Por Vinicius Takacs
A vida não é como desejamos.
Sempre que pedimos por algo, parece que acontece exatamente o contrário. Quando os dias chuvosos chegam, parecem não mais encontrar o dia de partida.
E é impressionante como notícias ruins nunca chegam sozinhas. Basta que um problema parece estar se resolvendo, basta que nos sintamos suficientemente calejados para que a vida venha e nos presenteie com mais e maiores adversidades.
Noites chorosas, apertos no peito. Aquela dor que vem de dentro, frio que percorre o corpo todo e nenhum cobertor pode resolver. A não ser abraços amigos, palavras de amor e carinhos… ah! esses sim acalentam verdadeiramente!
Mas então, uma dúvida paira no ar…
É certo que o Espírito Criador não nos deseja a infelicidade. Por que tanto sofrimento então, que parece vir do nada?
A resposta é justamente esta. A imcompreensão, a nossa própria cegueira perante a vida.
Se hoje enfrentamos adversidades, é porque fomos agraciados, fomos honrados com a oportunidade de mostrar o quanto somos capazes de enfrentar nossas tristezas mais intímas. Se temos um obstáculo pela frente, certamente estamos preparados para atravessá-lo. A tristeza reside em nossa ignorância em não saber como e nem sermos capazes de enxergar o que está além dos muros que encontramos.
Aliás, ficamos tão impressionados com o tamanho destes muros que todo o resto parece não mais existir.
As adversidades nos ensinam a ver o quanto somos grandes, sempre que queremos. O quanto somos capazes, sempre que queremos. Nos ensinam o valor de um colo, um abraço, um beijo de amizade, de amor verdadeiro.
A vida é maravilhosa.
E se o Criador crê que podemos enfrentar a tudo isso – Ele, que tudo sabe e nos permite, muitas vezes pelos nossos próprios desejos antes de encarnarmos, passarmos por tais adversidades – porque nós mesmos duvidamos tanto?
Nos ensina a espiritualidade que os puros de coração, na realidade, pedem e encontram prazer justamente em ter de enfrentar o que a vida nos traz, pois é através destas batalhas internas que crescemos, evoluímos.
E é para isso que estamos aqui. Evoluir, pois tal é a Lei.
Muita Luz!
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