segunda-feira, 28 de março de 2011

Trabalhos – o fim do desespero?

Por Vinicius Takacs

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Praticamente em todas as cidades é possível encontrar cartazes e propagandas de pessoas que dizem realizar trabalhos espirituais em troca de dinheiro ou outras coisas.

E, se pensarmos bem, médiuns ou farsantes que oferecem estes tipos de trabalho só existem porque há outras pessoas que procuram por elas.

Pessoas que prometem trazer a pessoa amada, o tão esperado emprego, a paz no lar e outras infinidades de coisas que a imaginação pode criar, ou melhor, que o desespero pode pedir.

Realmente, quando nos deparamos com situações que parecem sem solução, nos desesperamos, piorando ainda mais nossa situação, nos impedindo de enxergar mais além. E aí, parece que somos capazes de acreditar em qualquer um que diz poder solucionar nossos problemas. Não medimos consequências, custos, nada. Absolutamente nada.

Esta cegueira faz com que cometamos atos muitas vezes terríveis contra irmãos nossos, seja de maneira consciente ou não. Julgamos saber tudo o que é necessário em nossas vidas, repudiando qualquer tipo de provação que a vida nos traz, para que possamos evoluir sempre mais.

A falta de conhecimento, de uma visão mais ampla, faz de nós pessoas perigosas, egoístas. Tendo uma mente mais aberta, não julgando conhecer tudo, poderemos ver a cena pela qual passamos de um campo mais acima, mais amplo, e aí sim identificar os melhores passos a serem tomados.

Ao contratar estes tipos de serviços, nos igualamos às pessoas que as executam. Trabalhos mediunicos devem ser prestados em nome da caridade, única e exclusivamente. Cobrar por qualquer tipo de serviço é o mesmo que cobrar por um presente dado por Deus. As energias negativas que rondam estes tipo de trabalhos não fazem mal somente àquele a quem o trabalho é endereçado, mas principalmente ao médium que o executa e a pessoa que contrata.

Lembre-mos sempre irmãos, antes de sentirmos qualquer tipo de sentimento po uma pessoa, este mesmo sentimento está dentro de nós, por toda nossa extensão. Se sentimos amor por alguém, esse amor está primeiramente dentro de nós. Se sentimos ódio de alguém, esse mesmo ódio está primeiramente dentro de nós, nos infectando e indo contra nossa própria evolução.

Vivemos um mundo de provas e expiações. Devemos passar por obstáculos. Obstáculos estes, que muitas vezes, nós mesmos pedimos para passar, antes de encarnarmos.

Tenhamos o dissernimento para entender que na grande maioria das vezes, a pessoa que mais nos prejudica somos nós mesmos. 

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