sexta-feira, 5 de julho de 2013

Estamos todos doentes

Por Hérika Sotero e Vinicius Takacs

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Não estamos aqui por acaso. Não vivemos no mesmo mundo por acaso. Aquela velha estória de que estamos no mesmo barco, é a pura verdade.

Vivemos em um mundo de provas expiações. Estamos aqui para aprender, nos melhorar, evoluir.

Não há melhores ou piores. Há apenas visões diferentes, aprendizados. Isso nos enriquece, nos torna mais aptos a trilhar os caminhos necessários para a própria evolução.

Mas não escutamos aos outros. Pior, não escutamos a nós mesmos.

Nos embebedamos em um undo falso, cheio de necessidades desnecessárias, e nos tornamos incapazes de olhar sequer uma vez para nós mesmos, para os anseios de nossas almas.

A certeza de que a verdadeira vida não é esta faz com que busquemos uma postura diferente, um novo estilo de vida.

Pare, escute a você mesmo. Saiba reconhecer, assumir e se repsonsabilizar pelos seus passos. Tenha a certeza de que nunca é tarde para um primeiro passo.

Somos senhores de nosso próprio destino. Qual deles você deseja trilhar?

 

Muita Luz!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A paz no mundo começa em mim

Por Herika Sotero

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A paz no mundo começa em mim... A voz do mundo é a minha voz.

Se calo, cala também o mundo. Se falo, fala ele também.

A paz no mundo começa em mim... E as mãos do mundo são as minhas mãos.

E as lágrimas do mundo são minhas lágrimas. E seu sorriso, seu céu azul, nascem também aqui.

A paz no mundo começa em mim.... Começa onde termina o gelo. Começa onde termina o sono.

Começa onde finda o breu... Da indiferença, da minha indiferença...

*   *   *

Por vezes, falar de paz na Terra parece ser um discurso utópico e frágil.

Não que a utopia seja um problema. Ela é necessária, porém, quando deixamos os sonhos, os desejos, apenas lá, distantes, fica parecendo que nos acostumamos a patinar onde estamos.

A paz mundial do discurso da miss, tão caricaturada ao longo dos tempos, parece às vezes invadir nossas vidas, pois todos desejamos a tal pacificação, mas poucos temos trabalhado por ela, isto é, feito esforços reais.

Por isso, ter essa consciência de que a paz lá de fora, no mundo, na sociedade, começa aqui, dentro de mim, de você, é fundamental para que despertemos desse sono que já dura séculos.

Qual a minha parte nisso tudo? Será que estou vivendo a paz em mim, dentro do meu lar, nas instituições das quais faço parte?

Será que sou defensor da paz para meus filhos? Em meus gestos, em minha fala, em minhas escolhas?

Como alguém que se diz pacifista ainda assiste conteúdos de extrema violência, violência gratuita, nas diversas mídias existentes?

Não se trata de discussão se a violência na TV ou na internet nos faz mais violentos, ou estimula a agressividade em nossos pequenos e em nós. A discussão não é essa, é mais profunda.

Ela vai no imo de nosso ser para saber se ainda temos prazer em conviver com ela, se ainda nos sentimos atraídos por esse tipo de expressão, mesmo que no campo da ficção.

Isso demonstra claramente que não estamos vivendo a paz em sua completude, pois as tendências arcaicas e desequilibradas ainda encontram guarida em nosso coração.

Será que ainda precisamos de brinquedos bélicos?

Analisemos quantos dos brinquedos em uma loja estão associados a algum tipo de violência. São maioria, pois nossas crianças recebem de nós esse triste legado.

Quando daremos um basta? Quando diremos chega? Faz-se necessária uma ação de ruptura, sim, e drástica, por que não?

São pequenas ações, dentro de nós, em nossos costumes, em nossa cultura, que vão nos aproximar de uma nova realidade, quando não mais teremos a violência como uma opção para se resolver qualquer dificuldade.

É preciso se acostumar com a paz. É preciso automatizar a ação boa, para que uma reação violenta nem sequer passe pela nossa cabeça.

A paz alimentará a paz. Cada gesto nosso, cada escolha em nome da paz trará mais gente, mais pessoas, que também estão saturadas de tudo isso, e querem apenas um incentivo a mais para romperem com o homem velho dentro delas.

A paz no mundo começa em mim, começa em você.

O que você tem feito por ela?

Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 26 de abril de 2013

As crianças da turma B

Por Herika Sotero

Há muitos anos, um experimento educacional estava sendo realizado em segredo numa escola da Inglaterra. A escola tinha duas salas para alunos da mesma idade. No fim do ano, as crianças prestaram um exame para que, por meio dele, fossem divididas em classes no ano seguinte. Contudo, os resultados do exame jamais foram revelados. Em segredo, com apenas o diretor e os psicólogos sabendo a verdade, as crianças que foram as primeiras colocadas no exame foram colocadas na mesma sala que as que vieram em 4º e 5º, 8º e 9º, 12º e 13º lugar e assim por diante. As crianças que ficaram na 2º e 3º posições foram colocadas em outra sala, com os alunos que vieram em 6º e 7º, 10º e 11º, etc. Em outras palavras, com base nos seus resultados nos testes, as crianças foram divididas igualmente entre as duas salas. Os professores para o ano seguinte foram cuidadosamente escolhidos por terem as mesmas habilidades. Até mesmo as salas de aula apresentavam as mesmas características. Tudo foi feito para ser o amis similar possível, exceto por um detalhe: uma classe foi chamada de “Turma A” e a outra, “Turma B”. 

De fato, as salas tinham crianças com as mesmas habilidades. Mas, na mente de todos, as crianças da Turma A eram as espertas, e as da Turma B… Bem, menos espertas. Alguns dos pais das crianças da Turma A ficaram tão felizes com o desempenho de seus filhos que os presentearam e elogiaram, enquanto pais de alunos da Turma B se mostram decepcionados com seus filhos por estes não terem se dedicado o suficiente e tiraram alguns de seus previlégios. Até mesmo os professores ensinavam os alunos da Turma B de modo diferente, esperando menos deles. Durante todo o ano, a ilusão foi mantida. Então chegou a hora de realizar um novo exame final.

Os resultados foram incríveis, mas não surpreendentes. As crianças da Turma A se saíram muito melhor que as da Turma B. Na realidade, os resultados foram exatamente os que teriam sido se a turma fosse formada somente pelos alunos com o melhor desempenho no último exame. Eles tinham se tornado alunos A. E aqueles do outro grupo, apesar de bons resultados do ano anterior, tinham se tornado alunos B. Foi isso o que disseram a eles durante todo o ano, foi dessa maneira que eles foram tratados e foi nisso que acreditaram – potanto, foi o que se tornaram.

 

Texto retirado do livro: Antes que o dia acabe, seja feliz!
Autor: Ajahn Brahm.
Editora: Fundamento

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Não acredite em mim

Por Vinicius Takacs

Não acredite mais em mim. Não acredite mais no que lhe dizem.

Não aceite ideias prontas, não aceite formas de pensar.

Ouse desacreditar. Ouse desafiar, questionar, raciocinar.

É muito mais fácil recebermos a vida pronta, como se para viver fosse necessário um manual. Até porque, se algo der errado (se é que isso existe), teremos alguém ou algo para poder culpar.

Seja você senhor de sua vida. Plante suas próprias sementes, tenha o prazer de saborear os frutos que lhe proporcionarão.

Devemos sim ser eternos alunos. Mas aluno verdadeiro não é aquele que simplesmente acata tudo o que o professor lhe diz, mas questiona, sempre busca saber mais.

Assumindo nossas próprias responsabilidades seremos capazes de reconhecer de maneira muito mais ampla e verdadeira nossas falhas, nossos pontos a serem melhorados. E assim, quem sabe, conseguimos dar um passo a mais em prol de nossa evolução.

 

Muita Luz!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Obrigações

Por Vinicius Takacs

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Uma palavra comum dentro do universo umbandista é a palavra “obrigações”. Tal palavra simboliza os deveres do médium para com suas entidades, com as entidades da casa e com o plano espiritual como um todo.

Os trabalhadores passam a se sentir obrigado em levar um “agrado” à entidade espiritual, e acaba por ser julgado dentro da própria casa.

Então eu pergunto: que tipo de entidade espiritual cobra qualquer tipo de atitude, de bem material?

Entidades trabalhadoras são amigos verdadeiros, e de amigos não se cobra, mas se ensina, se aprende e se compartilha.

Somos senhores dos nossos destinos, e devemos ter sempre a certeza de que o plantio é livre, mas a colheita, contudo, é obrigatória.

O trabalho espiritual não deve vir para atrapalahr a vida carnal ou criar qualquer tipo de obrigação. Ele deve sim despertar nossas consciências, nos trazer responsabilidades pela nossa evolução.

A vida espiritual deve vir para somar, para tornar mais plena nossa vida.

Muita Luz!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Corrente mediúnica e responsabilidade individual dos médiuns

Por Herika Sotero

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Durante uma reunião mediúnica, os pensamentos dos médiuns emitem uma vibração constante de ir e vir, formando a corrente mental ou mediúnica, que pode oscilar, à semelhança do pêndulo do relógio. Pode-se, didaticamente, classificar essas frequências em vibrações altas e baixas, conforme o tipo de pensamento gerado pelos membros da corrente. O Amor e os sentimentos mais nobres são considerados de alta vibração ou frequência, pois estão associados à produção de pensamentos elevados, que vibram em sintonia fina, cujo alcance chega às regiões superiores do universo. Assim como, o ódio e as emoções mais degradantes estão relacionados a uma frequência baixa de pensamento, devido o teor energético das ondas mentais com as quais sintonizam.

A corrente mediúnica é formada pela participação consciente dos membros da reunião, pois cada pessoa cria, ao seu redor, campos mentais eletromagnéticos favoráveis à atuação das entidades espirituais, que ao juntar-se com outras mentes que estão na mesma sintonia, forma uma corrente magnética/mediúnica (para facilitar, podemos imaginar cada pessoa como um elo de uma corrente). O produto dessa corrente é ofertado às entidades espirituais benfeitoras para utilização nos atendimentos, na revitalização dos próprios médiuns e na manutenção de campos de proteção individuais e coletivos.

Durante certas reuniões mediúnicas, principalmente de atendimento espiritual a casos de obsessão, as entidades espirituais, juntamente com os médiuns, erguem uma barreira energética vibratória, para proteção, evitando a entrada de entidades indesejáveis. Apesar disso, algumas vezes, espíritos em desacordo com o objetivo da reunião conseguem penetrar. Isso acontece porque os campos de força (campos destinados à proteção) que isolam os trabalhos espirituais encontram seu combustível no próprio ambiente da reunião, nos médiuns e em suas características psicológicas.

Quando um integrante da corrente não está devidamente sintonizado com os objetivos da reunião, agindo isoladamente e estabelecendo alvos mentais diferentes daqueles programados para o bom andamento da reunião mediúnica, a corrente de pensamento se torna oscilante, podendo dessa forma, colocar em risco todo o atendimento que se pretende realizar, ou mesmo ser envolvido por fatores emocionais que o levem a se distrair dos objetivos traçados pela equipe espiritual.

Portanto, a construção desses campos será mais eficiente quanto melhor for os pensamentos, concentração e dedicação dos membros, ou seja, maiores forem os recursos oferecidos pela corrente mediúnica e comprometimento de cada membro. Entretanto, quando um ou mais integrantes estiverem dispersos ou desconectados com o objetivo da reunião ou desqualificados psíquica e emocionalmente para a atividade, as barreiras vibratórias de proteção da corrente serão menos eficazes, o que significa também, que nossos irmãos espirituais terão mais trabalho para manter a ordem, sustentação e proteção da corrente durante a reunião.

Seguindo esse raciocínio, no caso de haver um ou mais integrantes dispersos e não totalmente sintonizados com os demais, na corrente magnética se formarão brechas energéticas (como um elo mais fraco da corrente que pode ser facilmente quebrado), nas quais, espíritos indesejáveis poderão penetrar, inclusive interferindo na mente e pensamento dos membros que não estão sintonizados com o objetivo da reunião, e consequentemente de todo o grupo, de alguma forma. É importante ressaltar que embora a segurança dos trabalhos da casa esteja sob coordenação dos espíritos benfeitores e guardiões, a força de manutenção dessa barreira energética depende unicamente da equipe de médiuns. Portanto, cada integrante contribui com seu potencial mental e emocional para o erguimento, formação e sustentação/manutenção dos campos de energia sutis que isolam o ambiente espiritual.

Não podemos esquecer também, que tudo tem um motivo para acontecer e toda experiência gera aprendizado, por isso, algumas vezes espíritos benfeitores e guardiões deixam que ocorra invasão na corrente, que poderão até prejudicar os trabalhos da reunião, mas que servirá de fator educativo para que os membros da corrente estejam mais atentos e concentrados durante cada reunião espiritual.

Portanto, a melhor forma de conseguir uma corrente mediúnica de qualidade bem como obter uma reunião mediúnica de sucesso e sem intercorrências, é cada membro ter a consciência que também é responsável pelo andamento dos trabalhos do dia. Cada médium poderá contribuir mantendo-se concentrado e sintonizado com as vibrações elevadas e com o objetivo da reunião, não e dispersando e nem estabelecendo pensamentos diferentes daqueles indicados pelas entidades espirituais, assim como trabalhar envolvido ao espirito de equipe, eliminando os “achismos” e as conversas e tarefas paralelas, pessoais, baseadas em fatores emocionais e não na orientação segura dos responsáveis pela reunião.

Cada médium deve entender que de maneira geral é deles que as entidades retiram os elementos-força, o combustível, os recursos psíquicos e ectoplasmáticos para a formação e vitalização da proteção individual e coletiva de uma reunião mediúnica. Nesse contexto, cada membro funciona como emissores de forças nervosas e psíquicas, como transformadores e geradores vivos. Depende de cada elo da corrente a eficácia da proteção do ambiente espiritual onde trabalham.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O meu e o seu

Por Vinicius Takacs

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O meu problema é maior que o seu.

A minha responsabilidade é maior que a sua.

Tenho mais tarefas que você.

Se você é cobrado, sou em dobro.

Eu durmo menos que você, trabalho mais do que você, e com certeza, vivo mais cansado do que você.

A vida é muito mais injusta comigo do que com você.

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Observe, é possível encontrar este tipo de debate, estes tipos de afirmação, diariamente.

As pessoas parecem disputar que é a mais infeliz, como se houvesse algum mérito nisso. Debatemos por isso, brigamos por isso.

Sejamos diferentes. Vamos buscar ser o mais feliz, o que mais procura por melhoras. Boas energias atraem boas energias. E dessa formas os caminhos se abrem, os horizontes se ampliam, e a vida, evolui.

 

Muita Luz!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ano novo, casa nova

Por Vinicius Takacs

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Faltaram postagens no blog.

Faltaram postagens em nossa página do Facebook.

As perguntas enviadas demoraram a ser respondidas.

Calma! Não estamos abandonando o barco. Aliás, muito pelo contrário.

É com muito orgulho que anunciamos a inauguração de nossa nova sede!

Anos de trabalho, muito empenho, muito suor, em prol de um objetivo: levar o Luz de Aruanda para um novo horizonte.

E você é nosso convidado especial!

Iniciaremos nossas atividades ao público neste próximo sábado, dia 02 de fevereiro, as 16h.

Anotem nosso endereço:

Rua Erva de São Cristóvão, 192 – Pirituba – São Paulo – CEP 05159-420

 

Esperamos por você! (E aguardem, em breve, mais novidades)

Muita Luz!