quinta-feira, 30 de junho de 2011

Consciência religiosa umbandista

Por Vinicius Takacs

tree

Texto enviado por Caio Takacse Nathalia Boiani, de autoria Antônio Bispo, retirado do Jornal Nacional de Umbanda – Ed. 14, Junho de 2011 e adaptado por mim. Boa leitura!

----------------------------------------------------------------------

Por que estudar a Umbanda?

Para aprender o que?

Para se entender sobre o que?

Penso que é para se entender que a Umbanda é um organismo vivo e em franco desenvolvimento. E este organismo vivo, vive dentro de nós, umbandistas. Estudar e entender sua história é reconhecer a nossa própria história, é saber e dizer de onde viemos, por que viemos, e também vislumbrar um caminho por onde estamos indo. Pois já nos perdemos outrora, pela falta de conhecimento e de reconhecimento dentro da sociedade.

Eu creio que estamos na fase da expansão da consciência religiosa umbandista, impulsionada por esta nova forma de ensinar a Umbanda, adotada pelos Templos Escolas, e destes novos formadores,que abrem cada vez mais o conhecimento aos novos umbandistas, como nós.

Nós, que adentramos recentemente nos trabalhos, não viemos apenas pelo amor ou pela dor. Viemos pelo conhecimento, pela grande magia desta religião divina! Já não nos contentamos em fazer. Queremos entender.

O conhecimento abre portas e janelas, e a mente expansiva do médium, guiada pelos seus guias, se ilumina num arco íris divino sem véus, criando uma nova era para a religião. Uma era em que há o reconhecimento e o respeito, pois fazemos parte da sociedade, e já não aceitamos viver a margem desta sociedade.

Todas as nossas praticas religiosas são justificáveis, mas não é errado apropriarmos as nossas práticas ao bom convívio dentro desta sociedade da qual fazemos parte. Faltou-nos em outros tempos a consciência de que fazemos parte de um todo e que devemos cumprir e honrar a nossa cota de participação.

O hino da umbanda diz:

“Avante filhos de fé, pois como a nossa lei não há!”

Qual é a nossa lei? A nossa lei é a Lei de DEUS.

E é muito mais abrangente porque nos dá muito mais responsabilidades, nos obriga ao exercício constante da fé e do amor incondicional, do respeito às diferenças, do olhar fraterno às minorias, da humildade e do reconhecimento de si próprios, do conhecimento, da transformação e da evolução.

Não aceito mais os termos pejorativos para comigo ou para com nossa religião, pois reconheço minha essência divina. Quero exigir respeito aos meus direitos, mas para isto devo ter consciência de meus deveres.

É a nossa lei. Não compactuo com praticas que agridem minha consciência, pois reconheço os fundamentos de minha religião, e estes são simples e abrangentes. Entretanto hoje também aceito os diferentes níveis de cada um e me reconheço em cada irmão movido pela ignorância, pois assim também me entendo, apenas escolhi o caminho do conhecimento e da reflexão.

Estudar de uma forma ampla é procurar adquirir o conhecimento de algo. Preparar, examinar, ponderar, amadurecer. Observar cuidadosamente o fenômeno. Dedicar-se à apreciação, análise e a compreensão. Entender o organismo vivo que habita o templo mediúnico (corpo do médium), é ter posse de sua certidão de nascimento, é apresentar seu RG aquem questione sua identidade, é saber e reconhecer de fato o seu Pai a sua Mãe, seus irmãos e a sua origem divina. Conhecendo nosso passado, construímos nosso presente.

E podemos olhar no horizonte um futuro promissor de respeito e reconhecimento para a nossa religião.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Existe mesmo injustiça?

Por Herika Sotero

Justica

Caros amigos,

O texto a seguir foi retirado da Sociedade Brasileira de Estudos Espiritas, documento número 29. Façam uma boa leitura!

O contato com a realidade do nosso tempo é constante. Somos testemunhas oculares de muitos fatos, leitores ou ouvintes de outros. Para cada notícia temos diferentes reações; ficamos alegres, indiferentes, concordamos ou discordamos. Cada reação decorre da avaliação que fazemos da notícia quanto à sua ”adequação“, isto é, se a julgamos boa ou ruim, construtiva ou destrutiva, certa ou errada, etc. Esta avaliação é individual, e está baseada em conhecimento e valores, ou ainda na noção das leis de causa e efeito. Em muitos casos avaliamos que a situação é injusta, ou seja, que o efeito é incoerente com sua causa. Como um exemplo simples pode-se citar um jogo de futebol onde a equipe A esteve melhor, mas acabou perdendo por um gol feito pela equipe B no final da partida.

Mas o que é injustiça? Pelo exemplo que citamos, uma situação onde o resultado não é coerente com sua causa ou intenção. Para esclarecer tomemos outro exemplo: o motorista A respeita a sinalização, porém sofre um acidente devido ao motorista B, que naquele momento não respeitou a sinalização. Para o motorista A o efeito sofrido é incoerente com seus atos, considerando exclusivamente o respeito à sinalização. Porém é importante lembrar que o respeito às leis não foi a única escolha do motorista A; ambos os motoristas fizeram escolhas que os levaram ao mesmo local.

Percebe-se que a ação isolada de uma pessoa contribui para o resultado, porém não o garante. Outros fatores originários do meio ambiente e do meio social podem influenciar o resultado de uma ação. No exemplo do jogo de futebol, as regras não impedem que uma equipe marque gols apenas por que joga mal. O resultado está de acordo com as regras conhecidas e aceitas por ambas as equipes, e pode ocorrer.

Ao aceitarmos viver em um grupo social aceitamos influenciá-lo e sermos influenciados. Diante desta noção de influência mútua conhecida e aceita, substitui-se o termo injustiça por distorção. No exemplo do jogo de futebol, o resultado não depende somente da equipe A, mas de vários outros fatores, como a atitude da equipe B ou a percepção dos juízes. No exemplo do motorista A, as atitudes de todos os demais motoristas, dos pedestres, entre outros fatores, influenciarão nos desdobramentos da sua vida.

Pelo exposto conclui-se que não existe injustiça, pois cada indivíduo posiciona-se em um meio segundo escolhas decorrentes do seu nível evolutivo, da sua proposta de vida, da sua mentalidade. Logo, está aceitando as influências diversas advindas deste meio, e que certamente poderão distorcer os resultados esperados a partir de suas ações.

Como avaliar então as diversas dificuldades que enfrentamos, ou as diferenças sociais existentes em nossa própria cidade? Certamente um ambiente composto por indivíduos cuja visão restringe-se, em grande parte, a seus interesses pessoais, tenderá a gerar distorções, pois o respeito pelo semelhante ou pelo ambiente não é prioridade. E não sendo prioridade não há por que preservar planos, trajetórias ou equilíbrio de outros. O contrário, que normalmente denominamos de “sociedade justa“, é aquela onde a intenção de um indivíduo sofre pouca distorção devido às intenções dos demais, assim como o equilíbrio do ambiente é preservado. Esta pouca distorção deriva de um sistema que preserva o respeito ao semelhante, à individualidade, à diversidade e ao ambiente.

Com base no princípio do livre-arbítrio, apoiado na visão que a Doutrina dos Espíritos traz sobre Deus, caracterizando-o como “causa primária de todas as coisas“, assim como “justo e bom“, fundamenta-se a noção de que tudo é justo, pois deriva de uma causa justa. A relação entre as diversas causas possíveis e os respectivos efeitos são as leis naturais do ambiente em que vivemos, das quais conhecemos ainda muito pouco, mas que também estão vinculadas à causa primária, que é justa. A situação contemporânea seja nossa individual, seja da sociedade, não necessariamente nos agrada, mas é efeito de nossas próprias atitudes ao longo de nossas existências.

Por fim cabe perguntar quais influências esta reflexão pode ter em nosso cotidiano? Uma delas é a visão mais crítica e menos revoltada sobre o ambiente, que não é injusto, e apenas reflete resultados de nossas diversas ações. Se existem muitas distorções, muitas diferenças, cabe a cada um atuar para reduzi-las, e o primeiro passo é expandir o conhecimento, com base no qual fazemos as escolhas.

Muita Luz e Amor a todos!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Animais e o espiritismo

Por Herika Sotero

Animais

Olá amigos,

Há muito penso em escrever sobre os animais, além de ter grande paixão e amor, frequentemente me surgem duvidas, o que foi estímulo para procurar esclarecimento. Após muito pensar, muito ler, publicarei um texto, com muito carinho, em homenagem a todos eles. Espero que gostem!

Muitos duvidam da existência da alma nos animais, achando que apenas o homem a possui. Outros, entretanto, afirmam que eles não só têm alma, como esta é igual à do homem. Entendendo-se como alma a parte imaterial do ser, o espírito, os animais a possuem sim e esse princípio independente da matéria sobrevive ao corpo físico.

Nesse propósito, temos em O Livro dos Espíritos a seguinte explicação: “É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e de Deus”. Na mesma obra, encontramos também um esclarecimento muito importante para o assunto em pauta: “Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma? Conserva a sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece latente”.

No livro, Os Animais no Plano Esipitual, o autor e veterinário Marcel Benedeti, relata a reencarnação dos animais, a eutanásia, o sofrimento como forma de evolução desses seres, a existência de colônias que cuidam dos animais no plano espiritual e outras questões importantes.

A obra foi uma das premiadas no Concurso Literário Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz. Esse foi o primeiro livro do autor que se especializou em homeopatia para animais e conheceu a doutrina espírita na época em que cursava a faculdade.

O tema da obra fez tanto sucesso que se transformou também em programa de rádio. Nossos irmãos animais vai ao ar toda quarta-feira, às 13h na Rede Boa Nova. Com apresentação de Ana Gaspar, Maria Tereza Soberanski e Marnel Benedeti.

Em entrevista com o autor:

Como o livro foi escrito?

Escrevi o livro em menos de um mês, durante os intervalos das consultas, mas o espírito que ditou não quis se identificar. As cenas foram surgindo em uma tela mental e ao mesmo tempo um espírito narrava os episódios. Outras vezes, não havia imagem, apenas a narrativa; nesses momentos se tornava mais difícil. Apesar de achar o livro maravilhoso, não acreditava que alguma editora pudesse se interessar pelo assunto. Mas certo dia estava ouvindo a rádio Boa Nova quando anunciaram o concurso literário espírita. Resolvi participar e acabei ganhando o concurso 2003-2004 e editando o livro pela editora Mundo Maior.

O que o livro acrescentar para os veterinários e pessoas que possuem animais?

Se as pessoas não tiverem a visão espiritual em relação aos animais, que eles tem espírito e sentimentos vão continuar tratando esses seres como objetos, como era há pouco tempo atrás. Essa onda de conscientização é recente.
Entramos na questão também de comer carne; cada um tem que perceber o que está fazendo. Eu mesmo comia carne e parei para pensar porque comia, se meu corpo recusava, me fazia mal... Mas quando comecei a lembrar as descrições feitas no livro a respeito do matadouro, passei a sentir repugnância da carne.

Sendo veterinário e espírita, como analisa a questão da eutanásia?

O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos.

Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo.

Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão.

Os animais reencarnam?

Há um capítulo no livro que explica como ocorre a reencarnação dos animais. Este descreve que cada espécie de animal leva um tempo para reencarnar, mas por possuírem o livre-arbítrio ainda muito restrito, uma comissão avalia as fichas dos animais e estabelece o ambiente que deverão nascer e a espécie.

Como o conhecimento espiritual pode ajudar o veterinário no trato com os animais?

O veterinário, em geral, por natureza, mesmo não sabendo já é espiritualizado, pelo fato de gostar de animais e querer salvar a vida deles. Quando o veterinário adquire consciência de que o animal não é um objeto e sim um ser espiritual, que possui inteligência e sentimento, muda o seu ponto de visa, passa a enxergar os fatos de uma forma mais ampla. Com certeza se mais veterinários tivessem um conhecimento espiritual, o tratamento em relação aos animais seria melhor.

Como é aplicada a homeopatia para animais?

No Brasil, a homeopatia ainda é pouco aplicada nos animais porque muitos acham que não funciona. Só utilizo a homeopatia quando o dono do animal permite e, em casos mais graves, a homeopatia entra como terapia complementar, porque demora um pouco mais para trazer resultado e alguns casos são urgentes.

O uso da homeopatia é igual tanto para pessoas quanto para animais. A única diferença é que o animal não fala, então o dono precisa ser um bom observador para relatar a personalidade do animal para o veterinário, e muitas vezes, não possui as informações necessárias para um diagnóstico mais preciso. Pergunto, por exemplo, se o animal gosta de quente ou frio, do verão ou do inverno, a posição em que dorme, entre outras perguntas do gênero.

Tive o caso, de um gato com câncer e que em decorrência da doença estava com o rosto deformado. Como tratamento ele melhorou 70%. Só não foi melhor porque esse gato saia e demorava a voltar e com isso interrompia o tratamento. Cuidei também de um cachorro com problema de comportamento muito agressivo. O animal, depois de 10 dias, parecia outro, muito mais calmo. Utilizo também florais para animais em casos emocionais. Se nós equilibramos emocional, o organismo ganha condições combater as bactérias.

 

Entrevista publicada na Revista Cristã de Espiritismo, ed. 29, em 2004. Disponivel em: http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=735&Itemid=25

Dr. Marcel Benedeti desencarnou em fevereiro de 2010.

Muita Luz a todos sempre!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cursos em São Paulo – Luz da Serra

Por Vinicius Takacs

Saudações caros leitores!

Nossos irmãos do Luz da Serra realizarão cursos em São Paulo nos próximos dias. As informações se encontram nos cartazes abaixo:

!cid_016D92B1C7B840B79EBD5AB94A4B5251@Patricia

!cid_BF0A57A588E646778AD758E7BA2E294E@Patricia

!cid_835F6EA13C6F43D1A278B5E37D1D1072@Patricia

 

Muita Luz!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pequeno e o grande

Por Vinicius Takacs

Texto retirado do site Momento Espírita. Não deixem de comentar!

*******

inveja2

Não é raro que as pessoas comuns manifestem sua inveja, quando a imprensa escrita apresenta fatos da vida de artistas, reis, esportistas famosos.

Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama. As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.

Não são vistas. Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.

E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.

É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.

É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.

Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido. Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.

Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.

Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.

Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.

As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.

Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede. Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.

Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar. Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.

Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.

Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.

Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.

Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns. Todos são importantes no concerto da vida. Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.

* * *

Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?

Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.

Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.

Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.

Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.

Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.

Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.

Redação do Momento Espírita.

Em 17.06.2011.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Antes de Desanimar

Por Herika Sotero

desanimo

Queridos leitores,

O texto de hoje é para aqueles momentos, pelo qual todos nós passamos em momento da vida, onde aparece aquela vontade de desistir…  Pois é, após lerem esse texto, tentem ao menos mais uma vez.

Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.

Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar.

Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava um pouco.

O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.

Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou Primeiro Ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu.

Chegou a dizer um dia: Eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro. Conseguiu.

E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da Segunda Guerra Mundial.

Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa?

Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou.

Richard Bach teve recusada a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava.Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota.

Porque ele não desistiu, em 1970 a MacMillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.

Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes.
Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como O pensador, O beijo e Filho pródigo.

Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição.Contudo, em 1900, em Paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus.

Ao morrer, o hotel em Paris, onde viveu seus últimos nove anos de vida, se transformou em Museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao Estado.

Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.

Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.

Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.

Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.

Charles Darwin, conta sua biografia, era considerado por todos seus mestres e por seu próprio pai, um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio.

Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da Teoria da Evolução.

Pense nisso e tente outra vez. E outra mais.

Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas. Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.

Texto retirado do site: http://www.momento.com.br

Uma semana cheia de Luz e Amor a todos!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lesões Afetivas

Por Vinicius Takacs

broken-heart

Saudações caros leitores!

Aproveitando a proximidade dos dia dos namorados, aproveito para pedir a atenção de todos para este incrível texto de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier:

Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.

Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.

Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou como o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com a própria palavra, no que tange a promessas de amor. E se moras presentemente num corpo feminino, para que o desempenho de atividades determinadas, se surpreendeste esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe pertubes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queira manter-lhes a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos  e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoiladas do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, por que ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam desapercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório: “aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra”.

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionam conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

Muita Luz!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As Entidades Crianças

Por Hérika Sotero

Donald Zolan

Olá queridos amigos,

É com muito carinho que hoje postarei um texto sobre essas adoráveis entidades. Às vezes quando as vemos brincar, pular, com tamanha alegria, não fazemos idéia da sua sabedoria, bem como da importância do seu trabalho, pois bem, o texto de hoje é destinado a nos esclarecer um pouco mais.

São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns da Umbanda. Na sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. Por força de expressão, também chamadas de “beijada”, “Ibejis”, “Erês”, “Cosminhos” ou, o que é o mais correto, simplesmente crianças.

Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também têm funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás.

Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium, para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc.

Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho.

A entidade conhecida na umbanda por “Erê “ é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e o refrigerante (a famosa água de bolinhas) e trata a todos por Tio e Vô.

Quando incorporadas elas vibram, o tempo todo, a energia encantada do reino a que estão ligadas, basta entrar na sua sintonia infantil, que acontece toda uma limpeza espiritual.

Energias negativas são absorvidas pelos mistérios que sustentam o trabalho das Crianças pela esquerda e pelo embaixo, enquanto o alto e a direita irradiam a energia que precisamos para nos amparar e mudar nossa visão de mundo.

Os Erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.

clip_image002[6]Segundo a lenda africana, os Orixás-Crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a Criação. São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos. Uma característica marcante na Umbanda em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete anos, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade.

Muito temos a aprender com as Crianças na Umbanda, “se todos tivessem olhos de Crianças não haveriam mais guerras”, “Se nos permitirmos ser mais crianças, em nosso dia-a-dia, seriamos muito mais alegres”, “A pureza das Crianças é cor em nossas vidas”, “O Reino dos Céus pertence às Crianças, aos puros de coração”, “Quando as Crianças estão em terra tudo vira arco-íris” e etc.

Muitas vezes queremos que nossa vida mude e esquecemos que se nós não mudamos nosso comportamento a vida também não muda.

Crianças nos ajudam e muito a renovar nossas atitudes, a começar de novo, como uma criança que começa outra vez sua tarefa no plano material.

Crianças estão muito ligadas às cores, ao arco-íris, alegria, desprendimento material e pureza. As Crianças não são “espíritos adultos” se passando por crianças, o que não seria nada natural, e sim “espíritos infantis”, espíritos que ainda não se humanizaram por completo.

A Falange das Crianças esta mais ligada ao plano encantado da natureza do que ao natural humano, Crianças vibram as forças da natureza de forma sutil, mas de forma intensa, assim umas são das cachoeiras, outras das praias, do mar, das pedreiras, das matas…É uma das poucas falanges que consegue dominar a magia.

Estão mais ligadas as realidades anteriores da humana, aos planos encantados da natureza, que “estagiamos” antes de entrar no natural de reencarnações na matéria. Estão em um estágio anterior, por isso podemos considerá-las espíritos infantis e elas nos vêem como mais velhos.

Mas não tem a mente adormecida, algumas têm lembranças de séculos. Para vir na Umbanda passam por um preparo no astral, elas chamam de escolinha, respondem no grau de guias, pois tem muito a dar e realizam um trabalho muito importante.

Muitas trabalham acompanhando de perto a nossa infância, enquanto somos crianças elas têm maior acesso e facilidade para nos ajudar, pois nossa vibração fica mais próxima à delas.

Resumindo crianças trabalham e muito, que para elas é uma alegria.

Muita Luz e Amor!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Frases

Por Vinicius Takacs

Luz de Aruanda

Caros irmãos,

Deixo com vocês algumas frases motivacionais enviadas por Elaine Takacs, retiradas do livros Iniciação – Viagem Astral, de João Nunes Maia pelo espírito Lancellin. Pretendemos em breve disponibilizar este livro para download aqui no blog, aguardem.

“Como sabemos que nada se perde, todo trabalho que se processa no bem da coletividade são sementes de ouro que brilharão em todos os caminhos dos semeadores”.

“O corpo humano jamais foi organizado para viver enfermo; a saúde é o estado natural e a doença é, por assim dizer, um período transitivo da alma no grande ajustamento cósmico. A dor é disciplina e os infortúnios, avisos; os problemas nos indagam como vão as nossas forças, levando-nos ao equilíbrio. Precisamos ainda dessas manifestações da natureza, para a nossa ascensão espiritual”.

“Continuemos plantando por onde passarmos, sem medida, sem restrições, sem inveja, sem ciúmes, sem barreiras ideológicas ou familiares, aquela semente que Jesus nos deu pronta para semear: o Amor”.

Muita Luz!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Homossexualismo e o espiritismo

Por Vinicius Takacs

homossexuais-e-religiao

Saudações caros leitores!

Atualmente está em cena um grande debate dentro de nosso Congresso Nacional projetos de leis em defesa dos homossexuais, que se aprovado tornará crime qualquer tipo de preconceito contra os que seguem por esse caminho.

Os noticiários relatam também as diversas manifestações contrárias a aprovação deste projeto por parte de igrejas como algumas evangélicas e católicas, alegando, principalmente, que tal projeto fere nossa Carta Magna no que diz respeito a liberdade de expressão.

Contudo, não cabe a nós decidir quem está certo ou quem está errado. Deixo para vocês a decisão de que posição tomar. O que nos cabe, é apresentar a visão do espiritismo e certamente das demais religiões espiritualistas fundamentadas nas mesmas bases a respeito do homossexualismo.

Vejamos o que diz o Livros dos Espíritos:

200. Têm sexos os Espíritos?

“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem
da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados
na concordância dos sentimentos.”

201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo
de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?

“Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os
homens e as mulheres.”

202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no
corpo de um homem, ou no de uma mulher?

“Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são
as provas por que haja de passar.”

Como podemos ver, a relação entre os sexos é algo puramente material, para que possamos aprender com as diferentes e mais variadas situações e assim evoluirmos. Essa é a base de tudo: evolução.

Mesmo tendo sempre em mente que cada caso é um caso, os mais diversos relatos sobre a homossexualidade demonstram em sua maioria casos nos quais espíritos passaram muitas existências em um determinado sexo, e quando precisam se apresentar no sexo oposto, há dificuldades em sua adaptação ao novo meio de vivência.

Vale lembrar que as doutrinas espiritualistas sempre pregam o não julgar para com os outros. Entendendo o processo reencarnatório e o processo evolutivo, vemos como toda e qualquer etapa é importante em nosso caminhar, não havendo um certo ou errado (como muito bem tratado na postagem anterior por Hérika Sotero), mas sim diferentes caminhos e etapas a serem cumpridas.

Muita Luz!