quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal e Ano Novo

Por Vinicius Takacs

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Há teorias que dizem que o nascimento do Cristo não foi em 25 de dezembro, que esta seria a data pagã para a celebração do solstício de inverno do hemisfério norte, incorporado pela igreja católica para implantação de sua doutrina.

Há teorias que dizem que colocar presentes embaixo de um pinheiro nada difere do antigo ritual pagão de fazer oferendas a Odin, o deus nórdico, ritual também incorporado pela igreja de Pedro para implantação de sua doutrina.

Independentemente de serem verdadeiras ou não, creio que a proposta destas datas, destes ciclos, sejam diferentes.

O que se vê hoje é um Natal puramente comercial, no qual nos preocupamos mais com os presentes do que com o sentimento que estamos gerando. Nos preocupamos mais se aquele tio ou tia se deu o trabalho de fazer um prato mais elaborado do que nós mesmos. Reclamamos de ter que comparecer aos compromissos familiares.

Mais do que tudo isso, não fazemos nada para mudar.

O Natal representa a data em que mais lembramos daquele que encarnou e desencarnou em prol de toda a humanidade, e isso inclui eu e você também. Nosso grande Mestre, exemplo maior que temos, que nos deixou o grande ensinamento, o ensinamento do Amor. E mesmo mais de dois milênios depois, pouco aprendemos.

Mais importante do que uma simples data, é nos ligarmos a essa energia tão forte, tão pura, que só tem a nos melhorar. Creio que esse seja o verdadeiro espírito natalino.

O ano novo, por sua vez, representa um ciclo que se encerra e outro que se inicia. Por definição, é tempo de renovação. Renovação da alma, das esperanças. Sabemos que o perído desta humanidade não é muito longo, portanto, já é passado o tempo de mudarmos, de nos melhorarmos. Mais válido do que promessas vazias, egoístas e rituais do qual nem sabemos os significados, é sentirmos essa renovação verdadeira dentro de nós. (Vale lembrar, para os Estados que fazem parte do horário de verão, que o tempo cósmico continua inalterado, portanto, a ano novo ocorrerá as 23h).

É sabido que o plano espiritual intensifica, e muito, todo trabalho feito no planeta, aumentando inclusive a energia de luz recebida por nós. Não disperdicemos tamanha dádiva!

Que neste Natal e Ano Novo possamos nos ligar fortemente às energias divinase nos melhorar cada vez mais. Como disse Kardec,

“NAITRE, MOURRIR, RENAITRE ENCORE
ET PROGRESSER SANS CESSE
TELLE EST LA LOI.”

Muita Luz!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quando alguém lhe diz: Você precisa desenvolver sua mediunidade!

Por Herika Sotero

Mediunidade

Olá leitores!

O texto apresentado hoje foi retirado do site www.caboclopery.com.br e escrito por Bruno José Gimenes. Um texto simples, de fácil leitura e bastante esclarecedor sobre esse tema tema bastante amplo. Boa leitura!

Quantos já ouviram essa expressão?

É uma frase típica, muito utilizada nos centros espíritas/espiritualistas, que possui um significado amplo. No entanto o sentido que essa palavra produz nas pessoas que ouvem, muitas vezes é distorcido em relação ao seu verdadeiro significado.

Como sabemos, a mediunidade é um instrumento de evolução. Ela nos possibilita um crescimento mais rápido, na direção da realização de nossa missão. O que seria de nós sem as possibilidades mediúnicas que ganhamos de Deus?

Então, pense. Certo dia, lá em cima no plano astral, o Papai do Céu nos escalou. Isso mesmo, como um técnico de futebol, que chama seu jogador para entrar em campo. Ele veio e falou:

"Você vai descer, vai voltar para a escola (Planeta Terra). Precisa aprender, evoluir, resgatar muitas coisas, por isso precisa descer... Mas, você sabe que sua necessidade é grande, possui muitas coisas para curar, muitos erros de outrora para corrigir. Dessa forma, uma existência apenas não seria tempo suficiente para tanto. Por isso filho, vou te proporcionar a mediunidade, como um instrumento para ajudar você a fazer muito mais coisas em menos tempo. Sem essa faculdade, isso não seria possível, pois ela lhe ajudará a otimizar sua encarnação, ou seja, sua experiência no plano físico, que é tão necessário para a reforma íntima".

"Essa dádiva vai lhe permitir fazer grandes tarefas, o que será muito importante para que consigas aproveitar muito bem sua encarnação e seu propósito nessa descida. Entenda que ela é uma grande aliada na sua empreitada, é um presente para lhe ajudar. A mediunidade é como a betoneira para o pedreiro. Ajuda a virar a massa, mexer o cimento com muito mais facilidade. Sem ela, a obra demoraria muito mais tempo, geraria muito mais desgaste..."

E assim nascemos no plano físico, nos desenvolvemos e chegamos a maturidade (física apenas). E em meio a tantas ilusões e tanto distanciamentos em relação a nossa essência divina, acabamos considerando a mediunidade um "Fardo"! Esquecemo-nos do seu real objetivo... Isso é "cuspir para cima". Um equívoco sem igual! Desperdiçamos uma oportunidade incrível.

Centros espíritas/espiritualistas, através de seus orientadores, trabalhadores e monitores, alertam para as pessoas sobre a necessidade de trabalhar a mediunidade e desenvolver a espiritualidade. Normalmente, atuam de maneira amorosa, respeitando o livre-arbítrio de cada um. No entanto é normal, as pessoas fazerem mal uso dessa liberdade de escolha. Alienadas de sua finalidade aqui na Terra, acabam que por rejeitar a sugestão para desenvolver a sua mediunidade. A recebem como uma coisa ruim, algo incômodo, realmente um fardo.

Se essas casas de amparo e desenvolvimento espiritual pudessem interferir na escolha das pessoas, seus orientadores diriam assim: "Meu irmão, se liga, você recebe um presente de Deus, chamado mediunidade, não porque você é um ser iluminado ou puro, tampouco porque você possui dons extraterrestres. Simplesmente porque você está abarrotado de coisas (karmas) para curar.... Você tem a obrigação de mergulhar nesse entendimento, mas o azar é seu se você virar as costas para essa necessidade, e quiser desperdiçar mais essa oportunidade de evolução".

Então, amigo leitor, pense á respeito: Quando alguém lhe disser a fatídica frase: Você precisa desenvolver a sua mediunidade! Entenda de uma vez por todas, isso quer dizer que chegou a hora de você utilizar esse poderoso recurso, como um instrumento para dinamizar a sua tarefa de curar-se! Redimir-se de erros do passado e evoluir. Essa é a meta de todos! Com isso, se você fizer bom uso desse instrumento, quando o ciclo dessa vida se finalizar e o desencarne chegar, você voltará ao grande Pai, O Supremo Técnico de futebol, e ele terá o prazer em lhe dizer:

"Parabéns, que ótima partida você realizou, que grande jogo! Agora descanse um pouco e prepare-se para a próxima, temos um Campeonato inteiro pela frente!"

Uma Semana Muito Iluminada a Todos!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Inteligência Espiritual

Por Herika Sotero

QE

No livro QS - Inteligência Espiritual, a fí­sica e filósofa Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí­sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300 Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?

É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS?

É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.

No iní­cio do século XX, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo.
2. São levadas por valores. São idealistas.
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade.
4. São holísticas.
5. Celebram a diversidade.
6. Têm independência.
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo.
9. Têm espontaneidade.
10.Têm compaixão.

Muita Luz a todos!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Salve Iemanjá!

Por Vinicius Takacs

Esta prece está circulando pelo facebook, vi originalmente com a Carolina Asakawa, filha de Iemanjá. Salve seu dia, salve suas forças Rainha dos Mares!

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Mãe divina
Mãe, vós que tens o dom de bondade.
És guia dos navegantes, protetora dos mares.
Seus filhos não desampara, os acalenta com seu amor fecundo.
Sei que em seu colo sempre encontrarei abrigo.
E sempre me mostrarás o caminho, não me deixarás afogar,
Nas tuas águas não corro perigo.
Guardiã da fonte da vida lave-nos dos maus alheios, cubra-nos por suas bênçãos!
Tens força para alimentar o espírito de todos os que lhe procuram.
Seu canto nos norteia ao encontro do divino Pai.
Ensinai seus filhos a serem irmãos, unidos pelo respeito a tua imagem sagrada.
Mostrai a todo ser a importância de preservar a fauna e a flora,
Ponde no coração do homem a consciência.
Que sua essência preencha meu ser,
Revigore-me todas as manhãs, me embale todas as noites.
Fazendo-me ver a valia de todos os dias.
Quando adentrar-me em sua morada encontrarei paz.
No leito de suas ondas receberei boas vibrações.
E todo o cansaço físico e mental será levado para as profundezas.
Poderosa rainha de beleza incondicional.
Obrigada por me envolver em teus braços maternos,
Por me ouvir e não me deixar fraquejar.
Por sempre estender a mão quando recorro ao teu auxilio.
Sem sua luz sou um pequeno peixe perdido em vosso reino.
Santo orixá, sinto-me forte na fé que deposito na senhora.
Salve seu bendito nome, Iemanjá!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Divulgação doutrinária – o medo de ser espírita/umbandista

Por Vinicius Takacs

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É muito comum em nosso meio espiritualista falarmos sobre a divulgação da doutrina da qual fazemos parte. Como devemos entender tal divulgação? Como devemos agir para propagar a palavra de ajuda que um dia recebemos?

O medo de simplesmente assumir que faz parte de uma doutrina espiritualista, devido ao grande índice de preconceito que ainda existe, faz com que os seguidores simplesmente descartem tal ideia e todo e qualquer tipo de trabalho de divulgação.

Quantas vezes não ouvimos as pessoas dizerem “frequento um centro espírita/terreiro de umbanda, gosto muito, estudo, mas sou católico porque fui batizado e minha família toda é!”. Em sua grande maioria, no que posso constatar em minha vivência nesse meio, tal afirmação acontece mais pelo medo da reprovação e pelo preconceito dos outros (inclusive familiares) sobre sua opção religiosa do que por um verdadeiro carinho por outra religião.

Minha intenção aqui não é julgar os que ainda sofrem deste medo, mas sim alertá-los e encorajá-los para que assumam seu verdadeiro sentimento, assim como fez nosso Mestre. E há muitos meios para isso.

Não faz parte da conduta espírita/umbandista sair aos quatro ventos, batento de porta em porta, com o objetivo de doutrinar e se sobrepor sobre as pessoas e seus credos. Vale ressaltar que não estou criticando as religões que assim procedem, pois certamente têm seus motivos e ideias para isso. Apenas afirmo, que nós, espiritualistas, temos em nossas mãos uma maneira muito mais sutil, e eficaz, de divulgar os ensinamentos dos espíritos.

Assim como Jesus fez ao longo de toda sua passagem pelo planeta que hoje habitamos, podemos muito bem nos utilizar de parábolas. Não é necessário abrir o Evangelho Segundo o Espiritismo ou o Livro dos Espíritos e simplesmente repetir suas palavras. É preciso vivê-los. É preciso ser o exemplo.

Vivenciando, dia a dia, tudo que aprendemos em nossas doutrinas, seremos exemplos para os que necessitam. A palavra dada ao amigo que busca auxílio e conforto pode ser dada das mais diversas formas, e se for o caso, sem ao mesmo citar que sua base para tais palavras são religiosas.

Todo cuidado é necessário ao divulgar as verdades espíritas, para que possamos, de uma maneira mais ampla, cumprir com o mandamento “não matarás” – amplamente podendo ser entendido como não tirar uma vida, não matar um sonho, não matar uma fé, uma vontade, um desejo, uma crença, uma alma.

Portanto, fica claro que mais importante do que simplesmente falar, é agir. Lembremos que um dia recebemos tais palavras de conforto e puro conhecimento divino. Saibamos, da melhor forma possível, passar o mesmo conforto e sapiência que um dia tivemos a honra de receber.

Muita Luz!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Autoperdão e ação responsável

Por Herika Sotero

Autoperdão

Suponhamos que a cada reencarnação recebemos do Criador um canteiro com uma terra muito fértil, para plantar flores, durante toda nossa vida.

Nascemos com as sementes das flores mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos, enchendo nosso canteiro de espinheiros.

vamos plantando os nossos espinhos, até o dia em que olhamos para trás e percebemos um grande espinheiro.

Então, podemos ter três atitudes diferentes:

Se cultivamos o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as flores que deveríamos, simplesmente nos condenamos a deitar e rolar no espinheiro para nos punirmos, tentando aliviar a consciência de culpa.

Se somos pessoas que cultivamos o desculpismo, começamos a dizer que foi o vento que trouxe as sementes de espinhos, que não temos nada a ver com isso, etc.

Finalmente, se buscamos a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assumimos tê-lo plantado e arrependemo-nos do fato.

Depois, percebemos que as sementes das flores continuam em nossas mãos e que podemos começar a plantá-las, agora que estamos mais conscientes.

Ao mesmo tempo sabemos que devemos retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma flor no seu lugar.

* * *

Reflitamos sobre as três atitudes:

De que adianta cravar os espinhos plantados na própria carne? Por que aumentar o sofrimento?

Por acaso os espinhos diminuem quando agimos assim? A verdade é que não. De nada adianta. Este é o mecanismo dos que nos afundamos na culpa e deixamos que ela comande nossas vidas.

Substituir os atos de desamor praticados à vida com mais desamor ainda para conosco mesmos não resolve e não cura.

Por outro lado, pensando naqueles que ainda conseguimos achar desculpa para todo e qualquer desatino, por mais absurdo que ele pareça, veremos:

Os que fingimos que o espinheiro não tem nada a ver conosco, apenas estamos postergando o despertar da consciência.

Agindo assim, muitas vezes continuamos plantando mais e mais espinhos, fazendo com que o estrago fique cada vez maior.

O hábito de sempre encontrar desculpas e justificativas para todas nossas ações tem caráter doentio e precisa de atenção imediata de nossa parte.

O ego, em fuga desastrosa, procura justificar os erros mediante aparentes motivos justos. Tal costume degenera todo senso moral e pode nos levar a desequilíbrios psicológicos seríssimos.

Apenas a última opção, a da ação responsável, é caminho seguro.

É uma atitude proativa, pois ao assumir a responsabilidade pelos espinhos plantados, arrependemo-nos e buscamos substituí-los pelas flores.

Nesse ato cobrimos a multidão de pecados, conforme o ensino da Epístola de Pedro, referindo-se ao poder de cura do amor.

Assim crescemos, aprendemos e ressarcimos à Lei maior.

* * *

Sempre que cometermos erros, procuremos nos autoperdoar, atendendo à proposta da ação responsável, que troca o peso da culpa pela carga educativa da responsabilidade.

Fonte: http://www.momento.com.br

domingo, 27 de novembro de 2011

Cérebro Quântico

Por Herika Sotero

Cérbro Quântico

Quando recentemente o Dalai Lama esteve nos visitando, divinamente pregou a prática da meditação como cura para diversos estados de mal-estar da existência, bem como uma via para a transcendência. Ensinou-nos que o estado meditativo mediante a prática intensa tende a promover estado mental e de alma diferenciados. Como resultados obtidos, estão: visão de mundo, de realidade, de si mesmo e de status espiritual alcança qualidade positiva de consciência bastante singular. E, por fim, começo de tudo, felicidade e tranqüilidade inatas estabelecem-se no agora absoluto dos praticantes.
Observando estes preceitos, tive a grata surpresa de me encantar com as observações de um neurocientista (infelizmente não me recordo o nome) que ouviu o Dalai Lama. Este conclui que o estado cerebral "meditativo" obtido por intenso treino ensina e doutrina o cérebro no melhor sentido, a funcionar em determinados padrões de ondas mentais. Estado este, também pesquisado no ocidente e utilizado, por exemplo, para determinar rebaixamento de pressão arterial e em programas de feedback visando promoção de saúde nas mais diversas áreas.
Outra pesquisa interessante é que este mesmo estado de ondas e conexões cerebrais podem ser alcançadas quando rezamos e mesmo quando estamos em contato com algo que nos leva a sentimentos de religiosidade. O estado de espírito propício para estas vivências podem advir desta situação cerebral. Como consequência deste tipo de experiência positiva, o bem-estar mental alcançado pela oração pode levar o indivíduo a se programar rezar todas as manhãs promovendo alteração em suas conexões cerebrais. A qualificação que damos a este estado cerebral alcançado é pessoal, neste caso, vai pelo assunto religiosidade.
O fato explanado pelo neurocientista é de que nosso cérebro, nossas mentes são obedientes aos nossos mandatos e treinos. Se nos treinamos neste estado cerebral meditativo, para o oriente, ou de relaxamento, para o ocidente, nossa atividade neuronal se direcionará para o padrão de resposta e sensações repetidamente desenvolvidos para determinado objetivo proposto.
Consciência, foco, determinação e ritmo são regras básicas para nos constituirmos em tudo que intencionarmos. O estado meditativo é apenas um exemplo de como isso pode ocorrer com maestria. Podemos efetivamente mudar padrões em todas as áreas das nossas vidas. Basta exercitar a fórmula "mágica" de repetição, foco e consciência no que se faz, inclusive, para sairmos do piloto automático de e deixarmos definitivamente de sermos robôs de nós mesmos, resultados passivos de uma história de vida que nos molda e que nos moldou muitas vezes à nossa revelia.
De acordo com a teoria acima, o cérebro se treina, e com a prática, as conexões cerebrais mudam o foco para desenvolvimento e aprimoramento de si e auto-superação.
O estado mental da meditação, relaxamento, religiosidade é o mesmo, mas a crença e foco que colocamos nele é o que faz a diferença nos objetivos conquistados. Se atribuirmos um valor religioso para este estado, está tudo certo, se atribuirmos a intenção de baixar a pressão, funcionará também e se focarmos na cura emocional, o cérebro também estará apto ininterruptamente para este estado de desenvolvimento.
E você? Já parou para perceber se está na repetição de situações indesejáveis? Se, sim, fará algo respeito? Agora você já tem o conhecimento de que tudo pode mudar e você tem opção, pode escolher.

Fonte:http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11550

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Entrevista com Rubens Saraceni

Por Vinicius Takacs

Excelente entrevista com Rubens Saraceni, autor de diversos livros, como “O Guardião da Meia Noite”, dando grandes definições como o que significa macumba, exus, entre outros. Não deixe de assistir e comentar!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estudo da Glândula Pineal

Por Vinicius Takacs

Esta série de vídeos, enviados por Vivian Antunes, nos trazem a grande explanação do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, sobre temas de unificação entre medicina e espiritualismo, tratando em especial a glândula pineal.

Parte 01/07
Parte 02/07

Parte 03/07
Parte 04/07
Parte 05/07
Parte 06/07

Parte 07/07

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Visita ao Lar Abrigo Saint Germain – Lição de Vida

Por Hérika Sotero

Neste último sábado, dia 12/11/11, nosso grupo foi entregar as doações recebidas, ao Lar Abrigo Saint Germain. Foram doados diversos artigos, desde produtos de higiene a brinquedos. Nossa arrecadação foi um sucesso, e desde já agradeço a todos que colaboraram.

E como achei significativo, gostaria de compartilhar essa experiência com vocês, leitores.

Depois de definidos data e hora, fomos ao Abrigo, não só entregar a arrecadação como também, passar a tarde e ajudar com o que fosse preciso.

A casa esta localizada no bairro de Pirituba e se mantém com doações e um bazar. É uma casa com amplos cômodos e um grande quintal, onde as crianças brincam em determinadas horas do dia. A casa, hoje hospeda aproximadamente 20 crianças e adolescentes, sendo a mais velha com 13 anos e a mais nova com 2-3 meses de idade.

Foi algo inesquecível, para mim, estar lá, num primeiro momento, minha reação foi somente observar, reparar como cada criança reage de uma forma, umas mais quietas, outras mais extrovertidas, outras com olhar desconfiado, e também, perceber como cada integrante do nosso grupo reagia, algumas pessoas com afinidade maior com crianças de colo, outras com os mais velhos, cada um com seu jeito particular.

Foi tocante, e por alguns momentos, me vi emocionada, e me pegava pensando em todas aquelas crianças, tão novas e com tanta “história de vida” para contar, já é sabido que tudo tem um motivo para acontecer, mas a comparação entre a realidade de vida delas e da maioria das pessoas que conheço, foi inevitável.

Uma realidade diferente, onde as crianças preferem brincar entre elas, ao invés de brinquedos, onde a televisão com programação infantil, mal tinha espectadores, já que todos estavam ocupados com os visitantes; irmãos se dão perfeitamente bem e valorizam essa relação. Os mais velhos cuidam e protegem os mais novos, respeitando tamanho e idade. No quintal onde todos brincavam juntos, mas de brincadeiras diferentes, isso ainda era lindamente respeitado.

Conversando sobre a escola, o assunto era as férias que estão por vir, mas a preocupação era a falta que sentiriam da professora e dos amigos, e a reclamação, era dos alunos que falavam palavrão e faltavam com educação.

Palavras como, ”por favor,”, “obrigado”, “com licença” e “desculpa”, era frequente e a educação de todos eles, impecável, como há muito tempo não via em lugar nenhum.

E pensar que muitas pessoas que possui família, dinheiro, uma vida estável emocionalmente, que não passam necessidade, não possui os mesmos valores, a mesma educação, a mesma percepção de vida... Por outro lado, eles precisam de tanta coisa, no que diz respeito a bens materiais, mas na verdade o que realmente querem é algo tão simples... Algo que a maioria de nós tem, e que nem sempre valorizamos ou agradecemos por isso.

Participar dessa campanha foi recompensador, foi lindo, foi um aprendizado, foi marcante, foi gratificante, uma experiência única. Essa foi só a primeira e espero que sirva de motivação para outras, e que futuramente possamos ajudar muitas pessoas.

Deixo aqui, em nome do Luz de Aruanda, um enorme agradecimento a todos aqueles que colaboraram de alguma forma. Obrigada!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Definições sobre o Espiritismo

Por Vinicius Takacs

Kardec

Saudações irmãos e irmãs!

O texto que apresento hoje é uma adaptação do original de Alamar Régis Carvalho, que recebi por e-mail.


Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalista ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens. Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do 'achismo' e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.

Não objetivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão. Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta. Vamos aos assuntos:

- Espiritismo não é igreja

Em princípio corrijam a conceituação inicial: Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto.

- Não existe 'Kardecismo', existe 'Espiritismo'

O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão 'kardecismo', para identificar algo que ele imagina ser uma 'ramificação' do Espiritismo, achando que Espiritismo é um 'montão de coisas' que existe por aí, quando na realidade não é. A palavra 'Espiritismo' foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.

Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação 'Espiritismo', fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de 'kardecismo', verdadeiramente é 'Espiritismo'.

Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vale dizer que o Espiritismo não possui nenhum tipo de ritual, como observado em outras crenças. Isso não significa ser melhor, ou se julgar dessa forma, mas apenas não apresentar tais ideais, como giras, sacrefícios, uso de alimentos ou bebidas, atabaques, objetos quaisquer entre outros.

Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa? O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.

A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal 'Kardecismo' se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.

- Allan Kardec não inventou o Espiritismo

Allan Kardec não inventou ou criou Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.

Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.

Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.

- Sobre a reencarnação

Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas pouco mais de 150 anos de idade.

O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.

Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.

- Sobre a mediunidade

Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a apresentem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita. Qualquer afirmativa do tipo que 'alguém tem mediunidade e precisa desenvolver' é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida..

- Sobre o caráter do CENTRO ESPÍRITA

É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral. Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.

Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.

Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.

- Sobre quem é reencarnação de quem

Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Sicrano, o que se constitui em um absurdo. Em princípio espírita não adota jura nenhuma. Segundo, que não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão. Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita. Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa. Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.

- Apologia ao sofrimento

Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom. Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo. Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendamos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.

- Mesa branca

Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca têm maior facilidade de sujar. Portanto a citação de 'espiritismo mesa branca' é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.

- Terapia de vidas passadas

Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita..

- Cromoterapia, piramidologia etc...

Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.

- Sucessor de Chico Xavier

Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier 'morreu', e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita. Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.

- A sua relação com a Ciência

Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: 'Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência'. Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico. Não é a pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis. Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer. Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem?

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Não deixem de comentar!

Muita Luz!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Falando um pouquinho mais sobre Perispírito

Por Herika Sotero

perispirito

Perispírito (do gr. peri, em torno, e do lat. spiritus, alma, espírito) é o envoltório sutil e perene da alma, que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico.

O perispírito representa um instrumento ou elemento de ligação entre o Espírito e o corpo físico, o que permite a interação do espírito com os mundos espiritual e físico. Ele apresenta características peculiares à identificação de cada indivíduo, ou seja, está relacionado à história e às conquistas evolutivas da pessoa.

Trata-se do “molde” que determina as linhas morfológicas e hereditárias do corpo físico, preservando os mecanismos de manifestação da lei de causa e efeito.

Sob o impulso da mente espiritual, o perispírito transfere paulatinamente a energia vital para o corpo físico, sustentando-o desde a formação até o completo desenvolvimento, garantindo vitalidade ao corpo físico durante o tempo previsto da reencarnação. É no perispírito onde são encontrados os chakras (pontos de energia de diferentes vibrações).

É através do perispírito que o Espírito, ser imaterial, recebe as sensações do ambiente ou nele atua. Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se chama fluido nervoso. Uma vez morto, o corpo nada mais sente, por já não haver nele Espírito, nem perispírito. Este, desprendido do corpo, experimenta a sensação, porém, como já não lhe chega por um conduto limitado, ela se lhe torna geral. Ora, não sendo o perispírito, realmente, mais do que simples agente de transmissão, pois que no Espírito é que está a consciência, lógico será deduzir-se que, se pudesse existir perispírito sem Espírito, aquele nada sentiria, exatamente como um corpo que morreu. Do mesmo modo, se o Espírito não tivesse perispírito, seria inacessível a toda e qualquer sensação dolorosa. É o que se dá com os Espíritos completamente purificados. Sabemos que quanto mais eles se purificam, tanto mais etérea se torna a essência do perispírito, donde se segue que a influência material diminui à medida que o Espírito progride, isto é, à medida que o próprio perispírito se torna menos grosseiro. Parte da questão 257 de O Livro dos Espíritos, Ensaio teórico da sensação nos Espíritos.

Constituição

"A constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda." ("A Gênese". 36a. Ed., Rio de Janeiro: FEB, 1995, p. 279). Sua natureza varia, não só de acordo com a evolução moral da alma, como, também, com as condições da região ou do planeta em que estagia. Explica KARDEC, a propósito, que o perispírito "é mais ou menos etéreo, segundo os mundos e o grau de depuração do Espírito. Nos mundos e nos Espíritos inferiores, ele é de natureza mais grosseira e se aproxima muito da matéria bruta." ("Obras Póstumas". 26a. Ed., Rio de Janeiro: FEB, 1993, p. 45). Ao revés, nos mundos superiores, esclarecem os Espíritos que "esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Tal é o estado dos Espíritos puros." ("O Livro dos Espíritos", Ed. FEB, cit., it. 186).

Quanto aos Espíritos que estagiam na escola Terra, o corpo perispiritual - a significar agregação de matéria quintessenciada, sustentada pelas linhas de força que emanam da alma - apresenta-se formado, segundo EMMANUEL, "por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrana", mostrando-se como "aparelhagem de matéria rarefeita" e "alterando-se de acordo com o padrão vibratório do campo interno". Por isso, nas almas superiores, essa substância que as envolve pode apresentar admiráveis características de tenuidade e luminosidade, enquanto que, nas mentes primitivas, como salienta o Autor citado, "semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço." (XAVIER, Francisco Cândido. EMMANUEL, Espírito. "Roteiro". 9a. Ed., Rio de Janeiro: FEB, 1994, pp. 31 e 32).

É lícito conceber-se que o perispírito - ao menos, para os Espíritos ligados à crosta terrestre - possa ser o resultado da aglutinação da energia cósmica matriz ("fluído cósmico"), adequada à natureza de nosso planeta, sobre um campo originado da própria extensão energética da alma (força espiritual), comportando-se, depois dessa agregação, como uma estrutura de categoria eletromagnética (de ordem física, pois) e formando o envoltório conhecido como o "corpo da alma", necessário, insubstituível e perene, já de textura definida como material - embora tão sutil, que os Espíritos da Codificação usaram o termo semimaterial para qualificá-la. ("O Livro dos Espíritos", item 135).

Funções do Perispírito

Organizador Biológico: O perispírito é o molde fluídico, a "idéia diretriz", o "esqueleto astral" ou o "modelo organizador biológico" do corpo carnal.

Sabemos que o Espírito acompanhado de seu perispírito começa a se ligar ao corpo físico do reencarnante desde o começo da vida embrionária. Como esboço fluídico que é, o Perispírito, vai orientando a divisão celular, ou seja, a sua união com o princípio vito-material do germe. Como campo eletromagnético que é, pode, por isso, ser comparado ao campo do ímã, quando orienta a disposição da limalha de ferro. (Lex, 1993, p. 49 a 54)

Intermediário entre o corpo e o espírito: Quando o Espírito está encarnado, o perispírito serve como elo entre o Espírito e o corpo. Desencarnado, o perispírito faz o papel de corpo com o qual o Espírito se manifesta.

O Perispírito é órgão transmissor, funcionando como um transformador elétrico, no qual a corrente entra com certa voltagem e sai com voltagem diferente. O corpo recebe a impressão, o Perispírito a transmite e o Espírito, sensível e inteligente, a recebe, analisa e incorpora. Mas podemos ter um trajeto inverso. Quando há iniciativa que vem do Espírito, como ordem para o corpo executar, o Perispírito a transmite para o sistema nervoso, que a define como um impulso motor. Essa ordem vai, através dos nervos motores, aos músculos, que se contraem, obedecendo à ordem recebida. Surgem, assim, os movimentos: locomoção, fala, gestos da mímica, canto, salto etc. Alguns movimentos são automáticos, como os da respiração, do bombeamento do sangue pelo coração e, mais profundamente inconscientes, as contrações peristálticas do intestino. Também, nesse caso, a atuação do Perispírito é inegável. (Lex, 1993, p. 57 a 61)

Atuação nas comunicações mediúnicas: As bilocações dos Espíritos são os fatos marcantes que atestam o desprendimento do Perispírito. Kardec, em Obras Póstumas, diz: "Fica, pois, demonstrado que uma pessoa viva pode aparecer simultaneamente em dois pontos diferentes; num, com o corpo real; em outro, com o Perispírito condensado, momentaneamente, sob a aparência de suas formas materiais". (Lex, 1993, p. 62 a 74)

Em todo o ato mediúnico, o Espírito aproxima-se do médium e o envolve nas suas vibrações espirituais. Essas vibrações irradiam-se do seu corpo espiritual, atingindo o corpo espiritual do médium. A esse toque vibratório semelhante a um brando choque elétrico reage o perispírito do médium.

Na lição de ANDRÉ LUIZ, transmitida por Francisco Cândido XAVIER, o perispírito apresenta-se como uma "formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta." (XAVIER, Francisco Cândido. VIEIRA, Waldo. ANDRÉ LUIZ, Espírito. "Evolução em Dois Mundos". 13a. Ed., Rio de Janeiro: FAB, 1993, p. 26: Cap. II).

Propriedades do Perispírito

Flexibilidade e expansibilidade: são as duas principais propriedades do perispírito. O perispírito não está preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Perispírito não está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou menos".

Plasticidade: alterações morfológicas que ocorrem em função dos contínuos comandos mentais do Espirito. Em decorrência desta propriedade temos a expansibilidade, que confere expansão e exteriorização do perispírito nos fenômenos de desdobramento e doações fluídicas.

Densidade: propriedade que trata das medidas de peso (ponderabilidade) e de luminosidade (frequência vibratória mental), ambas relacionadas à evolução do Espírito.

Penetrabilidade: capacidade de atravessar barreiras físicas, se presentes as necessárias condições mentais.

Visibilidade: O perispírito é normalmente invisível nos Espíritos encarnados. Os desencarnados menos evoluídos percebem o perispírito dos seus pares e dos Espíritos que lhe são inferiores. A visibilidade é comum nos Espíritos superiores. Os Espíritos podem ser visualizados e tocados por meio da propriedade de tangibilidade, comum nas materializações.

Sensibilidade: propriedade de perceber sensações, sentimentos e emoções. Estas percepções não são captadas por meio de órgãos específicos, mas em todo o corpo perispiritual.

Bicorporeidade (desdobramento): O Espírito “faz-se em dois”, permitindo a visualização do corpo físico e do perispírito.

Unicidade: significa dizer que cada pessoa traz no próprio perispírito a soma das suas conquistas evolutivas. Não há, portanto, dois perispíritos iguais.

Mutabilidade: é a propriedade que permite mudanças no perispírito em decorrência do processo evolutivo. A mutabilidade ocorre no que se refere à substância, à forma e à estrutura perispirituais.

Outras propriedades: projeção de estados íntimos visíveis na aura; manifestação de odores; transmissão de calor ou frio etc.

Os Órgãos do Perispírito

Pela simples observação do corpo físico, pode-se deduzir que o perispírito também possui algo semelhante a órgãos, isto é, conjuntos de moléculas cuja configuração especial é destinada à execução de determinadas funções. Evidentemente, tais aglomerados moleculares são apropriados ao funcionamento na vida extrafísica, promovendo a captação e assimilação de energias e fluidos necessários à sua manutenção, que se processam de maneira essencialmente diversa da vida física.

Por isso mesmo, os órgãos do perispírito não podem ser idênticos aos do corpo denso, mas determinam pelas linhas de força que os caracterizam, a conformação e distribuição funcional destes últimos, os quais estão adaptados à execução e às funções específicas conforme a evolução biológica. Os órgãos do perispírito podem ser lesados pela ação desordenada ou maléfica da mente do ser.

O gênero de vida de cada indivíduo carnal determina a densidade do organismo perispirítico após a perda do corpo denso. O mundo espiritual guarda íntima ligação com o progresso moral que realizamos. Como já vimos anteriormente, à medida que crescemos moralmente, nosso perispírito vai ficando gradativamente mais leve e, assim, podemos nos mover em planos mais sutis.

Modernamente, o perispírito tem atraído o interesse de renomados investigadores, que, inclusive, veem nele um dos mais importantes fatores do processo vital.

Fontes:

http://www.perispirito.com.br/

http://www.espiritismo.org/perisp.htm

http://www.ceismael.com.br/tema/perispirito.htm

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2654&catid=81

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Entre a fé e a confiança

Por Vinicius Takacs

Texto retirado do site Momento Espírita.

Luz de Aruanda

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A confiança constitui uma virtude imprescindível à vida humana equilibrada e proveitosa.

Ela possui vários desdobramentos.

Aproxima-se da fé em Deus, em Sua sabedoria e em Sua justiça.

Alicerçado nesse sentimento, o homem encontra forças para vencer os desafios que se apresentam em seu caminho.

Ele não se sente vítima de acasos ou azares.

Entende que sua vida segue uma fecunda programação de aprendizado e aperfeiçoamento.

Nesse contexto, as dificuldades representam oportunidades benditas.

Mediante elas, reajusta-se com o passado e habilita-se para o futuro.

A vida atual é uma ponte entre duas realidades.

O ontem, com os equívocos próprios de uma época de aprendizado.

O futuro, rico de promessas de alegria e sublimação.

Mas a confiança também se refere à ciência das próprias possibilidades.

Ela deriva da fé na Sabedoria Divina.

Se Deus consentiu com dada experiência no viver de uma criatura, é porque ela pode dar conta.

Não se fala, obviamente, das desgraças que o homem semeia no próprio caminho.

Mas do que surge inelutável, malgrado a conduta reta e equilibrada.

O homem, a par de uma forte fé em Deus, necessita confiar nas próprias forças.

Ciente de seu destino sublime, ele precisa acreditar que consegue lidar com seus problemas.

Não é uma vítima indefesa ou um fraco.

É um Espírito imortal, rico de experiências e de potenciais.

Ciente de que pode, incumbe-lhe encontrar os meios.

Diante de dificuldades, ao ser humano não é lícito assumir a postura de derrotado.

Também não é digno transferir o peso do próprio fardo a terceiros.

Cada qual tem as suas tarefas.

O amparo mútuo é possível e louvável.

Mas jamais se pode impor ao semelhante que arque com o peso da vida alheia.

Urge estudar, trabalhar, refletir e orar.

Com a alma asserenada pela certeza de que pode vencer, agir com firmeza para isso.

Quem não acredita em si mesmo é um derrotado de antemão.

Mesmo que lute um pouco, não logra superar eventuais derrotas.

Já o crente nas próprias forças, ainda que caia, logo se levanta.

Assim, sem confiança, o homem nada faz de relevante.

Porque tudo o que possui importância não surge e nem se realiza de forma rápida.

Sempre é necessário esforço, treino e paciência.

Sem a certeza de que é possível, falta coragem para trilhar as etapas necessárias à realização final.

Se o sucesso não se dá imediatamente, as forças falecem.

Ciente disso, desenvolva confiança em si mesmo.

Analise detidamente seus recursos e invista neles.

O resultado do esforço sério e metódico haverá de surpreendê-lo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Magia dos Elementais da Natureza

Por Herika Sotero

elementais

Em primeiro lugar, vamos entender o que seriam os Elementais da Natureza, a fim de compreendermos suas atuações nos trabalhos caritativos de cura espiritual, principalmente trazendo as benesses das ervas.

“Cada planta traz em sua essência um Espírito elemental; portanto o respeito para cada ser é importante, já que estamos aprendendo com eles; sempre deveremos os reverenciá-los”.

A MAGIA DO REINO VEGETAL
A magia do reino vegetal baseia-se nos Espíritos das plantas. Esses Espíritos, chamados de elementais, são ligados aos elementos da Natureza. Temos as Sílfides, que comandam as forças do Ar; as Ondinas, que reinam sobre as Águas; os Gnomos, que dominam a Terra, e as Salamandras, que comandam o Fogo. Todos eles têm a tarefa de proteger e cuidar do reino vegetal.
“Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos Espíritos humanos. Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações desta espécie são sempre simplesmente vibratórias. Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo plano, a mesma lei se manifesta, separando os sub-planos e assim por diante. Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a afinidade específica vibracional de cada uma; também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo”. (O Reino dos Deuses” de G. Hodson).

OS ELEMENTAIS DA NATUREZA
A existência dos elementais, segundo os antigos anciãos e sábios do passado, explicava a dinâmica do Universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da Natureza. Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.

Os sábios da Antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: Terra, Água, Ar e Fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência viesse a contribuir com maiores informações a respeito da constituição da matéria, não tornou o conhecimento antigo obsoleto. A medicina milenar da China, por exemplo, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas. Os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais sob o ponto de vista desses elementos, considerando-os como forças da Natureza ou tipos de energia.

Então os elementais não possuem consciência de si mesmos? São apenas energia; é isso que entendi?
- Não, meu filho. Os seres elementais, irmãos nossos na criação divina, têm uma espécie de consciência instintiva. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Apesar disso, eles se agrupam em famílias, assim como os elementos de uma tabela periódica.
Não entendi…
- Preste atenção, meu filho – continuou o Preto-Velho. Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da Natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na Natureza, esses seres se agrupam, segundo suas afinidades.

Seriam então esses agrupamentos aquilo que você chama de família?
- Isso mesmo! Louvado seja Deus – comemorou Pai João. Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou aquele elemento: Fogo, Terra, Água e Ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.

Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos?
- Encarnações humanas, ainda não. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à Natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem.

Como podem auxiliar em reuniões mediúnicas?
- Vamos por parte, meu filho, bem devagar. É bom compreender com profundidade a questão dos elementais para assim entender o comportamento da nossa irmã infeliz – disse Pai João, apontando para o Espírito que antes observávamos. Como expliquei, podem-se classificar as famílias dos elementais de acordo com os respectivos elementos. Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos Silfos ou das Sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros Espíritos da Natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma, definida, permanente. São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. Muitas vezes apresentam-se como sendo feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.

Disso se depreende, então, que os Silfos são os mais evoluídos entre todas as famílias de elementais?
- Eu diria apenas, meu filho, que os silfos são, entre todos os elementais, os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa.

Então eles vivem unicamente na atmosfera?
- Nem todos – respondeu Pai João – Muitos elementais da família dos Silfos possuem  uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os Silfos auxiliam na criação e manutenção de formas pensamentos, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de Espíritos endurecidos.

E os outros elementais? – perguntei num misto de euforia e curiosidade.
- Vamos com calma, meu filho, vamos com calma – respondeu Pai João – Duas classes de elementais que merecem atenção são as Ondinas e as Ninfas, ambas  relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na Umbanda, são associadas à Orixá Oxum. As Ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. As Ninfas, elementais que se parecem com as Nndinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.

Sendo assim, qual é a diferença entre as Nndinas e as Ninfas, já que ambas são elementais das águas?
- A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das Ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda as Sereias, personagens mitológicos que ilustraram por  séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, Sereias e Tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por Espíritos do mal.
Eu pensei…
- Eu sei, meu filho – interrompeu-me João Cobú – Você pensou que tudo isso não passasse de lenda.
Mas devo lhe afirmar, Ângelo, que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas como folclore apenas encobertam uma realidade do mundo astral, com maior ou menor grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou confrontar determinadas questões.

E as Fadas? Quando encarnado, vi uma reportagem a respeito de fotografias tiradas na Escócia, que mostravam várias Fadas. O que me diz a respeito?
– Bem, podemos dizer que as Fadas sejam seres de transição entre os elementos Terra e Ar. Note-se que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à Natureza. Seu trabalho também compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do mesmo modo, auxiliam os Espíritos superiores na elaboração de ambientes extra-físicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando Espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as Fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.

Uau! – exclamei. Nunca poderia imaginar coisas assim…
- Mas não acabou ainda, meu filho – tornou Pai João. Temos ainda as Salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados  àquilo que os ocultistas denominaram éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das Salamandras o fogo material definitivamente não existiria. Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as Salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis ao desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e. em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranqüilo.
Eu estava atônito. E o pai-velho prosseguia:
- Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as Salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os Espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas. Habitados por inteligências do mal, são locais-chave em processos obsessivos complexos, onde, entre diversas coisas, são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos. Objetos que, do mesmo modo, são destruídos graças à atuação das Salamandras.

E os Duendes e Gnomos? Também existem ou são obras da imaginação popular?
- Sem dúvida que existem! Os Duendes e Gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o chamado pai-do-mato. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual, são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os Espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas.
Tinha a sensação de que um novo mundo se revelava ao meu conhecimento, tamanha a amplitude da ação desses Espíritos da Natureza. E Pai João continuava:
-Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de Avissais. Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons Espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para Espíritos materializados. Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a reconstituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou sentem-se com os membros e órgãos dilacerados.

Nem podia imaginar que esses seres tivessem uma ação tão ampla e intensa.
- Pois bem, meu filho – tornou João Cobú, pacientemente – Repare, portanto, as implicações complexas da ação desta infeliz criatura, que se comprometeu amplamente com o mal. Apontando para o Espírito no leito a nossa frente, que agora gemia, vítima de si mesmo; o velho Pai João relatou: Como médium, foi-lhe concedida a oportunidade de aprender certas lições de magia, no ambiente dos cultos afro-brasileiros. Utilizou mal o conhecimento que adquiriu e deliberadamente viciou muitos elementais com o sacrifício e o sangue de animais. Lançando mão de seu intenso magnetismo pessoal, manipulou o poder das Salamandras e de outros elementais para atormentar muitas vidas, em troca de dinheiro, status e reconhecimento social.
Ela brincou com as forças da Natureza.
- Mais do que isso. Ela desviou os seres elementais do curso normal de sua evolução, comprometendo esses nossos irmãos com seus atos abomináveis.

Mas os elementais dominados por ela não poderiam se rebelar ao seu comando?
- Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da Natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso. Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se a ele intensamente. Portanto, meu filho, todo médium é responsável não só pelas comunicações dadas por seu interior.
- Que se deve pensar da crença no poder que certas pessoas teriam, de enfeitiçar?
-Algumas pessoas dispõe de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios Espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por Espíritos maus.
Não creias, porém, num pretenso poder mágico, que só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que tem como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e, sobretudo mal compreendidos. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Poder oculto, talismãs e feiticeiros, item 552)
- É verdade! – observei com admiração. Recordo-me desse trecho, porém não havia feito a conexão daquele ponto com os elementais.
- Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, esses seres serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença, possuidores da chama eterna da razão. A partir de então, encaminhados aos mundos primitivos, vivenciarão suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes. Esse é o motivo que ocasiona o fracasso da busca dos cientistas: procuram, na Terra, o elo de ligação, o elo perdido entre o mundo animal e o humano. Não o encontrarão jamais. As evidências não estão no planeta Terra, mas pertencem exclusivamente ao plano cósmico, administrado pelo Cristo. O plano da criação é verdadeiramente grandioso, e a compreensão desses aspectos desperta em nós uma reverência profunda ao autor da vida.

(Livro: Aruanda –  Robson Pinheiro – pelo  Espírito de Ângelo Inácio – Editora: Casa dos Espíritos Editora)

Fonte: http://www.umbanda.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Campanha de arrecadação – Cosme, Damião e Doun

Por Vinicius Takacs

campanha arrecadação cosme e damiao

Por hora, nossos postos de coleta são:

Wizard Pirituba – São Paulo

Locadora Cast Vídeo – Pirituba, São Paulo

Drogaria Felicidade – Pirituba, São Paulo

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Animais de Poder

Por Herika Sotero

Animais de poder

No xamanismo passamos pela descoberta do animal guardião que está presente em  cada um de nós. Seja chamado de animal de poder, espírito protetor, nagual, aliado totem, animal guardião. Quando compartilhamos de sua consciência animal, podemos transcender o tempo e o espaço, e as leis de causa e efeito. Os animais de poder são manifestações dos poderes arquétipos ocultos, que estão por trás das transformações humanas. Torna as pessoas com um corpo vigoroso, aumenta a resistência a doenças, a acuidade mental, e a autoconfiança. Eles auxiliam no diagnóstico de doenças, na realização de objetivos desafiadores, para aumentar a disposição, auxiliam no autoconhecimento.

ABELHA:
Comunicação, trabalho árduo com harmonia, néctar da vida, organização. Expressa a necessidade de melhorar sua comunicação com o plano sutil, com a riqueza material, com a fartura. É preciso procurar mais as coisas do espírito, deixando um pouquinho a sua maneira obsessiva de organização.
ÁGUIA:
A iluminação, a visão interior, invocada para poderes xamânicos, coragem, elevação do espírito a grandes alturas; é o símbolo do espírito. A águia nos ajuda a ver a vida num contexto mais amplo, permitindo-nos tomar decisões e definir metas com clareza e objetividade. Um dos símbolos mais bonitos dessa poderosa ave é fornecido pelos índios pueblos. Eles acreditam que a águia veio dos céus. Com habilidade para passar por uma espiral através de um buraco no firmamento, ela veio de seu lar, o Sol. Ela nos mostra que devemos planar acima dos acontecimentos mundanos, vendo tudo de cima; nos auxilia a abandonar os aspectos superficiais e ver realmente o tamanho que as coisas possuem.
Para os xamãs, a águia é sempre um aviso de iniciação ou uma jornada espiritual, representa uma grande mudança na vida. As penas da águia são consideradas o mais sagrado instrumento de cura. Elas têm sido usadas durante séculos por xamãs para purificar as auras dos pacientes vindos a eles para se curar.
Se a águia majestosamente planou nas visões, você está sendo colocado na notificação para ligar-se ao elemento ar. O ar é do plano mental e neste instante é a mente superior. Sabedoria vem em formas estranhas e curiosas e é sempre relacionada à força criativa do Grande Espírito.
ALCE:
O alce americano, ou caribú para os xamãs, manda fazer cursos, estudar mais e reavaliar com antecedência o seu futuro, premeditar. Usar mais a auto-estima, defendendo-se das invejas e ofensas com sabedoria. Resistência, auto-confiança, competição, abundância, responsabilidade.
ANTÍLOPE:
A medicina do antílope é o conhecimento do círculo da vida. Conhecendo a morte, o antílope pode realmente viver. Ação é a chave e essência do viver. Se você se sente bloqueado, chame a medicina do antílope. O antílope fala “faça agora, não espere mais”. Tome coragem e pule, seu senso de ritmo está perfeito. O antílope significa ação inteligente.
ARANHA:
A mensagem mais importante da aranha é que você é um ser infinito que continuará a tecer os modelos da vida e vivendo inteiramente o tempo. Foi o primeiro ser vivo que desenhou a mandala. É o símbolo da criatividade e das artes em geral. Traz prosperidade em tudo o que faz. Criatividade, a teia da vida, manifestação da magia de tecer nossos sonhos.
ASNO:
Agradeça à Deus por tudo, não reclame da vida e dos fardos que carrega. Afinal você os escolheu… Aprenda sozinho a se livrar deles. Saiba que a porta da entrada é a mesma da saída. Cuide mais do seu comportamento, ande no seu caminho e vá à luta. Não estacione e pare de transferir carmas para si mesmo.
BALEIA:
As baleias carregam todos os registros da Mãe Terra e da Mãe Água. Pede para se preocupar mais com o interno do que com o externo. Ela emite sons que equilibram o corpo emocional; simboliza: origens.
BEIJA-FLOR:
Os beija-flores parecem ter a vibração mais alta e suave da Natureza. São as únicas aves que voam em qualquer direção, para cima, para baixo, para trás e para os lados. Devido à rapidez com que batem as asas, parecem aos nossos olhos estar completamente imóvel no ar. O beija-flor nos estimula a encontrar a doçura e a alegria de cada situação. Se o beija-flor tem voado nas suas visões, prepare-se para rir musicalmente e apreciar muitos presentes do Criador. Mensageiro da cura, amor romântico, claridade, graça, sorte, suavidade, alegria e entusiasmo.
BORBOLETA:
A borboleta nos ensina a perceber todas as etapas necessárias a uma verdadeira transformação, interna ou externa.
Ela passa por vários estágios, de ovo para larva, desta para casulo. E finalmente nasce. Com isso, ela nos ensina que os estágios são importantes, indispensáveis, para que não se pule de fase sem a devida atenção ao que está sendo feito. Devemos ter sempre clara a idéia de eterno ciclo de autotransformação. Clareza mental, novas etapas, liberdade.
BOI:
Lute honestamente pelo que é seu e saiba que na vida nada se compra, as coisas devem ser conquistadas. O boi alerta que deve parar com teimosias, precisa movimentar seu corpo, não esperando que os outros façam tudo por você. Durma menos, movimente-se e medite.
BÚFALO:
Os xamãs e índios norte-americanos chamam-no de totanka. Considerado como guardião dos segredos, sabedoria ancestral, tolerante, procura a paz e defende sua prole. Muitos animais são sagrados, mais para a maioria das tribos indígenas o búfalo é o mais sagrado entre eles. Sempre foi reverenciado como símbolo da abundância, o que nos lembra das preces de agradecimento ao Alto por tudo o que temos nesta vida. Pois o sinal que o búfalo nos dá é de que nada se consegue aqui sem a ajuda do Criador de todas as coisas e de que precisamos nos sentir humildes em sua expressão mais profunda para aceitar e receber a fartura. Sabedoria ancestral, esperança, espiritualidade, preces, paz, tolerância.
CABRA:
Nutrição do corpo e da alma, sabedoria para achar seu alimento corporal e espiritual. Pare de ficar dando cabeçadas nas pedras ou paredes, pois são duras. A cabra ensina que você pode despertar sua mente com exercícios de respiração e meditação. Determinação para atingir o topo da montanha, brincadeiras.
CACHORRO:
A primeira coisa que nos vem à mente ao ver um cachorro é o que ele melhor simboliza: a lealdade. E isso nos faz pensar em como estamos fluindo na vida nesse aspecto. Estamos sendo leais a nós mesmos, a nossos ideais e valores? Estamos trabalhando em equipe, com lealdade a seus propósitos?
Se o cachorro apanhou ou levou uma bronca, ele ainda retorna amoroso para a pessoa que foi a fonte do seu maltrato. Isto não advém de ser estúpido, mas de uma profunda e compassiva compreensão dos defeitos humanos. É como se houvesse um espírito tolerante habitando no coração de cada canino que requer somente estar de serviço. Lealdade, habilidade para amar incondicionalmente, estar a serviço.
CAMELO:
Quebre um pouquinho sua auto-resistência e se sentirá mais vivo e feliz. O camelo é tolerante, calmo, trabalhador incansável e grande amigo da rotina. Conservação, resistência, tolerância.
CANGURÚ:
Você terá uma satisfação enorme, sentirá sua utilidade e entenderá sua missão. Dedique-se a serviços voluntários, principalmente no trabalho com criança. Tem muita coragem para seguirem frente nos momentos de fraqueza. Proteção maternal.
CAPIVARA:
O mesmo que o javali, porém com manias de perseguição. Trabalhe o medo, parando de levar sustos por quaisquer coisinhas ou barulhinhos no seu ambiente.
CARNEIROS:
Pare de confiar nos outros e fique mais atento, olhe para os lados e tente diagnosticar os perigos, antes que caia nas armadilhas dos lobos. Pureza, inocência, mansidão, o carneiro ajuda a levar ao encontro dos sonhos.
CASTOR:
O castor é o executor do reino animal. Ele nos dá a grande lição do fazer, assim como nos ajuda a incorporar um forte senso de família e de lar. Com o castor, aprendemos como construir nossa vida com segurança, alegria, estratégia e equilíbrio. Na construção do seu lar, o castor sempre deixa para si muitas rotas alternativas de fuga. Na prática é uma lição a todos nós, para não ficarmos num beco sem saída.
CAVALO:
Os índios americanos diziam: Roubar cavalos é roubar poder! Esse sempre foi o símbolo maior com que se representou o cavalo nas culturas antigas, o poder. O verdadeiro poder é a sabedoria achada na lembrança da sua jornada inteira. A sabedoria vem de lembrar caminhos que você tem andado nos sapatos de outra pessoa. Poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força, clarividência.
CAVALO ALADO:
Desejo de elevação, transmutação, beleza, viagem astral, novas aventuras, mistério, fascínio.
CENTAURO:
Você agora já está pronta às curas, porém continue sendo humilde. Cuidado com a boca, com a pressa e os exageros. Vá devagar. Instinto animal, ligação homem-animal, anarquia, sexualidade, fertilidade, conhecimentos de cura (Quiron).
CISNE:
A medicina do cisne nos ensina a ser uno com os planos da consciência e confiar na proteção do espírito grande. Se você viu o cisne, ele conduz em tempos de estados alterados de consciência e de desenvolvimento das suas capacidades intuitivas. Graça, leveza, ver o futuro, fidelidade, vida, paz, tranqüilidade, poderes intuitivos e felicidade.
COALA E PREGUIÇA:
Dedique-se mais aos estudos, você tem uma grande bagagem a ser despertada. Então a use para seu próprio benefício, aperte o passo.
COBRA OU SERPENTES:
A cobra sabe que terá de trocar de pele e se deixar transmutar, aceitando o que lhe acontece de novo. Simplesmente vamos mudando, assimilando idéias e inspirações. Quando notamos, não somos mais os mesmos. A serpente traz a força para nos adaptarmos a novas mudanças de vida. A força da medicina da cobra e a força da criação englobam a sexualidade, a energia psíquica, a alquimia, a reprodução e a imortalidade. Regeneração, sabedoria, sensualidade, cura e psiquismo.
COIOTE:
O coiote sempre chama quando as coisas ficam sérias demais. Na tradição indígena, simboliza a capacidade de ver a si mesmo com distanciamento irônico. Ele nos anima a renovar a inocência, mesmo em meio ao caos da vida cotidiana. A acordar a sábia criança interior e responder ao mundo como ela o faria. Se você o tem visualizado, você pode ter certeza de que algum tipo de medicina está a caminho, pode ser para seu agrado ou não. Qualquer que seja, boa ou ruim, pode ter certeza de que fará você rir, mesmo que dolorosamente. Você também pode ter certeza de que o coiote ensinará uma boa lição a você sobre você mesmo. Malícia, artifício, criança interior, adaptabilidade, confiança, humor.
COELHO OU LEBRE:
Considerado pelos povos indígenas o símbolo do sustento para o reino animal, o coelho também representa a inocência, fertilidade, medo, abundância, crescimento e agilidade.
CONDOR:
Idem a águia, é um dos filhos do sol no Peru, representa o Mundo Superior. Pare de voar tão alto, mude, voe para mais longe, saia da rotina, não tenha medo das mudanças, proteja sua vida. Enquanto as águias voam mais alto e circulam na terra, procriando sua espécie em vários lugares, o condor não sai do seu habitat, que é a Cordilheira dos Andes.
CORUJA:
A medicina da coruja é simbolicamente associada com clarividência, projeção astral e magia. Ela pode ver o que não vemos, e isso é a essência da verdadeira sabedoria. A coruja é chamada de águia noturna em muitas rodas medicinais. Tradicionalmente, a coruja senta no leste, o lugar da iluminação. A coruja pode trazer mensagens para você à noite, através dos sonhos ou meditação. Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga.
CORVO:
O corvo vive no vazio e não tem noção do tempo. Os antigos chefes contam que o corvo enxerga simultaneamente os três destinos – passado, presente e futuro. O corvo imerge em luz e sombra, enxergando ambas as realidades internas e externas. Se o corvo aparece nas suas visões, você vê as leis do grande espírito em relação às leis da humanidade. O caminho primordial do verdadeiro corvo fala em ser atento às suas opiniões e ações. Esteja disposto a colocar em ação o que você fala, fale sua verdade, saiba sua missão na vida, e equilibre o passado, presente e futuro no agora. “Mude a forma” daquela realidade velha e torne-se seu futuro próprio. Guardião da magia, mistério, predições, mensageiro, dualidade, assistência.
DRAGÃO:
Pode trabalhar tanto a densidade como a sutileza. Se usar para o mal, um dia ele te queima e te abandona, afastando da sua vida todos os animais de poder, ficando totalmente sem proteção. Toda escuridão vai tomar conta e você pode virar um doente mental. Potência e força viril, proteção, kundalini, calor, mensageiro da felicidade, senhor da chuva, fecundação, força vital.
ELEFANTE:
Precisa mudar a rotina e parar de ficar andando sempre no mesmo caminho, acumule no seu trabalho outros conhecimentos. O elefante vai na frente, derrubando todos os obstáculos, para você passar sem medo. Simboliza a longevidade, inteligência, memória ancestral, ancestrais enterrados.
ELEFANTE BRANCO:
Associe ao xamanismo e ao trabalho de cura búdico, como Reiki, Acupuntura, Medicina e todos os conhecimentos dos mestres do Oriente. Força, bondade, escolha de caminhos, ligações extraterrestres, mistério.
ESQUILO:
O esquilo ensina você a planejar para frente, para o inverno quando as árvores estão despidas e as nozes há tempo desapareceram. A principal lição que o esquilo nos dá é guardar e estocar energia para o tempo em que dela precisarmos. Ele nos ensina a reservar algo para usar no futuro e a empregar, de maneira adequada, o tempo e a energia. Divertimento, planos futuros, reunião, observar o óbvio.
ESTURJÃO:
Procure ser mais determinado nos seus objetivos. Perca o medo do rio, aprenda a nadar contra as correntezas, não ande nos cantos dos rios, pois poderá acabar virando presa de águias e ursos. Determinação, sexualidade, consistência, profundidade, ensinamento.
FALCÃO:
É o mensageiro da vida e dos sonhos. Ao vermos um falcão voando em círculos, é aviso que estamos prontos para trilhar as jornadas xamânicas. É o grande espírito mandando mensagens para serem decifradas ou transcodificadas. Precisão, preces ao Universo, mensageiro, olhar em volta, abertura, observar à distância, oportunidades.
FÊNIX:
Renascimento, fascínio, animal do Sol, imortalidade da alma, elevação, purificação.
FORMIGA:
A medicina da formiga é a estratégia da paciência. A formiga é construtora como o castor, agressiva como o texugo, tem resistência como o alce, tem escrutínio como o rato, e se sacrifica como o peru. Têm consciência de que sozinhas não são nada, mas, embora muito pequenas, junto com sua comunidade podem exercer força poderosíssima. É o sucesso por meio do esforço. Comunidade perfeita, paciência, trabalho duro, força, resistência, agressividade, exame cuidadoso.
GAIVOTA:
Busque resultados e caminhos fáceis, mudando as limitações criadas por você mesmo. Você precisa de mais liberdade para se sentir livre, sentir a vida. Pare de ficar se cobrando, acabe com o excesso de responsabilidades, premedite mais o seu futuro, faça análise e solte-se. Você nasceu para voar, ser livre e não ficar aprisionada num só território. Liberdade.
GAMBÁ:
A maior forma de proteção do gambá é de brincar de morto. Fazendo isto o gambá confunde muitos predadores que acabam achando que o jogo terminou. Muitas vezes, o rival confundido vai embora ou olha para uma outra direção por um instante, aí o gambá corre para um lugar seguro. O odor da morte é expelido a seu desejo, acrescentando a jogada de mestre, que manda os inimigos por atalhos confusos. A medicina do gambá usa muita estratégia.
GANSO:
Paternal e maternal, trabalhe seus medos, suas raivas e combata o lado histérico. Jogue fora suas preocupações ou bobagens. Aquilo que não lhe pertence, devolva aos canais de origem.
GATO:
O gato traz grande entendimento e segredos dos mistérios. Tem a terceira visão aberta e grande capacidade para ver tudo o que as outras pessoas não vêem. É dotado de grandes poderes mágicos, densos e sutis. Entendimento sobre mistérios, poderes mágicos, sensualidade, independência, visões místicas, limpeza.
GALO:
Não compre brigas à toa. Viva a vida e deixe que os outros também vivam. O galo simboliza a sexualidade, altivez, proteção e lutas.
GAVIÃO:
Os antigos reconheceram este pássaro magnífico de rapina como mensageiro trazendo notícias para suas Andanças Terrestres, o Bom Caminho Vermelho, do mundo dos avós que viveram antes dele. A medicina do gavião ensina você a ser observador, a olhar seus arredores. Observe o óbvio em tudo que você faz. A vida está mandando sinais para você. A vida é a iniciação. O que está sendo solicitado é uma habilidade intuitiva para perceber a mensagem transportada dentro do grito do gavião. A agudeza do chamado do gavião penetra o estado de inconsciência e pede para você buscar a verdade.
GIRAFA:
A medicina da girafa ensina que você precisa esquecer um pouquinho da terra e ver mais as visões do céu. Ensinando que você deve ser uma pessoa mais intuitiva, calma e para receber as inspirações elevadas. A girafa traz a calma, inspiração para se atingir grandes alturas, suavidade, doçura.
GOLFINHO:
O golfinho é o guardião da respiração sagrada da vida e nos ensina como soltar as emoções através da respiração. Ouvir nossos sons internos e entendê-los é parte do que o golfinho pode nos ensinar. Imite o golfinho e ande nas ondas do riso, espalhando alegria no mundo. Pureza, iluminação do ser, telepatia, alegria, sabedoria, amor, harmonia, comunicação.
GORILA:
Para um xamã, o gorila é o guardião da terra, portanto sua medicina ensina a usar mais sua sabedoria e praticar sua inteligência. Ande mais longe, movimente suas pernas, faça ginástica, saia da lentidão. Sabedoria, inteligência, adaptabilidade, guardião da terra, habilidade.
GRALHA AZUL:
Cuidado com a sua magia mental, saiba usar a força de sua mente, pois no final tudo volta para si mesmo. Seja mais atento e mais organizado, assim saberá onde escondeu suas sementes.
GUAXINIM:
Os guaxinins são fascinados por água e gostam de lavar todo alimento antes de ingeri-lo. Com essa limpeza, aumentam sua sensibilidade à comida. Isso nos lembra que devemos limpar e filtrar o que engolimos, sem aceitar tudo como nos vem e sem nos intoxicarmos com o que nos dizem. Bom humor, limpeza, sobrevivência, tenacidade, inteligência, folia.
HIPOPÓTAMO:
Você precisa celebrar mais com a água, pois ela refrigera alma e seus nervos. Ver este animal é também um aviso de que estão começando a serem trabalhados os seus sentidos. Portanto não tenha medo. Solte-se e esteja pronto para essas aventuras. Desenvolvimento psíquico, intuição, ligação água-terra, aterramento.
JACARÉ:
Jacarés e crocodilos tiveram ao longo dos tempos uma simbologia mista. Ao mesmo tempo, por causa de sua associação com a lama, ligavam-se ao símbolo da fertilidade e do poder, já que a lama é mistura de água e terra, o que propõe uma nova vida a crescer. A idéia inerente a isso é que não pode existir morte sem vida ou vida sem morte. Seus olhos estão no alto da cabeça, ajudando-os a se manter relativamente escondidos pela água enquanto procuram suas presas. Trata-se de outro símbolo de uma visão superior e de enxergar outros planos. Instinto de sobrevivência, o inconsciente profundo, o caos que precede a criação.
JAGUAR:
O jaguar é o mensageiro entre a alma e as águas da consciência. A busca em profundas águas da consciência, mensageiro, interação entre mente e alma.
JAVALI:
A medicina do javali ensina a trabalhar o chacra laríngeo. Comunicação entre pares, expressividade, inteligência.
LAGARTO:
O lagarto é a medicina dos sonhadores. O lagarto pode estar dizendo para prestar atenção nos seus sonhos e símbolos. Faça um diário de sonhos e escreva todos que você lembra. A medicina do lagarto é o lado sombrio da realidade onde seus sonhos são revistados antes de você decidir manifestá-los fisicamente. Otimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação, transformação.
LEÃO:
É o Rei dos animais. Espírito de luta, garra, poder, força, majestade, prosperidade, nobreza, coragem, saúde, liderança, segurança, auto-cofiança.
LEOPARDO:
Segundo a lenda dos xamãs, o leopardo, as onças e jaguatiricas ficam rondando-os nas curas, para não deixar os espíritos intrusos, retirados pelo mesmo, voltarem para o corpo do doente. Quando ele o visita em suas visões é sinal de que está recebendo muita proteção espiritual pra não se perder ou desistir do caminho. Portanto continue nas suas buscas. Conhecimento do subconsciente, compreender aspectos sombrios, rapidez.
LINCE:
Dizem que quando você quer descobrir um segredo, deve perguntar à medicina do lince. Infelizmente é difícil fazer com que o lince calado fale. Para ser enfrentado pela força medicinal do lince significa que você não sabe algo sobre si ou sobre os outros. O lince é o preservador de segredos de sistemas mágicos perdidos e conhecimento oculto. Ele tem a habilidade de se mover através do tempo e do espaço e aprofundar-se no Grande Silêncio para desemaranhar qualquer mistério. O lince não é guardião dos segredos, mas o conhecedor destes. Segredos, tradição, conhecimento oculto, ouvir para o crescimento.
LIBÉLULA:
A libélula traz grande poder de comunicação com o mundo elementar. Nos amores, vivem grandes ilusões, ou vice-versa. Quer tudo muito rápido, começa projetos e não os termina. Seja mais perseverante em seus objetivos! Você é filho dos ventos, então esteja preparado para as mudanças que virão. A libélula simboliza a ilusão, ventos da mudança, comunicação, com o mundo elementar.
LOBO:
Para os povos indígenas, o lobo é o mais fiel dos guias animais, o símbolo do professor da tribo, encorajando-nos a enfrentar novas idéias e projetos. O lobo é um explorador de rotas, precursor de novas idéias que volta para tribo para ensinar e compartilhar a medicina.  O senso do lobo é muito aguçado e a lua é sua aliada de força. A Lua é símbolo da energia psíquica ou o inconsciente que segura os segredos do conhecimento e da sabedoria. Banhando-se na lua pode indicar o desejo do lobo para ligar idéias novas que estão embaixo da superfície da consciência. A medicina do lobo permite o professor dentro de nós todos aparecer e ajudar os filhos da Terra a compreender o grande mistério da vida. Amor, relacionamentos saudáveis, fidelidade, generosidade, ensinamento.
MACACO:
Cuidado com os pulos mal premeditados ou errados. Você tem o papel de ajudar na comunicação e segurar o céu, para que as estrelas não caiam. Inteligência, bom humor, alegria, agilidade, generosidade, ensinamento.
MORCEGO:
Tem o poder de ver a coisas ocultas, mesmo na escuridão ou com os olhos fechados. Pendurado de cabeça para baixo, ele simboliza o aprender a transpor seu eu interior para um recém nascido. Essa também é a posição que os bebês assumem quando vêm ao mundo através do ventre da mulher. Pode significar largar velhos hábitos e assumir uma posição na vida que prepara seu renascimento ou em alguns casos, a iniciação. Em todos os casos, o morcego sinaliza renascimento em alguma área de você mesmo ou a morte de velhos padrões. Renascimento, iniciação, reencarnação, habilidades mágicas.
ONÇA-PINTADA:
A onça é um animal que pode ao mesmo tempo nos assustar e evocar imenso respeito. É inteligente, ágil, esperta, e tem a mesma função do leopardo: ajuda os xamãs nas curas. Espreita, proteção de espaço, silêncio, observação. Precisão.
PANTERA NEGRA:
A pantera negra fica rondando em círculos o curador xamã para devorar o espírito causador da dor. Logo que o xamã o expurga, ele não consegue ultrapassar o círculo da pantera, que o devora como seu alimento. Mistério, sensualidade, sexualidade, beleza, sedução, força, flexibilidade.
PANTERA BRANCA (ALBINA):
O mesmo conceito que o da Pantera Negra, só que representa o símbolo da coragem e intuição xamânica. É muito ágil e traz vitórias em qualquer situação. Porém, ela avisa: tudo tem começo, meio e fim. Não se alimenta do espírito intruso, mas circula o xamã guardando sua presa para quando chegar a pantera negra, não deixando o espírito escapar do círculo. Ela é o aviso dos mistérios das transformações que vão ocorrer na mente e na vida das pessoas. A pantera branca trabalha com as doenças do intelecto. Sua missão é trabalhar o medo das pessoas, ensinando o indivíduo a desligar-se dos outros e voltar para si mesmo.
PAPAGAIO:
A primeira coisa que nos ocorre quando pensamos nos papagaios é sua capacidade de imitação. Eles refletem tudo o que existe à volta deles, tons de voz, ruídos, gargalhadas. A energia do papagaio é como um grande espelho universal, e este não mente, apenas reflete o que existe fora dele.
PAVÃO:
Proteção psíquica, coragem, boa sorte, serenidade, chuva, beleza, graça. Pare de se sacrificar por quem não te merece, ou não merece o seu sacrifício.
PAVÃO BRANCO:
Despertar da sensibilidade. Momentos de paz e tranqüilidade. Porém, pare de ficar se cobrando, saia da acomodação e vá procurar auto-ajuda ou um analista. Isto irá lhe fazer bem, pois você precisa valorizar-se.
PERU:
A medicina do peru ensina a ser voluntário, a fazer caridade. Jogar fora o orgulho que não serve para nada a não ser para atrapalhar sua vida material. Procure ser mais realista, puro e verdadeiro com você mesmo. Jogue fora as fantasias tolas, e não se irrite com os sons, pois às vezes nos servem de alerta, ensinando-nos a despertar para a vida. Dar e receber, transcendência, dádivas, celebração.
PORCO-ESPINHO:
Nas lendas, o porco-espinho exibe muitas qualidades das quais a principal é o poder da fé e da crença, ou seja, a capacidade de mover montanhas, de acreditar numa força maior, que nos faz fluir com os movimentos de nossa vida, e confiar que só o que for melhor para nosso crescimento virá ao nosso encontro. Fé, confiança, inspiração para realizações, dentro da essência.
PUMA:
A medicina do puma envolve lições sobre o uso da força na liderança. É a habilidade de liderar sem insistir que os outros o sigam. A responsabilidade não é nada mais que a habilidade para responder a qualquer situação. O pânico não faz parte desta medicina. Força, iniciativa, mistério, silêncio, sobrevivência, velocidade, graça, liderança, coragem.
PICA-PAU:
Este animal está ligado ao grande espírito do trovão, controla as pragas e principalmente as formigas e os cupins da alma. Invocado para chuva, regeneração, limpeza, comunicação, proteção. Seu som ao picar a árvore é ligado com os espíritos do trovão, é considerado filho do trovão.
PINGÜIM:
Está mais relacionado com os xamãs do Pólo Norte e Sul. Viver em comunidade, fidelidade, lealdade nos romances.
POMBA BRANCA:
No cristianismo simboliza o Espírito Santo, paz, comunicação, integração, mensagem.  Você atingirá todas as suas metas espirituais; sorte e felicidade chegando. Paz, luz, pureza, sacrifício, notícias felizes, puras, restabelecimento da saúde.
Marrons: Precisa trabalhar o perdão.
Cinzas: Precisa trabalhar a mente doentia.
Negras: Notícias mórbidas.
PORCO:
Você precisa escapar mais das quatro paredes, levantar a antena, olhar para as pessoas e perceber suas intenções. Ou abandona essas paredes, ou acabará conversando com elas. Cuide bem da sua saúde e do seu coração.
RAPOSA:
Ela é rastreadora dos caminhos da cura física externa. Tem a sensibilidade aguçada e mente bastante intuitiva.
A medicina da raposa envolve adaptabilidade, astúcia, observação, inteligência e rapidez nos pensamentos e ações. Estes traços podem incluir também o poder de decidir rapidamente e de ter o pé no chão no mundo dos vivos. A medicina da raposa ensina a arte da unidade através da sua compreensão, de camuflagem. Ninguém pode adivinhar o poder astuto atrás de tais manobras engenhosas. Habilidade, esperteza, camuflagem, observação, integração, astúcia.
RATO:
O rato é uma medicina poderosa para se ter nos dias modernos. Coisas que podem parecer insignificantes para uns, toma importância enorme para o rato. As pessoas com a medicina do rato contrariam muitos tipos de medicina porque aparentam ser minuciosos demais. Eles são fixados em metodologia. Versatilidade, alerta, introspecção, percepção, satisfação, aceitação.
SALMÃO:
Força, perseverança, nadar contra a maré, determinação, coragem.
SAPO:
O sapo representa a luz da noite, é o limpador dos rios, come as larvas e os mosquitos. Evolução, limpeza, transformação, mistério, humor, ligado à chuva.
SÁTIRO:
Libertinagem, divertimento, impulso sexual, instintos, fantasias.
TARTARUGA:
Nos ensinamentos nativos americanos, a tartaruga é o símbolo mais velho do planeta Terra. É a personificação da deusa da energia e a Mãe eterna na qual nossa vida evolui. A tartaruga é considerada para o xamã como sendo o chão ou piso da Mãe Terra. Ela, com sua lentidão e grossa carapaça, nos ensina como podemos nos proteger. E também a não nos magoarmos com facilidade com os dardos venenosos projetados pelos outros. Como ela, devemos nos conectar firmemente com a Mãe Terra, nutrindo-nos para estar firmemente centrados em nosso ritmo e metas. Ela usa a água e a terra, suas duas moradas, para nos ensinar a fluir com harmonia nas situações, estando ao mesmo tempo firmemente ancorados na realidade. Dar chão, estabilidade, organização, longevidade, honra, paciência, resistência, proteção, experiência, sabedoria, Mãe Terra.
TATU:
O tatu já vem vertido com uma armadura nas costas. Os limites de segurança fazem parte de seu ser. Ele também pode rolar como uma bola e nunca se deixar penetrar pelo inimigo. Ele representa a couraça da Mãe Terra, o guardião dos segredos dela. É o escudo de defesa que colocamos à nossa frente, contra tudo e todos.  Limites, nos dá a armadura, limites emocionais, protege a saúde.
TEXUGO:
Agressividade, coragem, formar alianças, persistência, agir em crise.
TIGRE:
O Tigre evoca, de forma geral, as idéias de poder e ferocidade; o que só comporta sinais negativos. É um animal caçador, e nisso, um símbolo da casta guerreira.  O tigre devora as influencias maléficas. Símbolo de aproximação lenta, preparação cuidadosa, aproveitar oportunidades.
TOURO:
Fertilidade, sexualidade, poder, liderança, proteção, potência.
UNICÓRNIO:
Ele está ligado a todos os dons das artes, à psicografia, à pureza e elevação da alma. O unicórnio é a integração divina com o grande espírito do céu e da terra. Está ligado com um anjo da pintura chamado Pétrus, que abre o portal do arco-íris, para que todos possam, através das tintas e das cores, expressar o amor à natureza. Rapidez, mansidão, pureza, salvação, espiritualidade, inofensivo, seu único corno simboliza que ele e o Pai são UM.
URSO:
Depois de atividades e lutas para a sobrevivência, o urso entra numa caverna e hiberna, digerindo as experiências de um ano. Ele se reconecta com a Mãe Terra, numa introspecção intensa, para depois ressurgir na primavera, num renascimento, quando tudo está brotando novamente. Nesse período nada do que está lá fora importa, apenas o refazimento, o ato de pensar sobre as atitudes tomadas, acreditando que as respostas estão dentro de nós mesmos. Introspecção, intuição, cura, consciência, ensinamentos, curiosidade.
URSO BRANCO:
Símbolo da força de todos os animais de poder. Significa abertura e chegada de felicidade no corpo e na alma. Tem visão profunda, enxerga a grandes distâncias no gelo.
URSO PANDA:
A medicina do urso panda ensina a ficar mais atento aos perigos, a não se influenciar por aqueles que dizem ser nossos grandes amigos, pois sempre há uma intenção e o tempo mostrará isso. Ensina a cuidar bem dos segredos.
URSO PARDO:
O urso pardo é o rastreador dos remédios e raízes da floresta. Ele ajuda o xamã a encontrar o remédio certo para a cura.
URUBU:
Ele rastreia do alto as pessoas sujas ou ajuda a encontrar os obsessores, para que o corvo indique a alma para o resgate. Ele trabalha diretamente ligado ao corpo.
VAGA-LUME:
A medicina do vaga-lume avisa que nem tudo está perdido. Há uma luz te esperando no fim do túnel e você não está sozinho. Procure acender seu interior e tudo será luz. Iluminação, entendimento, força de vida, luz e escuridão, maravilhas.
VEADO:
O veado pede para não sermos amargos na vida. Aprenda e assimile os ensinamentos com os xamãs. Aprenda a viver mais solto e a celebrar a vida com a natureza. Delicadeza, sensitividade, graça, alerta, adaptabilidade, conexão coração e espírito, gentileza.

Fonte: http://www.luzdaserra.com.br/107/animais-de-poder/