1857 foi o ano de lançamento de O Livro dos Espíritos.
A 8 de Março do mesmo ano, trabalhadoras da indústria têxtil de Nova Iorque protestavam contra os magros salários e pretendiam reduzir a jornada de trabalho de 16 para 10 horas. Os patrões e a polícia encarceraram-nas num armazém e deitaram-lhe fogo. Morreram 129 mulheres. Na autoproclamada capital do mundo livre.
No contexto da época, a igualdade entre homens e mulheres que é proclamada em O Livro dos Espíritos, foi uma ideia revolucionária. As mulheres eram consideradas seres inferiores, mesmo perante Deus.
150 anos volvidos, para grande parte da Humanidade, as questões 818 e 819 de O. L. E. são ainda ideias exóticas e inconcebíveis. Passamos a citá-las:
«18 De onde vem a inferioridade moral da mulher em alguns países?
– Do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
819 Com que objetivo a mulher é mais fraca fisicamente do que o homem?
– Para assinalar suas funções diferenciadas e particulares. Ao homem cabem os trabalhos rudes, por ser mais forte; à mulher, os trabalhos mais leves, e ambos devem se ajudar mutuamente nas provas da vida.»
O Livro dos Espíritos esclarece ainda que reeencarnamos como homens ou como mulheres. E na questão 821 exalta as funções dadas à mulher pela natureza como de importância até maior que as dadas aos homem, pois "é ela que dá ao homem as primeiras noções de vida".
Para complementar(…), citamos a frase do Cacique Aniceto Xavante na Conferência da Mulher Indígena e Meio Ambiente de 1991/ Brasil: "A Palavra da Mulher é sagrada como a terra".
Fonte: http://blog-espiritismo.blogspot.com/2007/03/dia-da-mulher.html
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