar com qualquer um dentro de nosso grupo de convivência para constatar isso.

E então, em um simples piscar de olhos, todos nossos planos, nossas promessas, se vão, nos deixando para a mesma vida de antes, sem deixar qualquer rastro.

Nos esquecemos que tudo faz parte de um trabalho contínuo, no qual é necessário força de vontade. Muita força de vontade. Todos precisamos de sonhos, somos movidos por eles. Porém, não é na primeira dificuldade, no primeiro obstáculo, que devemos desistir dos passos já tomados. Isso sem contar quando nem mesmo damos os primeiros passos, e já desistimos só por imaginar das dificuldades que teremos.

Somos imortais. Por mais que dividamos nosso tempo nos períodos conhecidos, por mais que saibamos que nossa passagem por esse mundo tem uma data limite, também entendemos que somos parte de um todo, muito maior do que nossa compreensão, e que o tempo de agir é agora. Como já disse o sábio, há apenas dois dias que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã.

Estamos aqui por que pedimos. Dentre inúmeros, o Pai nos concedeu a honra de evoluirmos aqui. Façamos valer a pena.

Muita Luz!