Por Vinicius Takacs
Enquanto crianças, aprendemos a admirar o grande mundo que nos rodeia.
Para onde quer que olhemos, com qualquer um que falemos, voltamos nossas cabeças para o alto, entendendo o quanto ainda temos a caminhar.
Idolatramos os adultos que fazem parte de nossas vidas. Vemos neles grandes heróis e heroínas, exemplos a serem seguidos. Pois afinal, à eles tudo é possível, tudo é permitido.
No fundo, desejamos a liberdade e autonomia que eles detêm.
Eis que o tempo prega mais uma de suas peças e nos encontramos justamente no mundo que tanto desejávamos. E então vem a frustração.
Percebemos a realidade. Percebemos a responsabilidade que a liberdade nos traz.
Então passamos a sentir medo, desespero, insegurança. Uma série de vibrações negativas. Nossa alma sabe, no fundo, que o tempo para as provas mais severas se aproxima. Dependendo de como desejamos ver o mundo, podemos ter resultados tenebrosos.
Porém, onde escondemos aquela criança tão cheia de vontade de viver, tão cheia de admiração pelo mundo ao redor?
Como podemos ter a coragem de simplesmente descartar todas aquelas energias puras, cheias de Luz?
É preciso, sim, reencontrar as crianças interiores, que nos mostram o quão somos abençoados pelas oportunidades que recebemos, pelas provas que nos fazem evoluir. Para retomar a coragem, a força única e o olhar inocente, pois sabemos, de certo, que tudo ficará bem.
Sempre fica.
Afinal, temos o maior dos heróis olhando por nós, o tempo todo.
Muita Luz!
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