segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mais uma vez, Natal

Por Vinicius Takacs

Luz de Aruanda

Natal não significa mesas fartas. Natal não significa presentes caros. E, absolutamente não significa os votos falso de felicidades daqueles que não se preocuparam um com o outro ao longo de todo o ano.

O dia 25 de dezembro representa para o mundo cristão o nascimento de Jesus Cristo, ou seja, representa o nascimento de uma nova era, uma nova realidade. Representa o nascimento do amor.

É uma data especial que nos faz lembrar (ou ao menos deveria fazer) do verdadeiro significado do amor. Lembrar de tudo que um humilde bebê, nascido em uma manjedoura, sem nunca ter levantado uma única arma, nem sequer sua mão, tornou-se um rei. Não um déspota, soberano dentre um povo, mas sim um rei que transmitia uma única mensagem: Ame o Pai sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

Definitivamente, o Natal não é uma data. É muito mais do que isso.

Natal é um sentimento. Natal significa nascimento. Nascimento de uma nova era, mesmo que internamente em cada um de nós, nascimento de novos sonhos, novas esperanças. O nascimento do amor.

Façamos do Natal algo presente em nosso dia a dia. Lembremos das lições de nosso Mestre não apenas em uma data, mas ao longo de toda nossa existência. Apenas assim entenderemos o verdadeiro significado do Natal.

 

Em nome do Luz de Aruanda, desejo a todos um feliz e verdadeiro Natal!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Nossas Construções Mentais

Por Herika Sotero

construções mentais

Allan Kardec, um dos mais respeitados gênios da França do século XIX, codificador do Espiritismo, traz-nos uma informação fabulosa, dentre tantas outras.

Trata-se da explicação sobre a maneira que os espíritos se utilizam para construir tudo que está à sua volta, no plano espiritual.

Diz-nos Kardec que os espíritos constroem tudo que precisam no mundo espiritual, com a ajuda do pensamento e da vontade. O Pensamento e a Vontade são para o Espírito o que a mão é para o homem.

Arriscamo-nos a completar que esse processo é, muitas vezes, automático. Testemunhamos isso inúmeras vezes. Conversamos com muitos espíritos que não sabiam que haviam desencarnado (falecido) ainda e, nesses casos, eles descreviam a roupa que usavam, artefatos que traziam consigo, até mesmo os seus documentos de identidade, CPF e Carteira de trabalho…

Ora, como é possível isso? Se aquela criatura morreu, desencarnou, e evidentemente deixou seus documentos na Terra, como pode ser que eles estejam ali, com o espírito?

A resposta é simples! Como não havia percebido ainda que já desencarnara, ele “sabia” que estava com os seus documentos no bolso, ou seja, ele criou de forma automática pela certeza que tinha em seu pensamento, os seus documentos, ou uma cópia perfeita deles.

Isso acontece o tempo todo. Quando nós dormimos, saimos do corpo físico e nos encontramos com nossos amigos no plano espiritual. Ora, muitas vezes vamos dormir com roupas mínimas mas, quando encontramos nossos amigos, estamos vestidos. O que acontece é que, automaticamente, criamos roupas fluidicas para nós.
Nosso pensamento é matéria!

O espírito André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, nos informa que o nosso pensamento é matéria. Eu sempre fiquei impressionado com essa afirmação.

Ora, se o nosso pensamento é matéria então nós construimos coisas o tempo todo.

Isso é verdade. O tempo todo construimos coisas com nossos pensamentos. Agora, imagine o que você está criando em seu dia-a-dia…
Alguns cientistas afirmam que temos, em média, cerca de 60 mil pensamentos diariamente. Quantos pensamentos de tristeza, revolta, frutstração, negativismo, raiva e rancor você tem emitido a cada dia?

Agora, imagine a força que essas milhares de construções mentais negativas têm sobre a sua vida!

Nos últimos anos muito têm se falado em livros e dvds de O Segredo, e que foi uma excepcional jogada comercial de lançamento de um produto. Admiro o que fizeram. A mensagem principal deles é que você atrai aquilo que passa mais tempo pensando.

Assim, se você passa o dia inteiro pensando que as coisas não podem piorar mais, que tudo está dificil, que precisa dar um jeito de sair do buraco, etc, você está, na verdade, construindo o tempo inteiro imagens de dificuldades, de buraco, de pioras. A lógica seria você se concentrar em imaginar paz, prosperidade, imaginar que tudo está dando certo, que tudo está progredindo. Parece a mesma coisa mas na verdade, as imagens mentais são bem diferentes.

Há uma historinha que ajuda a esclarecer isso melhor:
Imagine que você tem um milhão de reais para gastar em um unico dia. Ai, você vai ao shopping center e vê lençóis horríveis. Então você pega e diz: Detesto esse lençol, vou comprar todos eles e gastar cem mil reais neles e levar pra casa.
Depois, encontra um monte de eletrônicos de péssima qualidade e diz, que coisa horrível, vou gastar o resto do meu dinheiro nisso e levar tudo pra minha casa.

O que aconteceu? Porque você gastou todos os seus recursos naquilo que não gosta? Justamente naquilo que não quer!
Em vez de se concentrar naquilo que você não gosta ou não quer, porque você não se concentra naquilo que quer?

Essa tem sido a lógica de muita gente no dia-a-dia. Vive se enchendo de preocupações, de angústias, o que equivale dizer: Vive construindo imagens de preocupações, de angústias.

O Espiritismo convida-nos o tempo todo a fazermos a nossa renovação mental, vinculando-nos a Deus, com fé, confiança e amor. Esclarece-nos o Espiritismo, que atraímos aquilo em que mais pensamos, por simples e automática sintonia vibratória e, por isso, os espíritas são convidados constantemente a evitar cenas e conversas de violência, de agressividade, de baixo calão, de baixo teor vibratório, a fim de não se contaminarem com os miasmas deletérios gerados por tais criações mentais.

Lembre-se: Você está criando o tempo todo, uma atmosfera ao seu redor. E essa atmosfera, como material que é, possui um campo vibratório e força de atração magnética. Dessa forma, considere substituir todos os seus pensamentos ruins, negativos, por pensamentos bons, positivos.

Começando nossa reforma íntima por nossa renovação mental, já começamos avançando grandes passos!

Fonte: http://marcoaureliorocha5.blogspot.com.br/2010/11/nossas-construcoes-mentais.html

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dúvidas sobre Espiritismo

por Vinicius Takacs

Uma excelente iniciativa como esta não pode passas desapercebida.

Programa Transição, com Raul Teixeira tirando dúvidas sobre o espiritismo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Lições Diferentes

Por Herika Sotero

dor

 

Há algum tempo, um programa de televisão entrevistou certa personalidade, possuidora de vasta fortuna, após ter sido vítima de um sequestro.

Ela havia sido encontrada em seu cativeiro, em um bairro pobre, vizinho à sua residência.

O entrevistador perguntou-lhe sobre os traumas e efeitos do sequestro e como ela vinha conduzindo a vida, após ocorrência tão marcante.

Não sem causar surpresa, a conhecida dama da sociedade mostrava-se tranquila e feliz, agradecida por estar viva, de volta ao seio familiar e dos amigos.

Mas, disse ela, a grande marca desse sequestro, foi o que ele conseguiu produzir em mim internamente.

Nos dias de cativeiro, eu ficava pensando e refletindo o que era realmente importante para mim, o que valia a pena, o que tinha valor.

Naquele momento eu quase não dispunha de nada, nem mesmo do destino da minha vida,analisava a senhora.

Foi aí que percebi que coisas, sem importância ou significado, eu valorizava demais. Jamais seria capaz de sair do meu carro para abrir o portão da minha casa. Isso era função dos empregados.

E por outro lado, dei-me conta de quanto tempo eu passei longe de minhas filhas, em atividades dispensáveis ou fúteis, abrindo mão de conviver com meus dois grandes tesouros.

Desde que retornei para casa, meus valores são totalmente outros. E comecei também a trabalhar, voluntariamente, em uma associação, para melhorar as condições de vida daquela comunidade onde estive em cativeiro.

* * *

As lições que essa senhora retirou, de um momento de dor e dificuldade, são exemplares. Porque, afinal, é exatamente esse o papel que a dor tem em nossa vida: nos provocar a melhoria.

É verdade que a vida poderia se utilizar de muitas outras ferramentas e, várias vezes, o faz.

Há inúmeras situações em que somos convidados a sermos melhores através da docilidade, do amor, da gentileza, da candura.

Porém, quase sempre, abrimos mão de caminhos mais amenos para amadurecermos.

É quando a vida percebe ser necessário utilizar-se de outras ferramentas para que o aprendizado se faça.

Não por vingança ou castigo. Apenas por necessidade de evoluirmos, de progredirmos. E, como não aceitamos o convite do amor, a dor chega como substituta.

Assim, as agruras, dores, problemas que nos batem à porta, sejam dores da alma, sejam do corpo, são sempre lições para o aprendizado necessário.

Jamais a dor vem sem algum significado. Sempre traz consigo lições valiosas, cujo aprendizado cabe a cada um de nós concretizar.

Ao invés de blasfemarmos contra a dor, revoltarmo-nos pelas dificuldades, deixemo-nos conduzir pelos desígnios da vida, fazendo o nosso melhor, e deixando à Providência Divina que nos ampare nos momentos mais difíceis.

Guardemos a certeza: jamais estaremos sós, pois coube ao Mestre da Galileia nos assegurar: Vinde a mim todos vós que vos encontrais cansados e aflitos, e eu vos aliviarei.

Redação do Momento Espírita.
Em 9.11.2012.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Elogios

Por Vinicius Takacs

Luz de Aruanda

Elogios são bons e todo mundo gosta. Nos incentiva, nos faz parecer maiores.

Mas como sabemos, tudo que é em exagero, pode estragar.

Quando lutamos para conseguir realizar um determinado trabalho com maestria, nos provemos de humildade para saber reconhecer nossos erros anteriores, aprender com aqueles que já passaram por esse caminho e saber reconhecer as novas portas que se abrem a nossa frente. Eis que vem os elogios.

E com os elogios vem o famoso “se achar”. Passamos a acreditar que somos novos senhores daquela verdade, e justamente este tipo de pensamento faz com que todas as nossas conquistas de humildade anteriores sejam simplesmente descartadas. É como se apagássemos o conhecimento dos passos anteriores que nos levaram ao prêmio do elogio.

É através da humildade que novos passos serão conquistados, novos caminhos desbravados e, quem sabe, novos elogios conquistados.

Entretanto, há também os que se queixem da falta de elogios. Neste caso, o elogio seria uma expressão do reconhecimento do grande esforço que temos para a realização de alguma tarefa.

Realmente, há pessoas que parecem simplesmente não saberem como fazer um elogio, demonstrar um reconhecimento.

Mas será que realmente precisamos deles?

Talvez, a necessidade de reconhecimento venha da tristeza do grande esforço que temos sem poder ter uma visão de melhora de nossa própria situação. Talvez, venha da insegurança de nosso próprio trabalho, trazendo grandes frustações.

Certo é que quando estamos infelizes com determinada situação, cabe somente a nós mesmos a mudança daquela situação. Somos senhores de nossos caminhos.

Certo é que não necessitamos de elogios. Eles nos fazem bem e são sempre bem vindos, mas não podemos criar dependência, ou seja, apenas realizar um bom trabalho mediante um bom elogio.

Devemos trabalhar pela fé que temos naquele trabalho, sempre dando nosso melhor, independente dos comentários que ouvimos a respeito.

A humildade de sempre querer aprender mais e fazer sempre o melhor, certamente trará bons frutos para seus realizadores.

Trabalhar pelo prazer de trabalhar.

Muita Luz!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Lição de Humildade

Por Vinicius Takacs

ibeji erê terra de aruanda

Um dos maiores exemplos de humildade que podemos ter é o olhar de uma criança.

Suas atitudes remetem à simplicidade, à inocência. Em seus gestos, é praticamente impossível ver maldade, preconceito, segundas intenções.

As brincadeiras remetem ao mundo da perfeição, onde tudo é possível, onde tudo vale a pena. São capazes de simplesmente se desligarem do que chamamos de real, e criar uma nova realidade ao seu redor.

E dentro destas realidades não há espaço para energias negativas.

E no olhar destes anjos é que reside o simbolo máximo da humildade. Toda vez que deseja aprender algo, toda vez que deseja observar e seguir algum exemplo, precisam levantar seus olhares, alcançar o além, e obrigatoriamente perceber o quanto são pequenos perante o mundo que os rodeia.

E é dessa forma, que muitos de nós, nos momentos mais desesperadores, olhamos para os céus em busca de nossos aprendizados e exemplos. Em busca de Deus.

Melhor ainda quando sentimos em nossos íntimos a força do erê dentro de nós, nos mostrando o quanto somos pequenos e o quanto ainda temos para aprender e caminhar.

Muita Luz!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Orixás

Por Herika Sotero

Orixás

 

O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes orbes.

Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias, ou faixas vibratórias. Vivendo na Terra, o homem convive com leis desde sua origem e evolução, que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação do planeta, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o orbe entraria no caos.

A essa faixa vibratória de alta força energética chamamos orixás, usando um vocábulo de origem Yorubana, que tem como significado "dono da cabeça", mostra assim a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções.

Na Umbanda os Orixás são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo, e dentro de outras vertentes religiosas como "Ministros" ou "Devas", energias de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.

Para deixar claro, quando se fala em sete linhas da umbanda refere-se aos sete padrões de vibrações diferentes que a umbanda trabalha. A umbanda movimenta-se com uma faixa de vibratória que é subdividida em sete. A essas faixas energéticas damos o nome de orixás.

Não existe um espírito chamado Xangô, mas um grupo de espíritos trabalhando numa determinada faixa energética chamada de Xangô. Da mesma forma, Yemanjá não é um espírito, mas sim uma faixa vibratória onde vários espíritos se agrupam por afinidades e trabalham numa função específica que comporta a vibração de Yemanjá.

O tema Orixás é muito complexo, pois faz parte do contexto histórico/cultural de várias religiões onde cada uma tem suas interpretações, ritos de louvação e fundamentos. A casa Luz de Aruanda trabalha com os ensinamentos da Umbanda, vocábulo sagrado de origem Abanheenga, língua falada pelos integrantes do tronco tupy, ou raça vermelha, primeira civilização a se desenvolver no planeta. Este termo, diferente do que muitos pensam não foi trazido da África, mas sim revelado a milhões de anos por seres muito elevados da Confraria dos Espíritos Ancestrais, que hoje se utilizam da mediunidade de encarnados previamente comprometidos em servir de veículos para sua manifestação. São três os radicais que formam a palavra Umbanda: Aum (A divindade suprema), Ban (Conjunto ou sistema) e Dan (Regra ou lei), formando assim a palavra Aumbandan que tem como significado “O conjunto das leis divinas”. A união destes princípios dá origem aos quatro pilares fundamentais do conhecimento humano ditos como ciência, filosofia, arte e religião.

Dividem-se as faixas vibratórias em sete principais:

1 - Oxalá

Também chamado de Orixalá. Ori = Luz, reflexo; Xa=Senhor,fogo;Lá=Deus,divino. Assim a tradução de Oxalá é A luz do Senhor Deus.

Essa linha representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus, o verbo solar. É a luz refletida que coordena as demais vibrações. As entidades manifestadas nesta linha são calmas, se expressam calmamente e sempre com elevação.

2 - Yemanjá (onde entram todas as vibrações de mães: Oxum, Yansã e Nanã Buruque)

Ye= Mãe, princípio gerante; Man= o mar, a água, lei das almas; Yá= Matriz, maternidade. Isto quer dizer, que o significado de Yemanjá é: A senhora da vida.

É também conhecida como Povo d’Água. Yemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno feminino, a divina mãe na umbanda. As entidades desta linha gostam de trabalhar fixando vibrações de maneira serena. Também propiciam as limpezas áuricas e ambientais.

3 - Xangô

Xa=Senhor, dirigente; Angô= Raio, alma. Portanto, Xangô é igual a: O Senhor dirigente das Almas.

É o orixá que coordena toda a lei kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal. Resumindo, Xangô é o orixá da justiça.

4 – Ogum

Og= Glória, salvação; Aum=Fogo guerreiro. Por fim, a tradução para Ogum é: O guerreiro cósmico pacificador, o fogo da glória.

A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques conseqüentes do karma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Os caboclos de ogum gostam de andar de um lado pro outro e falam de maneira forte.

5 – Oxóssi

Ox=Ação ou movimento; O=Círculo; Ssi=viventes da terra. Portanto, Oxóssi é: A potência que doutrina, o catequizador de almas.

Está vibração significa ação envolvente ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. As entidades desta falange falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos.

6 - Yori (crianças)

Yo=Potência, ordem, princípio; Ri=reinar, iluminado; Ori=luz, esplendor. Portanto a tradução é: Potência dos puros ou da pureza.

As entidades desta linha são altamente evoluídas, externam pelos seus cavalos, maneiras e vozes infantis de modo sereno, ás vezes um pouco vivas. Quando no plano de protetores, gostam de sentar no chão e comer doces, mas sem desmandos.

7 - Yorimá (preto-velhos e Obaluaê)

Yo=Potência, ordem, princípio; Ri=reinar, iluminado;Má= Lei, regra. Isto quer dizer que a tradução é: Princípio ou potencia real da lei.

Também chamada de linha das almas, ela é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater p mal em todas as suas manifestações. São os Orixás velhos, verdadeiros magos que velando suas formas kármicas revestem-se em roupagens de preto-velhos ensinado e praticando as verdadeiras ‘”mirongas”. Neles se estampa a figura da sabedoria, filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, numa ação de fixação e eliminação de qualquer fluído astral negativo através da fumaça.

As linhas de trabalho das entidades na umbanda são compostas por espíritos já completamente ligados vibracionalmente às energias dos Orixás (entidades alinhadas), que possuem como missão trazer e fazer vibrar em nós os atributos das divindades.

 

Orixás e o africanismo

Você pode pensar, onde estão os outros Orixás? Pois bem, os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil a partir do século XVI.

Muitos escravos praticavam suas crenças no Brasil, e a tradição pedia que se tivesse um grande número de orixás em seus cultos. Na casa Luz de Aruanda, apresenta-se os orixás em sete linhas principais, entretanto a instituição mantém os trabalhos abertos para manifestação de todas as linhas, não criando nenhum preconceito com outros cultos e vertentes de trabalho. Apenas estamos apresentando outras linhas que utilizam as forças dos orixás dentro de seus cultos. Assim em outras vertentes, como o Candomblé e Nação, outros orixás surgem.

Veja alguns Orixás que são cultuados em cultos afros:

Euá

Filha de Oxalá e Iemanjá é uma deusa casta, que tem o poder de se tornar invisível e de penetrar nos mistérios de Ifá (o deus da adivinhação). Seus domínios são as ilhas e penínsulas, o céu estrelado, a chuva e a faixa branca do arco-íris. No sincretismo religioso, está associada a Nossa Senhora das Neves.

Exu

É considerado um Orixá entre os cultos afros. Filho primogênito de Oxalá e Iemanjá, Exu é aquele que abre os caminhos. Por isso, é sempre o primeiro orixá a ser invocado nas aberturas dos trabalhos, nas oferendas e na leitura do oráculo de búzios.também conhecido como Bará. Simboliza a energia dinâmica, o impulso sexual, o fluido vital. Esté também associado à comunicação, por ser o intermediador entre os homens e os orixás.

Ifá

Deus da advinhação, Ifá é o "dono" do jogo de búzios. Seu principal atributo é o conhecimento: ele sabe o que espera cada divindade e cada ser humano, pois é o senhor dos segredos do destino.

Logum

Filho de Oxóssi e Oxum, tem os atributos da elegência, da beleza e da sedução. Durante seis meses do ano, ele assume a forma masculina e caminha pelas matas, domínios de seu pai caçador.Nos outros seis meses, assume forma feminina e parte para as águas doces, que pertencem à sua mãe. É sempre representado como um adolescente, e também é chamado de Logunedê ou Logun-Edé. No sincretismo religioso, está associado a São Miguel Arcanjo e a Santo Expedito.

Obá

Filha de Oxalá e Iemanjá, deusa guerreira das águas revoltas, Obá é uma sofredora. Conta a lenda que ela era uma das esposas de Xangô, mas sofria por ver que o marido só tinha olhos para a bela e ciumenta Oxum. Inocentemente, foi se aconselhar com a favorita do esposo, e perguntou-lhe qual o segredo para conquistar o coração de Xangô. Astuta, Oxum sugeriu que Obá cortasse a própria orelha e a servisse como um quitute sangrento para o marido - diante desse gesto, ele ficaria louco de paixão! No entanto, Oxum sabia muito bem que Xangô não tolerava ver sangue, e depois que Obá seguiu o maquiavélico conselho, o deus guerreiro criou verdadeira repulsa por ela! No sincretismo religioso, Obá está associada a Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.

Olorum

Na Mitologia Yoruba, e no Culto de Ifá é chamado Olódùmarè ou Olorun, nas religiões afro-brasileiras é chamado de Olorum, é o Dono do Orun céu e Criador do Orun e do Aiye, o céu e a terra. É associado fortemente com a cor branca, e controla tudo. É o Deus Pai Criador de tudo e de todos.

Ossaim

Filho de Oxalá e Iemanjá, este orixá, que também recebe o nome de Ossanha, tem como atributos a cura e a magia. É o orixá das folhas, e portanto, das ervas medicinais. De acordo com os mitos africanos, ele é muito respeitado por todos os outros deuses, pois até os orixás dependem do poder das folhas para se revigorarem. As palavras que ativam o poder curativo das plantas é um mistério dominado exclusivamente pelos sacerdotes de Ossaim.

Oxumaré

Filho de Oxalá e Nanã, ele é o arco-íris que liga o céu e a terra, a serpente que fecunda o solo e gera riquezas. Feminino e masculino ao mesmo tempo, simboliza a interação das energias. Além disso, é senhor da dualidade, do movimento, do girar incessante da vida, da perpétua renovação. Em forma de serpente, Oxumaré morde a própria cauda e assume uma forma circular que lhe permite manter em equilíbrio os corpos celestes. No sincretismo religioso, está associado a São Bartolomeu.

Odé e Otim

Divindades da caça que eles vivem nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado OFÁ, e um rabo de boi chamado ERUEXIM. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Bará.
Vivem nas matas, caçando, por isso, protege os caçadores em suas expedições. É casado com Otim formando um casal inseparável, onde está um está o outro. Odé caça, mas fica com pena dos bichos e dá para sua mulher Otim que devora tudo e por isso é gorda.

 

Sincretismo dos Orixás

Como já foi retratado na história da Umbanda, vê-se que os negros escravizados sofreram intensamente mudanças muito profundas de suas raízes, envolvendo principalmente seus fundamentos religiosos.

A igreja católica preocupada com a expansão dos seus domínios investiu para eliminar as religiosidades negras e indígenas, que na época eram vistas como pagãs, desvirtuadas do caminho sagrado de Cristo. Entretanto, esta imposição religiosa fez com que os negros, e também os próprios jesuítas com intuito de facilitar a conversão, associassem as imagens dos santos católicos aos orixás, por exemplo: Ogum é o guerreiro que vence toda demanda, e São Jorge é visto como um santo guerreiro que luta e sai vencedor sobre as adversidades, matando o dragão mostra coragem e força. Outro exemplo é Oxalá, que é uma energia, isto quer dizer que não é Deus nem Cristo, apenas sincretizado na figura de Jesus. Até porque esta vibração coexistiu com a formação do mundo, portanto, Oxalá já era antes que Jesus o fosse.  

Foram, assim, associando santos que fornecessem características semelhantes às forças dos Orixás. Esse foi o modo encontrado para burlar a opressão religiosa sofrida naquela época, e assim continuar a praticar e difundir o culto as forças da natureza, a esta associação deu-se o nome de sincretismo religioso.

Aqui vai a lista de Orixás, os quais são trabalhados na casa Luz de Aruanda, e Santos católicos correspondentes no sincretismo:

Oxalá – Jesus Cristo

Yemanjá – Nossa Senhora dos Navegantes, Virgem Maria e Nossa Senhora da Conceição

Oxum – Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora das Candeias

Yansan – Santa Bárbara

Nanã – Senhora Santana e Santa Ana, mãe de Maria

Ogum – São Jorge

Xangô – São Jerônimo, São Francisco de Assis, São João Batista e São Pedro

Oxóssi – São Sebastião

Yori – São Cosme e São Damião

Yorimá (Obaluaiê) – São lázaro e São Roque

 

Sítios vibracionais dos Orixás

Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.

Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral. Sempre que possível deve-se ir a um destes espaços, para através de práticas respiratórias e meditativas absorver as energias vitais destes sítios, sendo que sempre que estiver nestes locais deve-se respeitá-los, nunca agredindo, praticando atos de vandalismo ou sujando tais ambientes, já que muitos seres astrais trabalham e evoluem nestas localidades.

Os sítios vibracionais principais são descritos a seguir:

Montanha: Sítio Vibracional de Oxalá, o qual tem o poder de reger a vida e a morte, e ao mesmo tempo em que é bondoso e tolerante, também pode tornar-se firme e severo. No entanto, Oxalá prefere sempre seguir o caminho do amor. É o único orixá que se encontra acima dele é Olorum (o céu e Deus, no Africanismo). Trazendo assim, a força vital e serenidade do alto, havendo predominância dos elementos eólicos, já que está no todo das montanhas.

Mar: Sítio vibracional de Yemanjá. Tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão econtração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação. A praia é condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnado, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.

Rio e cachoeira: Na linha das mães, corresponde ao sito vibracional de Oxum. Condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação da energia interno do indivíduo. Também encontramos como sítio vibracional de Oxum a cachoeira, onde encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico).

Ventos e tempestades: Ainda na linha das Mães, achamos a guerreira Yansã. Ela comanda os ventose tempestades levantando todo o mal e levando embora. A mudança é uma característica forte deste orixá, já com seus ventos modifica toda a estrutura que toca.

Lama e pântanos: Nanã Buruque, outro orixá correspondente a linha das mães é a correspondente a este sítio vibracional. Chamada de avó dos Orixás, Nanã Buruque tem como atributos a fecundidade, a riqueza e o ciclo de morte e renascimento. Seu domínio é a lama, mistura de terra e água que simboliza a origem da vida.

Mata: Corresponde ao sítio vibracional de todosos caboclos da linha de Oxósse. A mata condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.

Caminhos: Todas as estradas são guardadas por Ogum. Ele está em todos os caminhos, está ligado a linha dos guardiões. Tem a coragem, a força e a impetuosidade como atributos. Segundo os africanos, foi o criador do ferro e da metalurgia, tendo aberto novas perspectivas (caminhos) para a civilização humana.

Pedreira: Sítio vibracional relativo à Xangô, também chamado de Rei da pedreira. Reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo. 

Jardim: As crianças adoram lugares amplos, com muitas flores coloridas onde podem esbanjar energia de alegria e se conectar com Deus através da beleza do lugar e da inocência do ser. Por este motivo os jardins foram escolhidos pela falange de Yori como sítio vibracional da linha de trabalho.

Cemitério: Diferente do que possam pensar o cemitério também é um lugar de mudança e tranqüilidade. O corpo que ali se encontra, já foi recipiente para uma alma que agora busca novas realizações de outra maneira no plano espiritual. Yorimá é também conhecida como a linha das almas, trazendo a sabedoria da vida e da morte nas palavras de ensinamentos que nos proporciona.

 

Influência dos Orixás no ser humano

Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento. Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina - e é a que vai definir, de alguma forma, nosso "arquétipo".

Para um espírito encarnar são consultados os futuros pais durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio. Tendo o casal concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original.

Os Elementais trabalham incessantemente nesse período, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso.

De acordo com nossas necessidades evolutivas e carmas a serem cumpridos, a cada nova reencarnação, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor.

Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio.

A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência.

 

Orixás de Frente, Ancestral e Adjunto

Orixá Ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que este foi gerado por Deus e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutável e eterna. Também chamado de orixá de nascimento.

Orixá de frente é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz numa direção no qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos de atuação e crescimento interno permanente, chamado também de orixá de trabalho, pois é o responsável pela parte mediúnica do ser encarnado.

Orixá Adjunto é aquele que forma par com o Orixá de frente, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando ao seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente. Entretanto, o ser humano pode trabalhar em todas as linhas, dependendo das necessidades de evolução e crescimento que este ser enfrenta diante de si. Isto quer dizer, trabalhamos todas as forças da natureza dependendo de nossa dificuldade atual. Se for fundamental manifestar a força e coragem na pessoa, ela trabalhará com a energia de Ogum, que lhe trará toda esta carga energética de fortaleza, mesmo que o Orixá de nascimento e o de frente sejam diferentes. É também chamado de ajuntós.

A cada encarnação, há troca de regência, ou seja, um novo Orixá será responsável pela condução do ser. E nessa troca, os seres vão evoluindo e desenvolvendo faculdades relativas a todos os Orixás.

Podemos identificar a ancestralidade de alguém observando o olhar, as feições, os traços, os gestos, a postura, entre outras características, pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência de encarnação, mas não anulada por ela. Já o Orixá Adjunto pode ser identificado nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é por intermédio do emocional que ele atua.

 

Fonte: http://luzdearuanda.com.br

Polígrafo de Estudos da Ass. Uni. Luz de Aruanda

Umbanda Pé no Chão, Norberto Peixoto

www.umbandadeluz.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Você já serviu de ponte?

Retirado de: www.momento.com.br

bridge

Bem ensina Emmanuel: A natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa.

Nela vemos o ensino de tudo: qualquer elemento, qualquer coisa, uma paisagem, a árvore, o rio, a fonte, tudo nos dá lições, quando vestidos com a virtude da humildade, sem visões estreitas, lemos o livro de Deus.

Chico Xavier, sempre inspirado, certa feita, passando por sobre uma ponte, lembrou Casimiro Cunha e um de seus poemas que havia psicografado:

Ponte silenciosa,

no esforço fiel e ativo,

é um apelo à lei de amor,

sempre novo, sempre vivo.

Vendo-a nobre e generosa,

servindo sem altivez,

convém saber se já fomos

como a ponte alguma vez.

* * *

Chico Xavier lembrou também de haver Emmanuel, seu guia espiritual, lhe perguntado, certo dia:

Você já serviu de ponte alguma vez, Chico? Ao que ele silenciara.

Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo Horizonte, num ônibus, recordara da pergunta de seu querido guia e vira-se servindo de ponte.

Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem o que já havia aprendido.

Sentiu que fora ponte para que aquele servo do Cristo, em tarefa testemunhal, ganhasse a outra margem do conhecimento sobre o amigo celeste e se sentisse maravilhado.

* * *

E nós? Já servimos de ponte em algum momento?

Já servimos de conciliador em alguma discussão ou querela entre duas pessoas?

Já ajudamos alguém a atravessar os rios da ignorância e o conduzimos às margens seguras do conhecimento?

Já servimos de ponte entre o desespero e o consolo?

Já estendemos nossas mãos amparando alguém na travessia de momentos de tormento?

Já fomos ponte entre as coisas da Terra e o Criador, ensinando alguém a orar com fé, com o coração?

Já fomos ponte entre os olhos baixos e um sorriso sincero?

Quantas vezes podemos ser pontes e deixamos passar a oportunidade...

Ser esse elo de ligação entre duas situações opostas, entre duas realidades, entre dois lugares ou estados d´alma, é missão importantíssima.

Inspiremo-nos na ideia dessa construção fascinante e sua função nobre, servindo sem esperar aplauso ou temer reproche - a ponte silenciosa.

Sejamos ponte e estendamo-nos com alegria para todos os que estejam ao nosso redor.

Que bela ponte foi o querido Chico Xavier, unindo dois mundos através de sua mediunidade bendita.

Quantos corações consolados... Quantas mentes esclarecidas com a realidade do mundo espiritual, que coexiste com o nosso, desde sempre.

Serviu sorrindo e amando cada ser que atravessava por ela.

* * *

Ponte silenciosa,

no esforço fiel e ativo,

é um apelo à lei de amor,

sempre novo, sempre vivo.

Vendo-a nobre e generosa,

servindo sem altivez,

convém saber se já fomos

como a ponte alguma vez.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 36, do
livro
Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama, ed. Lake.
Em 01.10.2012.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Motivos para Desculpar

Retirado do site: www.luzdaserra.com.br

Luz de Aruanda

“Eu vos digo, porém, amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, faze bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Jesus – Mateus, 5:44

Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.
Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranqüilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.
Perante os ofensores, dispõe da oportunidade de revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.
Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros.
Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.
Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.
Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa, não resolve problema algum.
Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.
Ressentimento não adianta de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.
Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Mais Perto

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Você é causa ou efeito?

Por Herika Sotero

cf

Para refletir, o texto a seguir é simples, curto, mas de ensinamento valioso. Boa Leitura!

Infelizmente a maioria das pessoas no mundo, ou seja, um número maior que 95% pode ser considerado efeito. Consequentemente, apenas 5% das pessoas são causa neste mundo.

O QUE É EFEITO?

Efeito é a tudo o que acontece na sua vida e que você não esperava, não queria, ou em outra palavras, é uma avalanche de situações acontecendo na sua vida, mas você não pode controlar, apenas tem que dar um jeito de absorver.

As situações complicadas que acontecem na sua vida, os sofrimentos, as crises, os conflitos, os momentos de carência e solidão, são efeitos! Deixe-me explicar isso melhor.

Muitas pessoas não conhecem o poder dos bons sentimentos e por isso os seus próprios sentimentos são reações ou respostas a tudo o que acontece com elas. Ser apenas a reação é ser causa.

Elas colocaram os seus sentimentos em um estado automático que mais se parece com uma alienação, ao invés de prestarem mais atenção neles. E assim, quando alguma coisa boa acontece, elas se sentem bem. Quando alguma coisa ruim acontece, elas se sentem mal, nem percebem que seus sentimentos são a causa do que acontece com elas. E por isso, como elas sempre reagem por meio de sentimentos negativos, estão irradiando mais sentimentos negativos e recebem de volta mais circunstâncias negativas. Ficam prezas no círculo vicioso os seus próprios sentimentos e suas vidas ficam girando nesse círculo, e assim, elas não chegam a lugar nenhum.

O motivo pelo qual se comportam assim: elas estão reagindo pelo efeito!

Qual é a receita para mudar as suas vidas?

É preciso tornar-se a causa! Somente assim este círculo será rompido e novas experiências providas de luz, alegria, prosperidade e amor serão vividas.

Tornar-se a causa é aprender a lapidar seus sentimentos, curando as suas emoções inferiores.

Tornar-se a causa é reconhecer que somos espíritos vivendo uma experiência material e que temos uma missão neste mundo.

Tornar-se a causa é aprender a estabelecer metas pessoais sintonizadas com a verdade da própria alma e assim viver focado nestes objetivos.

Tornar-se a causa é saber que tudo que acontece em sua vida vem por magnetismo determinado pela qualidade dos seus sentimentos, pensamentos e emoções.

O sofrimento é o efeito, a cura é a causa!

O medo é o efeito, a fé é a causa!

A culpa é o efeito, o aprendizado sobre ela é a causa!

E você, é causa ou efeito?

Fonte: http://www.luzdaserra.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Aulas de gentileza

 

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Falar baixo é uma das lições ensinadas nas aulas de gentileza, que os alunos da quinta série de uma escola da Alemanha são obrigados a assistir.

A escola fica na cidade de Bremem e a disciplina "Trato, modos e conduta" foi implantada depois que a direção tentou que os alunos aprendessem a conviver com mais respeito - entre eles mesmos e com os professores.

Na sala de aula, eles são apresentados às regras básicas de comportamento, e treinam o uso de expressões como "Com licença" e "Obrigado".

Quando a matéria foi implantada no currículo escolar, gerou controvérsias e virou assunto na imprensa.

A necessidade surgiu diante da constatação de uma realidade que as empresas vinham enfrentando há muito tempo. Verificaram que os jovens recém-saídos das escolas desconheciam as regras elementares de convívio social.

O então presidente da Confederação dos Empresários da Alemanha disse, numa entrevista, que os jovens chegavam com excelente capacitação técnica, mas não conseguiam interagir de forma civilizada.

* * *

Essa situação nos leva à reflexão sobre a formação das crianças e jovens de hoje. De nada adianta as pessoas terem um excelente currículo e não conseguirem tratar o outro com civilidade.

Educação é tarefa primordial dos pais. Temos a obrigação de ensinar aos filhos as regras básicas de convivência social.

Se a criança não aprende desde cedo, dentro de casa, a tratar com bons modos os próprios pais e irmãos, não virá a se comportar como um indivíduo civilizado.

Cuidemos para não deixar lacunas na formação de nossos filhos.

Devemos nos preocupar em demonstrar, através do exemplo, respeito por todos aqueles com os quais nos relacionamos, a começar dentro do próprio lar.

Coloquemo-nos no lugar dos outros, inclusive de nossos servidores e não nos esqueçamos que todos gostamos de receber gentilezas.

É comum justificarmos que as preocupações em excesso, a ansiedade dos tempos modernos e a falta de tempo são responsáveis por comportamentos grosseiros.

Convenhamos que a delicadeza e a educação não têm a ver com essas circunstâncias. Comportamentos injustificáveis nos mostram que está faltando controle sobre as próprias ações e, acima de tudo, respeito para com o próximo.

Não podemos achar natural agir com falta de cortesia.

Pode parecer difícil agir com amabilidade no mundo competitivo e individualista em que vivemos, mas não devemos abrir mão de nossas convicções.

É lamentável que as expressões Com licença, Por favor e Obrigado estejam sendo usadas com menor frequência.

Muitas vezes vivenciamos situações em que as pessoas agem com esperteza e driblam regras de educação com o objetivo de obter alguma vantagem ou conseguir algo mais rápido.

Caso venhamos a sofrer indelicadezas, não nos deixemos envolver por essas atitudes e sigamos em frente dando bom exemplo, mesmo que seja através do nosso silêncio.

Formalidades em excesso muitas vezes são dispensáveis, mas respeito mútuo, consideração e boas maneiras são essenciais aos relacionamentos.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Gentileza, do livro A arte de ser leve, de
Leila Ferreira, ed. Globo.
Em 12.9.2012.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Gente grande

Por Vinicius Takacs

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Enquanto crianças, aprendemos a admirar o grande mundo que nos rodeia.

Para onde quer que olhemos, com qualquer um que falemos, voltamos nossas cabeças para o alto, entendendo o quanto ainda temos a caminhar.

Idolatramos os adultos que fazem parte de nossas vidas. Vemos neles grandes heróis e heroínas, exemplos a serem seguidos. Pois afinal, à eles tudo é possível, tudo é permitido.

No fundo, desejamos a liberdade e autonomia que eles detêm.

Eis que o tempo prega mais uma de suas peças e nos encontramos justamente no mundo que tanto desejávamos. E então vem a frustração.

Percebemos a realidade. Percebemos a responsabilidade que a liberdade nos traz.

Então passamos a sentir medo, desespero, insegurança. Uma série de vibrações negativas. Nossa alma sabe, no fundo, que o tempo para as provas mais severas se aproxima. Dependendo de como desejamos ver o mundo, podemos ter resultados tenebrosos.

Porém, onde escondemos aquela criança tão cheia de vontade de viver, tão cheia de admiração pelo mundo ao redor?

Como podemos ter a coragem de simplesmente descartar todas aquelas energias puras, cheias de Luz?

É preciso, sim, reencontrar as crianças interiores, que nos mostram o quão somos abençoados pelas oportunidades que recebemos, pelas provas que nos fazem evoluir. Para retomar a coragem, a força única e o olhar inocente, pois sabemos, de certo, que tudo ficará bem.

Sempre fica.

Afinal, temos o maior dos heróis olhando por nós, o tempo todo.

Muita Luz!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fanatismo e Tolerância

 

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É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.

É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.

Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.

Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.

Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.

Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.

Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.

Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.

O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.

Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.

Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.

Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.

* * *

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.

Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças.

Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.

Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.

Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.08.2012.

domingo, 12 de agosto de 2012

Relação causa e efeito

Por Herika Sotero

causa x efeito

      Nas ocorrências da vida, nos afazeres da nossa existência, não raro nos imaginamos surpreendidos pelo acaso, por fatos aleatórios à nossa vontade ou ação.

      Analisando superficialmente os cometimentos da vida, sempre julgamos que aquilo que nos ocorre foi fortuito ou apenas fruto do azar ou, algumas vezes, da sorte.

      Imaginamos dessa forma que o desenrolar de nossa vida seja aleatório e imprevisível, sem relação com nossas ações.

      Se um fumante de longos anos desenvolve um enfisema pulmonar, jamais diremos que ele teve azar na vida. Foi apenas consequência do vício a lhe destruir lentamente o aparelho respiratório.

      Se um glutão desenvolve problemas no aparelho digestivo, ou ainda, se é acometido por problemas de colesterol ou pressão alta, logo veremos que é resultado dos seus maus hábitos alimentares.

      Se essas são relações de causa e efeito, fáceis de se perceber, há outras, que nascem da mesma matriz, porém, que nos convidam a mais detidas reflexões.

      Nos dias em que vivemos, a própria medicina já correlaciona hábitos emocionais com doenças que desenvolvemos.

      Cada vez mais frequentemente, médicos e pesquisadores correlacionam o câncer, as disfunções psíquicas e outros males, com nossa postura emocional.

      Outros estudiosos do comportamento humano apresentam claras relações entre nossa personalidade ou os valores que elegemos com os males que nos afligem, entendendo que as dificuldades do corpo são apenas o reflexo das doenças da alma.

      Podemos perceber ainda, extrapolando o campo das ciências médicas, que outros males que nos acometem também são fruto de como nos comportamos.

      Se o egoísmo é nossa pauta de conduta, não raro a solidão será nossa única companhia. Afinal, todo aquele que esquece do seu próximo, acaba não sendo lembrado por ninguém.

      Se a inveja é a lente pela qual enxergamos as conquistas dos outros, o fracasso será o nosso destino. Afinal, quem perde tempo em olhar o terreno alheio, esquece de semear na própria gleba.

      Se a mentira e a falsidade são valores que nos conduzem, a perturbação e o desequilíbrio serão companheiros inevitáveis a se instalarem em nossa casa mental. Isso porque aquele que envereda nos labirintos do engano, perde-se inevitavelmente a si mesmo.

      Dessa forma, para que a saúde e a plenitude da vida se instalem em nós, analisemos mais detidamente por quais valores, emoções e comportamento estamos conduzindo nossa existência.

      Ninguém na vida poderá se queixar de ser vítima de outrem, a não ser de si mesmo. Ainda que não nos apercebamos das armadilhas em que porventura caiamos, todas foram, direta ou indiretamente, armadas por nós mesmos.

* * *

      Todo e qualquer tipo de sofrimento sempre constitui informação da vida a respeito de algo, no indivíduo, que está necessitando de revisão, de análise, de correção.

      Vige, no Universo, a ordem, que se deriva de Deus, e toda vez que há uma agressão ao seu equilíbrio, aquela que a desencadeia sofre-lhe o inevitável efeito, que impõe reparação.

      Quando nos disponhamos à renovação, alterando nossa conduta emocional, muitos sofrimentos podem ser amainados ou afastados.

Pensemos nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com pensamentos do cap. 18, do livro
Iluminação Interior,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.

Em 10.8.2012.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A triste vida – felicidade incompreendida

Por Vinicius Takacs

Sad-Clown

A vida não é como desejamos.

Sempre que pedimos por algo, parece que acontece exatamente o contrário. Quando os dias chuvosos chegam, parecem não mais encontrar o dia de partida.

E é impressionante como notícias ruins nunca chegam sozinhas. Basta que um problema parece estar se resolvendo, basta que nos sintamos suficientemente calejados para que a vida venha e nos presenteie com mais e maiores adversidades.

Noites chorosas, apertos no peito. Aquela dor que vem de dentro, frio que percorre o corpo todo e nenhum cobertor pode resolver. A não ser abraços amigos, palavras de amor e carinhos… ah! esses sim acalentam verdadeiramente!

Mas então, uma dúvida paira no ar…

É certo que o Espírito Criador não nos deseja a infelicidade. Por que tanto sofrimento então, que parece vir do nada?

A resposta é justamente esta. A imcompreensão, a nossa própria cegueira perante a vida.

Se hoje enfrentamos adversidades, é porque fomos agraciados, fomos honrados com a oportunidade de mostrar o quanto somos capazes de enfrentar nossas tristezas mais intímas. Se temos um obstáculo pela frente, certamente estamos preparados para atravessá-lo. A tristeza reside em nossa ignorância em não saber como e nem sermos capazes de enxergar o que está além dos muros que encontramos.

Aliás, ficamos tão impressionados com o tamanho destes muros que todo o resto parece não mais existir.

As adversidades nos ensinam a ver o quanto somos grandes, sempre que queremos. O quanto somos capazes, sempre que queremos. Nos ensinam o valor de um colo, um abraço, um beijo de amizade, de amor verdadeiro.

A vida é maravilhosa.

E se o Criador crê que podemos enfrentar a tudo isso – Ele, que tudo sabe e nos permite, muitas vezes pelos nossos próprios desejos antes de encarnarmos, passarmos por tais adversidades – porque nós mesmos duvidamos tanto?

Nos ensina a espiritualidade que os puros de coração, na realidade, pedem e encontram prazer justamente em ter de enfrentar o que a vida nos traz, pois é através destas batalhas internas que crescemos, evoluímos.

E é para isso que estamos aqui. Evoluir, pois tal é a Lei.

Muita Luz!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pesquisa revela poder da energia liberada pelas mãos

Por Herika Sotero

Energia liberada pela mãos

      Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

      Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

      Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

      A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

      As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

      Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

      O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Fonte: http://www.rac.com.br

Muita Luz!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sobre entidades, Orixás e Coroas Mediúnicas

Por: Caio Takacs

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Mas afinal o que são e quem são as famosas entidades ou guias que encorporam nos centros de umbanda?

Bem, nossas Verdadeiras entidades são grandes/velhos amigos do qual aceitam e nós aceitamos também trabalhar em conjunto durante nossa encarnação, as entidades são escolhidas e somos escolhidos por elas de acordo com as necessidades dos dois lados além da trajetória que já tiveram juntos ao longo de suas encarnações. Devo ressaltar que existem exceções, pois existem algumas raras pessoas que não nascem com essas entidades formando uma coroa mediúnica, isso não quer dizer que você não tenha estes amigos lhe ajudando, somente que não foi preparada uma coroa mediúnica para você antes de encarnar por algum motivo especial, caso em sua trajetória você decida trabalhar com a mediunidade de incorporação, está coroa será preparada. E sim até mesmo aqueles que optam em terra por outra religião têm sua coroa mediúnica, pois ela não serve apenas para incorporação, mas também para nos ajudar, tenha você medo de espíritos ou não.

Essas entidades nos ajudam ao decorrer de nossas trajetórias terrenas, e junto conosco aprendem muito, há sempre uma troca de experiências independente do grau evolutivo da entidade. Lembre-se que não é porque temos a ajuda destes amigos que eles poderão interferir em nossas vidas por simples desejos nossos, eles devem respeitar uma hierarquia, sem falar que existem coisas nas quais precisamos passar em terra para o nosso melhor, e quem decide isso é nosso mentor espiritual ou o anjo da guarda, o nome que queiram dar, este por sua vez também um velho amigo que aceitou nos ajudar em nossa encarnação. Nenhuma verdadeira entidade desrespeita uma ordem do mentor espiritual de cada ser, pois este é o mais hábil e em maior grau evolutivo para tomar decisões para nossa evolução, nem mesmo o chefe de nossa coroa mediúnica tem maiores poderes de decisões do que o mentor.

Digo Verdadeiras entidades, pois apesar de termos estas zelarem por nós, temos o livre arbítrio e quase sempre não sabemos usa-lo de maneira adequada, sendo assim muitos irmãos optam por maus caminhos, entram e/ou fundam centros do qual não incorporam suas verdadeiras entidades, e sim mistificadores, ou chefes ou trabalhadores de legiões das trevas, etc. dizendo que são tais entidades e na sua maioria as mais conhecidas para elevar o ego do encarnado, e estas entidades aproveitam para farrear e fazer o mal muitas vezes sem que os encarnados percebam, e suas verdadeiras entidades que queriam e precisavam muito trabalhar, não podem interferir no livre arbítrio do encarnado restando a elas rezar para que um dia acordemos.

Para identificar se estamos incorporando nossas verdadeiras entidades ou não, não é muito difícil, elas não nos trazem mal estar como muitos lugares dizem, mesmo elas sendo de esquerda do qual já explicarei, e nenhuma delas vem apenas para farrear, ao contrario vem sempre prestar a caridade sem cobrar absolutamente nada por isso e independente de quem seja a pessoa que veio pedir ajuda, claro que ajudar não significa fazer o que o solicitante pede, muitas vezes cabe as entidades esclarecerem o que é melhor a ser feito, pois a pessoa que busca por ajuda não esta em condições de raciocinar o que é o melhor. Suas verdadeiras entidades não estão preocupadas com a roupa que estão usando ou os apetrechos e nem maquiagem, elas não precisam disso, como também não precisam fumar, beber ou comer, elas não mais estão encarnadas, vieram trabalhar, e com um único objetivo, prestar caridade.

Como devo proceder diante de uma entidade?

Quando for conversar com uma entidade cumprimente-a, acompanhe seus movimentos, provavelmente ela o cumprimentará primeiro, caso você não saiba qual é a entidade que está incorporada no médium que você esta conversando, pergunte a ela, ela deve se apresentar. Caso você não entenda o que ela falou não se preocupe peça para ela repetir ou lhe explicar melhor afinal você não é obrigado a saber do que ela esta falando ou entender. Você não é obrigado a levar a ferro e fogo o que as entidades te dizem, na verdade aconselho vocês a questiona-los, ninguém é obrigado a acreditar no que uma entidade lhe diz, mas não nos custa irmos de coração aberto e raciocinarmos o que estamos ouvindo, passarmos em uma peneira e aproveitarmos o que acharmos necessário em nossas vidas. Se você estiver em um centro que as entidades bebem e fumam, você não é obrigado e não fica feio não aceitar caso ela ofereça, além disso, se a fumaça estiver lhe incomodando peça para que ela não fume enquanto conversa com você, você também não é obrigado a gostar da fumaça do charuto, cigarro, cachimbo, etc.

E a coroa mediúnica, o que é?

A coroa mediúnica é a representação de todas as entidades que trabalham com você, e os orixás de cabeça que você tem. Os orixás de cabeça são aqueles do qual você foi abençoado no centro, onde ouve-se muito aquele médium é filho de tal orixá, isso significa que ele foi abençoado por aquele orixá em especifico, em seguida explicarei como isso se procede.

Para imaginarmos a coroa mediúnica podemos imaginar como um cocar, que na frente temos como representação os orixás, a sua direita estarão as entidades de direita e a esquerda representados as entidades de esquerda.

As entidades de direita são aquelas com maior grau evolutivo, mais puras, estas já não trabalham mais com tanta energia negativa devido seu grau evolutivo que dificulta, são grandes conhecedores das leis universais e conselheiros. Já as entidades de esquerda muitas vezes são confundidas pelas pessoas como sendo entidades trevosas, não se enganem, são irmãos mais próximos a nós que ainda tem as mesmas dificuldades emocionais que nós, e trabalham com energias mais pesadas, com trabalhos mais pesados, isso não significa que não sejam de luz ou que não trabalhem para a luz. Temos também muitas vezes esquecidas as entidades da virada, que são aquelas entidades que estão em uma transação da esquerda para a direita, estas entidades conseguem trabalhar de maneira mais pura ou ainda como as entidades da esquerda, isso dependerá do que for melhor para ela em cada situação, elas podem ser representadas em nossas coroas mediúnicas tanto do lado esquerdo quanto do lado direito, isso ela mesmo poderá dizer onde ela esta posicionada.

Por todas estas entidades serem de luz não nos trazem mal estar. Caso isso aconteça fique atento peça orientação do chefe da casa.

Não falarei aqui neste texto a respeito de cada entidade, pois creio que seja melhor um texto a parte para este assunto.

E os orixás, como saber quais são? Como são representados em nossa coroa?

Existem lugares que jogam búzios para a descoberta de seu pai e sua mãe de cabeça, que são os orixás. Não tenho nada contra quem o faz, mas esta não é a maneira que o Luz de Aruanda trabalha. Devemos entender um pouco mais sobre os orixás para identificarmos a melhor maneira de descobrirmos nosso pai e mãe.

Os orixás são representações energéticas que regem nosso planeta e talvez nossa galáxia, quem sabe o universo todo. De acordo com nossas características mais fortes nos faz ser filho de um orixá em especifico, mas às vezes achamos que somos filhos de algum orixá, pois parece que temos tal característica mais aparente, porém isso é externo e estamos falando de nosso interior. Cabe ao chefe da coroa do chefe da casa dizer quem é seu pai e mãe de cabeça, e identificar se você tem dois pais e duas mães, isso pode acontecer também. Cuidado com essa identificação pois se você for firmar sua coroa na casa em que freqüenta tenha certeza que o chefe espiritual da casa tem responsabilidade, pois se você for filho(a) de um orixá e o chefe da casa lhe firmar com a energia de outro orixá no lugar, isso pode trazer problemas em sua vida e até mesmo de saúde, pois ele esta firmando um fluxo de energia no qual não faz parte de você, e este fluxo de energia entrará em conflito com o seu fluxo natural, acarretando em problemas.

Os orixás são representados na frente da coroa da seguinte maneira:

1º Mãe de Cabeça          1º Pai de Cabeça

2º Mãe de Cabeça (se tiver)          2º Pai de cabeça (se tiver)

Chefe da esquerda            Entidade da direita(Chefe da Coroa)

Entidade da esquerda                   Entidade da direita

Entidade da esquerda                    Entidade da direita

Dica: Não queira ter tal orixá ou tal linha de entidade, isso é apenas ego, todos nossos amigos desde que trabalhem na luz e fazendo a caridade com amor, são dignos de respeito e carinho de nossa parte, e queremos ter uma entidade tal sendo que nossa entidade trabalha em outra linha diria até que é uma falta de respeito para com ele, todos eles tem a mesma capacidade, e podem fazer trabalhos maravilhosos, basta abrirmos nossos corações e deixarmos eles trabalharem.

Muita Luz!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Perdão e Liberdade

Por Herika Sotero

perdão

Ela era uma adolescente quando policiais nazistas invadiram o escritório de seu pai e o levaram embora. Ela nunca mais o viu.

Logo depois do início da Segunda Guerra Mundial, ela e toda sua família, inclusive os avós, foram presos e depositados no campo de concentração, em Maidanek. Era uma das mais tristes usinas da morte de Hitler.

Certo dia, ela e os familiares foram colocados numa fila, obrigados a se despirem e entrar numa grande câmara. Golda conhecia aquela fila. Era para onde seus amigos e conhecidos tinham ido e de onde nunca mais voltaram.

Por isso mesmo, ela e os demais gritaram, choraram, rezaram. Mas não havia nenhuma esperança.

Golda foi a última a ser empurrada para dentro da câmara, antes dos guardas fecharem a porta e liberarem o gás mortal.

Contudo, por alguma intervenção Divina, a porta não se fechava com ela lá dentro.

Por isso, os guardas a puxaram para fora e a jogaram ao ar livre. Como o seu nome constava na lista dos mortos, ela nunca mais foi chamada. Para todos os efeitos, estava morta.

Então, toda a sua energia se voltou para um único objetivo: sobreviver. Ela desejava continuar viva. Quando tudo acabasse, contaria para o mundo o que aqueles homens, que mais pareciam animais, tinham feito aos seus semelhantes.

Conseguiu sobreviver ao inverno polonês e imaginava que se Deus a tinha poupado, era para contar às gerações futuras o que tinha presenciado.

O ódio a alimentava, quando a comida faltava. Quando se sentia desfalecer de cansaço e de fome, fechava os olhos, lembrava dos gritos das suas companheiras sendo usadas como cobaias pelos médicos do campo ou sendo violentadas pelos guardas.

Imaginava o campo de concentração sendo libertado e dizia para si mesma: O mundo inteiro saberá desses horrores. Eu me encarregarei de contar.

Quando os aliados chegaram, Golda ficou paralisada de raiva e amargura. Ao ver os portões sendo derrubados e todos os prisioneiros, incluindo ela mesma, serem libertados, um raciocínio novo dela tomou conta: era inconcebível passar o resto de sua preciosa vida destilando ódio.

Se usasse a sua vida, que fora poupada, para plantar as sementes do ódio, ela não seria diferente de Hitler e todos aqueles homens cruéis. Seria apenas mais uma vítima, destilando vingança. A única maneira de encontrar a paz era perdoar.

Por isso, tomou uma decisão: dedicaria a sua vida a mudar outras vidas. Se ela pudesse mudar a vida de uma pessoa, transformando seu ódio e seu desejo de vingança em amor e comiseração, teria merecido sobreviver.

E assim fez. Foi servir como voluntária na reconstrução da Polônia e a sua semeadura foi a do perdão e do amor.

* * *

Perdoemos sempre, esquecendo todo o mal, a fim de recordar o nosso dever de fazer todo o bem possível.

Perdoemos a agressão de qualquer natureza, não conservando forma alguma de ressentimento contra quem se faz instrumento do mal.

Perdoemos a impiedade, reconhecendo que o seu portador é alguém a caminho da loucura.

Perdoemos, enfim, porque o nosso compromisso é com o amor. Conforme fez Jesus, amemos, perdoando sempre a tudo e a todos sem desfalecimento.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 10 do
livro
A roda da vida
, de Elisabeth Kübler-Ross, m.d., ed.
Sextante e no cap. 24 do livro
Rumos libertadores
, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Diabo existe?

Por Vinicius Takacs

Devil_by_JasonEngle

Podemos responder a esta questão com uma outra, pertinente às mentes que não se contentam com respostas prontas:

Deus, em sua augusta justiça e bondade, criaria algo para ser puramente negativo, por toda a existência?

Diversas vertentes religiosas baseiam seus dogmas na dicotomia Bem X Mal, Luz X Trevas. E, caso você opte por caminhos que não condizem com as verdades apresentadas por tal vertente religiosa, certamente irá padecer no tão conhecido Inferno, morada destes seres tão impuros.

Sabemos que somos nós quem criamos nossos próprios infernos. As zonas umbralinas só existem devido ao nosso poder mental e nossas faixas vibracionais. Somos os nossos carrascos, nossa consciência nos atrela ao mundo que devemos viver.

Sendo nossos próprios algozes, como é possível acreditar em uma entidade puramente voltada para a infelicidade sua e dos demais irmãos? É certo que o mundo das sombras conta com sua hierarquia, assim como a Luz, porém, é necessário rever certos conceitos. Utilizo-me das palavras de Roger Bottini Paranhos em sua fantástica obra “Atlântida: No reino das trevas – vol. 2”, para belamente expressar tal ideia:

“Alguns têm uma visão equivocada do lado negro. As altas cúpulas (…) sempre foram honradas. Executavam atitudes anticrísticas, é verdade, mas porque estavam convictos de seu ponto de vista. Não faziam o mal apenas por malandragem ou cupidez, de forma irresponsável, salvo raras exceções. Eles acreditavam estarem exercendo um cargo divino, de justiceiros implacáveis do Altíssimo, com o objetivo de estimular o processo evolutivo das almas que se encontravam em frequências mais baixas e que precisavam da dor para serem despertadas.”

E mais adiante, prossegue:

“Deus, em sua infinita sabedoria, respeita o ritmo de cada um de seus filhos e, ao mesmo tempo, utiliza-os como instrumentos para promover a evolução dos mundos nos quais estamos inseridos.

(…)

Decididamente, devemos modificar nossa compreensão sobre o lado das trevas. São apenas nossos irmãos inseridos momentaneamente em outro cenário evolutivo. Ninguém sofre a ação deles sem ter que passar por essa experiência. É uma questão de alimentar padrões de comportamento que nos levam a isto: estabelecer sintonia.

O mal jamais atinge os inocentes. Quando a dor e o sofrimento atingem nossas vidas, é porque despertamos essas energias por meio de ações negativas praticadas nesta ou em outras vidas.(…)

Inclusive, muitas vezes, somos protegidos por espíritos das sombras, que evitam que ataques dos quais não somos merecedores. Eles cumprem a Lei, pois seguem a orientação da máxima de ação e reação; de forma implacável, sem misericórdia.”

As grandes Legiões das sombras, acima de tudo, são nossos irmãos. São nossos julgamentos, nosso medo sobre aquilo que desconhecemos, que aflora na forma de preconceito e palavras em vão.

Todos fomos criados com o propósito de sermos felizes, de chegarmos ao Espírito Criador. O caminho que cada um trilha é de exclusiva responsabilidade de seu andarilho.

Ampliemos nossos horizontes. Compreendemos que tais espíritos trevosos podem estar neste estado por períodos maiores que nossa pequena percepção possa nos mostrar, e por isso acreditamos que são eternamente sombrios.

Se hoje sabemos o certo, é porque ontem fizemos o errado.

Muita Luz!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Rejeição

Por Vinicius Takacs

REJEIÇÃO

Canalização de Ann Albers
30 de Junho de 2012

Atenciosamente,
MENSAGEM DOS ANJOS

Meus queridos, nós os amamos muito.

Parte de sua experiência humana, queridos, é lidar com a rejeição. Há momentos em que outros irão rejeitá-los e há momentos em que terão que se afastar deles. Existem graus de rejeição que vão desde ter alguém que simplesmente desvia o olhar quando vocês lhe dão um sorriso, a ter o amor de sua vida lhes deixando abruptamente sem uma razão aparente. Há rejeições que são feitas de modo gentil, tais como um amigo que recusa polidamente um convite, bem como rejeições acompanhadas por uma incrível crueldade.

É triste para nós, no céu, ver este tema tão carregado de negatividade, porque, na realidade, uma rejeição é simplesmente o eco honesto para ou do universo dizendo: “O que eu vejo não corresponde a mim.” Não há tal negatividade no universo natural. Animais do sexo masculino cortejam a fêmea, mas se ela os recusa, eles simplesmente encontram outra para impressionar. A raiz de uma árvore penetra profundamente no solo duro e quando ela encontra inesperada e acidentalmente o solo duro, ela simplesmente busca o solo mais suave. A água força a passagem contra as pedras, mas, eventualmente, esculpe um canal ao redor daquelas que não podem se mover.

Da mesma forma, queridos, se alguém ou alguma situação não estiver disposta a receber o seu amor, então avancem e permitam que Deus lhes traga um companheiro mais perfeito. Aos olhos dos Anjos: “A Rejeição é simplesmente o Redirecionamento.”

Assim, da próxima vez que alguém os rejeitar, sorriam para si mesmos. Digam: “Ah, sim, obrigado! Você me mostrou que não é perfeito para mim! Você me mostrou que não quer receber o que eu tenho para lhe dar. Você não quer dar o que eu desejo receber. Porque eu confio em Deus e sei que sou amado. Eu o abençôo e continuo avançando, sabendo que o Universo encontrará o que é perfeito para mim. Eu confiarei em Deus. Eu o abençoarei e o liberarei e ao assim fazer, libero-me da tarefa ingrata de tentar tornar alguém ou algo “Adequado” a minha vida, quando na verdade não é.”

E assim, queridos, da mesma forma quando tiverem que rejeitar alguém, não há necessidade de justificativas, desculpas ou raiva. Digam simplesmente: “Desculpe-me, isto não está perfeito para mim, e assim siga em frente.” Se alguém ficar chateado com vocês por serem honestos, bem, então queridos, este é o ponto dele de crescimento.

Algumas vezes vocês são redirecionados, algumas vezes, vocês redirecionam outros.

Em um quebra-cabeça, cada peça é única e se encaixa exclusivamente no meio de outras. Uma peça de quebra-cabeça não toma de forma pessoal quando ela não encontra a sua peça perfeita. Ela não diz: “Você acredita que aquela peça horrível não me quis?” Em vez disto, meus queridos, vocês, como as peças daquele quebra-cabeça, podem abençoar aqueles que os rejeitam, porque, na verdade, eles são os seus guias, levando-os a situações, pessoas e padrões de pensamento que lhes dão cada vez mais alegria.

Deus os abençoe! Nós os amamos muito.

Os Anjos