A busca pela famosa paz interior é algo inerente ao espírito
humano. Incessante. Todos buscamos uma forma para estarmos felizes, procurando
em tudo que nos rodeia uma forma para ganharmos alguns momentos de paz. Chegamos
até mesmo a considerar que aqueles momentos, por algum motivo, serão eternos.
Exteriorizamos o que nos faz feliz. Depositamos toda nossa
confiança para que algo de fora, alheio ao nosso controle e vontade seja capaz
de nos dar o que passamos existências inteiras buscando. Talvez seja exatamente
por isso que a busca nunca acabe.
Como podemos esperar do mundo algo que não somos capazes de
gerar por conta própria? Não seria isso uma esperança falsa de nossa parte?
Ao observarmos o comportamento e movimentos de grandes
mentores na vasta literatura espiritualista, percebe-se sempre uma postura de
leveza, tranquilidade, lógica e calma. É possível notar, por exemplo, que tais
líderes evolutivos não citam a felicidade eterna como um prêmio futuro; essa
percepção de realidade já pode ser deixada de lado há muito.
Somos vastamente ensinados que a felicidade está no caminho,
no agora. Grandes mestres sempre demonstraram que sua felicidade está
verdadeiramente no prazer do trabalho evolutivo, em cada passo de sua reforma
íntima. Tal paz de espírito reside justamente na compreensão da vida e do universo
como um todo, incluindo especialmente a cada um de nós. A partir dessa
compreensão é possível se permitir uma nova percepção da qual deixamos de ser
meros coadjuvantes, esperando que o universo conspire ao nosso favor, para
então atuarmos como atores principais, conspirando a favor do universo.
Muita Luz!
Vinicius Takacs
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