Por Herika Sotero
Estamos precisando expandir a nossa consciência, o que é uma legítima busca por espiritualidade que significa conhecermos mais sobre nós mesmos. Buscar a espiritualidade é elevar a consciência para níveis que nos tragam o entendimento definitivo de que nada se cria, tudo se transforma. Não como uma lei que aprendemos na escola, mas compreendendo isso com consistência, sentindo com todas as células do nosso ser. Precisamos compreender de uma vez por todas, que toda ação tem uma reação com sentido oposto e com mesma intensidade. Que não existe um Deus que castiga e pune, mas que nossos atos podem se voltar contra nós mesmos. Precisamos compreender que a lei da atração sintoniza os acontecimentos aos pensamentos de mesmo padrão.
Não podemos negar. Basta olharmos para a história da humanidade e vermos que, mesmo ainda engatinhando nesse crescimento, a humanidade está evoluindo. E isso deve ser olhado sob uma perspectiva otimista, para percebermos que, mesmo com tantas insanidades humanas, ainda assim estamos evoluindo, desenvolvendo-nos naturalmente.
É fácil percebermos esse avanço. Basta assistirmos a um filme que retrate histórias de épocas remotas para percebermos essa evidência e sentirmos o quanto o nosso planeta, em meio a tantos desastres, também evolui. Mas, não dá para ignorar o fato que nosso Planeta também está muito doente, debilitado, ferido, por conseqüência de tantos maus tratos.
É importante falar nesse assunto para enfatizar que buscar a espiritualidade no século XXI se dá em uma condição muito diferenciada do que foi no século XV, por exemplo. O melhor é que ninguém é condenado e morre na fogueira por falar de espiritualidade. Se aquela conduta ainda existisse, eu mesmo, certamente, já teria virado churrasco!
Esse universo de possibilidades, aliado à necessidade emergente de curar o planeta, bem como à tecnologia de informação acessível, torna tudo mais fácil e especial. Por isso, buscar a espiritualidade no século XXI é uma tarefa com prioridade máxima, no entanto muito mais simples agora do que já foi nos séculos anteriores. A grande dádiva divina para esse momento é que podemos, de maneira inédita, unir ciência, tecnologia e espiritualidade para, por meio dessa comunhão bem sucedida, criarmos possibilidades de resolver os problemas do mundo. Veja os equipamentos eletrônicos avançadíssimos, os computadores, os celulares, a medicina tão bem equipada, remédios incríveis, os meios de comunicação globalizados, a informação em tempo real, o rádio, a televisão, a mídia em geral, os modernos meios de transporte, as novas fontes de energia ecologicamente corretas e muito mais.
Por termos a oportunidade de ver e ajudar nessa união fantástica da ciência e da espiritualidade, em prol de uma causa nobre, esse momento histórico pode ser considerado um presente de Deus para a humanidade.
O que mais motiva nessa busca por espiritualidade é que quanto mais elevarmos as nossas consciências, em níveis mais angelicais, mais nos tornaremos livres, abandonando o sofrimento e curando a miopia que não nos permite compreender os mecanismos naturais de evolução universal.
Só tem ódio, raiva, ciúme, inveja, medo, insegurança, mágoa quem não compreende esses mecanismos universais (a maioria da população mundial). Quem busca e encontra a espiritualidade dentro de si pode até sentir essas emoções negativas periodicamente, até mesmo em função do inconsciente coletivo em que vivemos. Mas com essa nova forma de ver o mundo, será possível não nutrirmos mais essas inferioridades, e a cura desses aspectos vai se tornar algo real.
Refiro-me à capacidade de não ser solo fértil para esses aspectos inferiores, que são ilusões do ego. Quem busca essa espiritualidade dentro de si próprio, confronta-se com momentos mágicos, repletos de alegria e plenitude, que, consequentemente geram motivação para ajudar ao próximo. Naturalmente, vai brota um forte empenho em mostrar para as outras pessoas as ?boas novas?. Podemos nos tornar geradores de energia positiva, que sendo produzida abundantemente por uma pessoa em seu equilíbrio espiritual, pode tranquilamente ser emanada para mais pessoas ao redor, para os ambientes e para o planeta em geral.
Nesse momento, faz-se necessária muita tolerância, compaixão, paciência e, principalmente respeito para compreender que cada pessoa possui seu tempo de despertar, que não necessariamente será o mesmo nosso.
Vivemos a vida ligados no piloto automático por muitos anos, concentrados apenas nos interesses do ego, que honestamente são ínfimos baseados nas verdadeiras necessidades essenciais que o espírito tem. Por um motivo qualquer, de uma hora para outra, buscamos essa espiritualidade e podemos encontrar. Quando isso vem a acontecer, a impressão transmitida é como se uma bomba de luz explodisse conceitos e visões antigas da sua vida. Então você se dá conta do quanto adormeceu e perdeu tempo, do quanto já sofreu e de que essa nova consciência poderia ter sido um poderoso instrumento para resolver as adversidades do passado, com muito mais leveza e eficiência.
Quando qualquer pessoa se abre e expande a sua consciência, é como se ela pudesse ter uma visão periférica (igual a das águias) que lhe permite enxergar longe e amplamente. Fruto desse processo, um encantamento intenso acontece, tão grande e intenso que muitas vezes pode até desequilibrar a pessoa, provocando um certo fascínio. Esse fenômeno é incompreendido por aqueles que ainda não despertaram para essa espiritualidade, podendo ser interpretado como fanatismo.
Quando essa abertura acontece, o indivíduo quer a todo custo que as pessoas próximas a si também experienciem essas dádivas, que é essa consciência mais espiritualizada. Porém, como dito acima, cada um tem seu tempo, e isso deve ser respeitado, a fim de que a pessoa não faça papel de louca e desequilibrada perante aqueles que ainda não estão maduros para descobrir os benefícios desse novo estado de consciência.
Ser espiritualizado é conhecer mais sobre nós mesmos e saber respeitar os momentos de cada um.
Fonte: http://www.luzdaserra.com.br
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