terça-feira, 20 de março de 2012

Morte

Por Vinicius Takacs

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Desde o início dos tempos, a humanidade trata a morte como algo mágico, místico, sem explicação. O simples cessar das atividades biológicas sempre trouxe consigo um sentimento de medo e respeito.

Ninguém pode escapar da morte. Como desde cedo aprendemos, ela é a nossa única certeza. E não é por falta de tentativas ou vontade. Todos já ouvimos a lenda da fonte da juventude, ouvimos sobre os clones, os avanços médicos para que vivamos cada vez mais e, por que não lembrar, até mesmo as múmias, nos mais diversos pontos do planeta, que foram preparadas para voltar a vida neste mundo.

Mas não tem jeito. Por mais que tentemos, trabalhemos, ela sempre nos vence. Sendo algo tão natural, por que então temos tanto medo e sofremos tanto em sua presença?

As doutrinas espiritualistas, em sua maioria, nos ensinam que a verdadeira vida não é aqui, neste plano terreno. Estamos aqui de passagem, como em uma escola, para colocarmos em prova aquilo que julgamos saber e então, voltarmos para casa e reavaliarmos nossa jornada. A verdadeira morte, portanto, é aqui. Como nos disse o Mestre, há muitas moradas na casa do Pai.

Analisando sobre os sentimentos que nos assolam perante a morte, tanto dos que estão passando por ela quanto aos irmãos mais próximos, me pergunto se tal desespero nada mais é do que o sentimento de não ter cumprido com seus deveres (que você mesmo de propôs), ou seja, o início de uma retomada da consciência verdadeira, pela qual entendemos nossos acertos e erros, e o quanto deixamos de aproveitar essa oportunidade.

Sabemos que o processo reencarnatório é algo trabalhoso e uma oportunidade única para nossa evolução. Talvez, no momento de nosso desligamento, ao retomarmos nossa existência terrena, no famoso filme que passa diante de nossos olhos, tenhamos finalmente entendido o quanto deixamos de fazer, e isso nos traga o desespero.

A certeza de uma vida espiritual faz com que o integrantes das fés espiritualistas apresentem uma visão um tanto quanto diferenciada daqueles que não crêem em uma nova oportunidade. Isso não significa, necessariamente, frieza de sentimentos, apenas um conforto e fé maior.

Mais do que isso, convido-lhes a fazer um exercício. E se você nesse instante, descobrisse que irá desencarnar ainda hoje? O que sua consciência lhe diria? Será que não é hora de reavaliar seus passos?

Dessa forma, ao invés de temermos a ceifadora, agradeceremos a oportunidade de retornar ao verdadeiro lar.

Muita Luz!

5 comentários:

  1. eu fui no templo a primeira vez "templo umbandista a caminho da luz
    enquanto eu tava sentado para ser consultado.os tambores da gira começaram a tocar eu comecei a chorar e minhas pernas balançaram a tremer.eu queria saber o pq aconteceu isso.e ñ minha mente eu estava agradecendo a DEUS por estar em casa.eu ñ sei pq.e tambem eu lembro de ter falado nesta hora com meu amigo q estava do meu lado pra ele ficar calmo q os toque dos tambores eram um festa do bem.aguardo resposta muito obrigado

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    1. Saudações!
      Tais sensações podem se dar por diversos motivos. O mais provável é que as vibrações daquele local tenham atingido seu campo vibratório, ou até mesmo, algum irmão espiritual, seja de sua corrente ou não, tentou se manifestar. O mais importante, contudo, é entender a fundo o que lhe acontece nos processos mediúnicos e ter sempre o controle de seu corpo. Por isso, o estudo, antes de qualquer manifestação, é fundamental.

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  2. SAUDAÇÕES!
    EU GOSTO DE LER E TAMBÉM SEI QUE É MUITA RESPONSABILIDADE DE UM MEDIUN.EU GOSTEI MUITO DA CASA E VOLTAREI SEMANA Q VEM.MUITO OBRIGADO PELO ESCLARECIMENTO.

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  3. SAUDAÇÕES
    TENHO UMA DUVIDA FIZ UMA PESQUISA E NÃO CONSEGUI A RESPOSTA
    O CABOCLO SETE SERRA É DE QUE FALANGE?
    CASO TENHA A RESPOSTA FICO MUITO AGRADECIDO OBRIGADO

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    1. Caro irmão,

      Toda entidade deve apresentar ua falange por conta própria. Não são seus nomes que ditam as falanges respectivas, assim como isso não é uma regra. Portanto, para ter essa informação, nada melhor do que perguntar a própria entidade.

      Muita Luz,

      Vinicius Takacs

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