terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dúvidas sobre Espiritismo

por Vinicius Takacs

Uma excelente iniciativa como esta não pode passas desapercebida.

Programa Transição, com Raul Teixeira tirando dúvidas sobre o espiritismo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Lições Diferentes

Por Herika Sotero

dor

 

Há algum tempo, um programa de televisão entrevistou certa personalidade, possuidora de vasta fortuna, após ter sido vítima de um sequestro.

Ela havia sido encontrada em seu cativeiro, em um bairro pobre, vizinho à sua residência.

O entrevistador perguntou-lhe sobre os traumas e efeitos do sequestro e como ela vinha conduzindo a vida, após ocorrência tão marcante.

Não sem causar surpresa, a conhecida dama da sociedade mostrava-se tranquila e feliz, agradecida por estar viva, de volta ao seio familiar e dos amigos.

Mas, disse ela, a grande marca desse sequestro, foi o que ele conseguiu produzir em mim internamente.

Nos dias de cativeiro, eu ficava pensando e refletindo o que era realmente importante para mim, o que valia a pena, o que tinha valor.

Naquele momento eu quase não dispunha de nada, nem mesmo do destino da minha vida,analisava a senhora.

Foi aí que percebi que coisas, sem importância ou significado, eu valorizava demais. Jamais seria capaz de sair do meu carro para abrir o portão da minha casa. Isso era função dos empregados.

E por outro lado, dei-me conta de quanto tempo eu passei longe de minhas filhas, em atividades dispensáveis ou fúteis, abrindo mão de conviver com meus dois grandes tesouros.

Desde que retornei para casa, meus valores são totalmente outros. E comecei também a trabalhar, voluntariamente, em uma associação, para melhorar as condições de vida daquela comunidade onde estive em cativeiro.

* * *

As lições que essa senhora retirou, de um momento de dor e dificuldade, são exemplares. Porque, afinal, é exatamente esse o papel que a dor tem em nossa vida: nos provocar a melhoria.

É verdade que a vida poderia se utilizar de muitas outras ferramentas e, várias vezes, o faz.

Há inúmeras situações em que somos convidados a sermos melhores através da docilidade, do amor, da gentileza, da candura.

Porém, quase sempre, abrimos mão de caminhos mais amenos para amadurecermos.

É quando a vida percebe ser necessário utilizar-se de outras ferramentas para que o aprendizado se faça.

Não por vingança ou castigo. Apenas por necessidade de evoluirmos, de progredirmos. E, como não aceitamos o convite do amor, a dor chega como substituta.

Assim, as agruras, dores, problemas que nos batem à porta, sejam dores da alma, sejam do corpo, são sempre lições para o aprendizado necessário.

Jamais a dor vem sem algum significado. Sempre traz consigo lições valiosas, cujo aprendizado cabe a cada um de nós concretizar.

Ao invés de blasfemarmos contra a dor, revoltarmo-nos pelas dificuldades, deixemo-nos conduzir pelos desígnios da vida, fazendo o nosso melhor, e deixando à Providência Divina que nos ampare nos momentos mais difíceis.

Guardemos a certeza: jamais estaremos sós, pois coube ao Mestre da Galileia nos assegurar: Vinde a mim todos vós que vos encontrais cansados e aflitos, e eu vos aliviarei.

Redação do Momento Espírita.
Em 9.11.2012.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Elogios

Por Vinicius Takacs

Luz de Aruanda

Elogios são bons e todo mundo gosta. Nos incentiva, nos faz parecer maiores.

Mas como sabemos, tudo que é em exagero, pode estragar.

Quando lutamos para conseguir realizar um determinado trabalho com maestria, nos provemos de humildade para saber reconhecer nossos erros anteriores, aprender com aqueles que já passaram por esse caminho e saber reconhecer as novas portas que se abrem a nossa frente. Eis que vem os elogios.

E com os elogios vem o famoso “se achar”. Passamos a acreditar que somos novos senhores daquela verdade, e justamente este tipo de pensamento faz com que todas as nossas conquistas de humildade anteriores sejam simplesmente descartadas. É como se apagássemos o conhecimento dos passos anteriores que nos levaram ao prêmio do elogio.

É através da humildade que novos passos serão conquistados, novos caminhos desbravados e, quem sabe, novos elogios conquistados.

Entretanto, há também os que se queixem da falta de elogios. Neste caso, o elogio seria uma expressão do reconhecimento do grande esforço que temos para a realização de alguma tarefa.

Realmente, há pessoas que parecem simplesmente não saberem como fazer um elogio, demonstrar um reconhecimento.

Mas será que realmente precisamos deles?

Talvez, a necessidade de reconhecimento venha da tristeza do grande esforço que temos sem poder ter uma visão de melhora de nossa própria situação. Talvez, venha da insegurança de nosso próprio trabalho, trazendo grandes frustações.

Certo é que quando estamos infelizes com determinada situação, cabe somente a nós mesmos a mudança daquela situação. Somos senhores de nossos caminhos.

Certo é que não necessitamos de elogios. Eles nos fazem bem e são sempre bem vindos, mas não podemos criar dependência, ou seja, apenas realizar um bom trabalho mediante um bom elogio.

Devemos trabalhar pela fé que temos naquele trabalho, sempre dando nosso melhor, independente dos comentários que ouvimos a respeito.

A humildade de sempre querer aprender mais e fazer sempre o melhor, certamente trará bons frutos para seus realizadores.

Trabalhar pelo prazer de trabalhar.

Muita Luz!