segunda-feira, 22 de março de 2010

Especial Chico Xavier

por Vinicius Takacs

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O médium mais famoso do Brasil e também maior difusor do espiritismo, Chico Xavier comppletaria 100 anos em 2010. Faz oito anos de sua morte, e em comemoração a data, diversos eventos ocorrerão, como um congresso sobre seus trabalhos, elaboração de um DVD e no dia 2 de abril, o lançamento do filme de Daniel Filho, Chico Xavier.

O blog do Luz traz para os leitores uma série publicada originalmente pelo portal Terra, junto a Mônica Buonfiglio.

Participem, não deixem decomentar!

Resumo de sua biografia: clique aqui!

Fotos do mais novo filme: clique aqui!

Matéria original: clique aqui!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Chico Xavier o filme

O filme é uma biografia do médium brasileiro que dispensa comentários e apresentações, desencarnou aos 92 anos com mais de 400 livros psicografados. Tenho certeza será um ótimo filme!







A trajetória de Chico Xavier é uma das grandes apostas do cinema nacional para 2010. Dirigido por Daniel Filho (dos sucessos de bilheterias "Se eu fosse você" 1 e 2), "Chico Xavier" promete tratar das histórias de fé e também das polêmicas que envolveram a vida do médium que morreu aos 92 anos em Uberaba (MG) e afirmava conversar com os espíritos.

Três atores se revezam no papel de Xavier no longa: Nelson Xavier, encarnando o personagem dos 60 aos 80 anos; Ângelo Antônio, que vive Xavier dos 20 aos 50; e o ator-mirim Matheus Costa, responsável pelas cenas da infância do líder espiritual mineiro.

Também estão no elenco os atores Tony Ramos, Christiane Torloni, Pierre Baitelli, Paulo Goulart, Carlos Vereza, Cassio Gabus Mendes e outros.

O roteiro de "Chico Xavier" é inspirado na biografia homônima escrita pelo jornalista Marcel Souto Maior. Nascido em 1910 no município de Pedro Leopoldo (MG) e morto em 2002 em Uberaba (MG), Xavier publicou mais de 400 livros em vida, todos eles, afirmava, psicografados através de conversas com espíritos. Estima-se que mais de 20 milhões de exemplares foram vendidos.

Adeus,
muita luz a todos

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia internacional das mulheres

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1857 foi o ano de lançamento de O Livro dos Espíritos.

A 8 de Março do mesmo ano, trabalhadoras da indústria têxtil de Nova Iorque protestavam contra os magros salários e pretendiam reduzir a jornada de trabalho de 16 para 10 horas. Os patrões e a polícia encarceraram-nas num armazém e deitaram-lhe fogo. Morreram 129 mulheres. Na autoproclamada capital do mundo livre.

No contexto da época, a igualdade entre homens e mulheres que é proclamada em O Livro dos Espíritos, foi uma ideia revolucionária. As mulheres eram consideradas seres inferiores, mesmo perante Deus.

150 anos volvidos, para grande parte da Humanidade, as questões 818 e 819 de O. L. E. são ainda ideias exóticas e inconcebíveis. Passamos a citá-las:

«18 De onde vem a inferioridade moral da mulher em alguns países?
– Do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.

819 Com que objetivo a mulher é mais fraca fisicamente do que o homem?
– Para assinalar suas funções diferenciadas e particulares. Ao homem cabem os trabalhos rudes, por ser mais forte; à mulher, os trabalhos mais leves, e ambos devem se ajudar mutuamente nas provas da vida.»

O Livro dos Espíritos esclarece ainda que reeencarnamos como homens ou como mulheres. E na questão 821 exalta as funções dadas à mulher pela natureza como de importância até maior que as dadas aos homem, pois "é ela que dá ao homem as primeiras noções de vida".

Para complementar(…), citamos a frase do Cacique Aniceto Xavante na Conferência da Mulher Indígena e Meio Ambiente de 1991/ Brasil: "A Palavra da Mulher é sagrada como a terra".

Fonte: http://blog-espiritismo.blogspot.com/2007/03/dia-da-mulher.html

quarta-feira, 3 de março de 2010

Oportunidades desprezadas

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Era a semana da Páscoa. Nunca mais haveria dias de tal significado.

O Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram.

Naquele primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra, Jesus estava no Templo de Jerusalém. Como muitas vezes anteriores, passara o dia a ensinar às gentes que O desejassem ouvir.

E como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes, daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido de justiça e consolo.

Então, no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-se abraçar lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço.

Não era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das dores multiplicadas que Lhe chegavam, em ondas constantes.

Era o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamente dos que deveriam ser os mais interessados na preservação do patrimônio religioso.

E eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias.

Num lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou:

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que são enviados a ti.

Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que a galinha recolhe debaixo das asas os seus pintinhos!

E tu não o quiseste. Eis que a tua casa ficará deserta.

Jesus se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plena semana da festa religiosa mais importante do ano.

Ele era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davam conta disso.

Todos se preparavam para a comemoração da Páscoa e não aproveitavam a presença celeste entre eles, o Mensageiro mais excelso que a Terra conheceu.

Era um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre os dedos.

* * *

Hoje, ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas.

Deixamos de atender o convite do Pastor para correr em busca de valores efêmeros. Coisas que hoje são valorizadas e amanhã não mais farão parte do rol de itens importantes.

Somente os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo.

A serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foi imposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendem que a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas e inconsistências.

A paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos os que abraçam a proposta da não-violência.

O amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar na África Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmo que moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nas ruelas do mundo.

É tempo de pensar!

É tempo de reformular ações.

Tudo para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, um lugar deserto.

Tudo para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais, imperecíveis.

O que equivale a dizer: sem apegos materiais. Conscientes de que os bens da Terra são para serem usados, para nos servirem, não para nos dominarem.

Conscientes de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas, porque nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade...

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.
Em 23.02.2010