quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aflições terrenas e o dom da Fé

Por Herika Sotero

Fé

Caros amigos,

Hoje venho escrever sobre um tema que constantemente é questionado por nós, sendo pauta de muitos debates e discussões. Espero que por meio deste eu consiga tocar o coração de cada leitor e transmitir uma mensagem consoladora à todos. Boa leitura!

Começarei falando sobre nossas aflições. Quem nunca se perguntou porque uns sofrem mais do que outros; porque uns nascem na miséria e outros na opulência; porque alguns nascem com problemas de saúde, as vezes com algum tipo de deficiência (mental ou física), enquanto outros com saúde perfeita, porque para uns nada parece dar certo e para outros parece sorrir, sem nada terem feito para justificar essa posição? Essas e muitas outras, são questões que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que se admite a existência de Deus, como um ser perfeito, pai de todas as criaturas, tem-se que, nada é por acaso e as vicissitudes da vida têm uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Pois bem, nossas aflições podem ter 2 causas: na vida presente ou fora desta vida.

Temos consciência de que tudo que fazemos tem sua consequência. Sabemos que não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. Os sentimentos consequentes são então uma advertência de que ele andou mal, bem como a necessidade de se melhorar, para evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência atual, mas jamais escapa às consequências de suas faltas.

Mas não se preocupem, irmãos, o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova jornada, em que se pode recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro.

Neste contexto, em uma nova vida, Deus nos dá, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia nos prejudicar. O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Dessa forma, o sofrimento que passamos no presente pode ser encarado como uma oportunidade, que Deus nos deu, de nos melhorarmos e repararmos os danos causados no passado.

Mas que remédio poderíamos usar para abrandar nossos atuais sofrimentos? Um só é infalível: a Fé. A calma e a resignação usadas para encarar a vida terrena, e a fé no futuro dão ao Espírito a serenidade necessária para passar pelos sofrimentos da vida. A certeza de um futuro próximo e mais feliz sustenta e encoraja o Espírito, assim, aquele que tem fé, gradece ao céu as dores que o fazem avançar, em vez de lamentar-se.

Aquele que cre, sabe que a vida se prolonga indefinidamente para o além túmulo, mas em condições inteiramente novas. Aquele que esta certo de ser infeliz apenas um dia, e de se encontrar melhor nos dias seguintes, facilmente adquire paciência e resignação, e portanto, não se desespera quando não vê um termo para os seus sofrimentos. E o que é a vida humana, em relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Já pararam para pensar nisso?

Nada, além da fé, nos faz carregar com coragem e perseverança a cruz dessa vida. A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem, é a base da regeneração, ou seja, a fé, nada mais é do que acreditar que dará certo, é a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo.

 

Para aqueles que gostaram do texto, recomendo a leitura do Cap. V do Evangelho Segundo o Espiritismo, que aborda bem todas essas questões.

Muita Luz, Amor e Paz a todos!

Fiquem com Deus!

Um comentário:

  1. Lindo demais, amei essa mensagem!Obrigada,Abiaka Pedrosa, e-mail: biapmoreira@gmail.com

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