quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Você é um herói!



Você não está aqui para descansar. Esqueça o sonho de uma vida pacata, a beira de um lago, com a conta bancária bem recheada e sem nenhuma preocupação a não ser qual será o menu do dia. Não estamos nesse mundo para isso.
Cancele os planos de festas intermináveis, risadas eternas e apenas pessoas sem problemas ao seu redor. Ah, e cancele também a ideia de você ser uma pessoa sem problemas também.

Estamos aqui pelo desafio, pela ousadia. Somos almas sedentas para provar para nosso mais profundo íntimo o quanto somos capazes de vencer desafios que outrora nos bloquearam e nos venceram. Fomos agraciados com a loteria da vida, ganhando a possibilidade de retornar ao mundo carnal onde tudo que achávamos ter aprendido, tudo que achávamos ser, será colocado em prova.

Nos momentos de maior dificuldade, quando tudo o que mais desejar for jogar tudo para o alto e se rebelar com o destino, lembre-se dessa alma desbravadora, aventureira. Permita-se sentir da mesma forma de quando você topou este desafio.

Respire; sinta; permita-se; voe.

Você sabe, em seu íntimo, que a felicidade não é um fim, mas um caminho. Sabe que a verdadeira alegria, como nosso grande Mestre nos ensinou, não pertence a este mundo. Estamos aqui de passagem, para que possamos aprender verdadeiramente quem somos e então identificar o melhor caminho a trilhar em nossa estrada evolutiva. Você desbrava, conhece novos caminhos e aprende com cada espinho que te corta, com cada pedra que precisa pular.

Sempre idealizamos heróis, deixando para outro a tarefa de fazer tudo “certo” e salvar o dia dos meros mortais. Imaginamos grandes poderes para estes heróis para que possamos acreditar na mentira que só seríamos melhores caso algo sobre-humano nos acontecesse. Pura hipocrisia.

Nós já somos estes heróis. Já somos os corajosos aventureiros, cheio de superpoderes que simplesmente esquecemo-nos de usar.

Ou você acha que qualquer um teria a sua coragem em ir para um novo mundo, repleto de desafios que você nunca sonhou em conhecer, com o único objetivo de enfrentar seus maiores medos?

Muita Luz,

Vinicius Takacs

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como foi seu dia?














Como foi seu dia?

Perguntas sobre como foi o nosso dia fazem parte de nosso cotidiano, especialmente entre família e amigos. Isso nos traz conforto e aumenta os laços fraternais que possuímos, demonstrando carinho, preocupação e cumplicidade.

Até aí, só tem coisas boas a fluir. O grande problema está em nossas respostas.

Ao contar sobre nossa jornada diária nos atemos às influências externas e sua força sobre nós. Contamos que tal pessoa agiu de determinada forma negativa, julgamos os comportamentos, as posturas e passamos a analisar todas aquelas horas de experiência com o mundo ao nosso redor como responsáveis únicas por nosso cansaço, tristeza e outras coisas negativas. De maneira diferente, quando algo dá certo, prontamente nos colocamos como os grandes guerreiros da vida, verdadeiros merecedores de todo o mérito.

E se, por um momento, ao analisar nosso dia também nos atentássemos em como foi nossa verdadeira postura perante o mundo? Como se relacionou junto às pessoas ao seu redor? Como estava o clima em seu trabalho, em sua casa ou por onde quer que passasse? Até onde fomos responsáveis pelos acontecimentos daquele dia?

Coloquemo-nos como verdadeiros protagonistas, entendendo que para cada ação nossa, há uma reação, tal qual é no Universo. Partindo dessa visão, seremos não só capazes de observar as energias que geramos e compartilhamos com o mundo a nossa volta, mas também seremos conhecedores de nossas falhas, podendo buscar mais um passo em nosso processo evolutivo e em nossa própria proteção em relação a toda essa negatividade que alegamos nos rodear.

Exteriorizamos demais as nossas próprias responsabilidades. Indo aos poucos, um passo de cada vez, poderemos perder o grande medo (consciente ou não) de sermos os verdadeiros donos de nossas vidas.


E então, como vai ser o seu dia?

Muita Luz,
Vinicius Takacs

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Paz interior



A busca pela famosa paz interior é algo inerente ao espírito humano. Incessante. Todos buscamos uma forma para estarmos felizes, procurando em tudo que nos rodeia uma forma para ganharmos alguns momentos de paz. Chegamos até mesmo a considerar que aqueles momentos, por algum motivo, serão eternos.
Exteriorizamos o que nos faz feliz. Depositamos toda nossa confiança para que algo de fora, alheio ao nosso controle e vontade seja capaz de nos dar o que passamos existências inteiras buscando. Talvez seja exatamente por isso que a busca nunca acabe.

Como podemos esperar do mundo algo que não somos capazes de gerar por conta própria? Não seria isso uma esperança falsa de nossa parte?

Ao observarmos o comportamento e movimentos de grandes mentores na vasta literatura espiritualista, percebe-se sempre uma postura de leveza, tranquilidade, lógica e calma. É possível notar, por exemplo, que tais líderes evolutivos não citam a felicidade eterna como um prêmio futuro; essa percepção de realidade já pode ser deixada de lado há muito.
Somos vastamente ensinados que a felicidade está no caminho, no agora. Grandes mestres sempre demonstraram que sua felicidade está verdadeiramente no prazer do trabalho evolutivo, em cada passo de sua reforma íntima. Tal paz de espírito reside justamente na compreensão da vida e do universo como um todo, incluindo especialmente a cada um de nós. A partir dessa compreensão é possível se permitir uma nova percepção da qual deixamos de ser meros coadjuvantes, esperando que o universo conspire ao nosso favor, para então atuarmos como atores principais, conspirando a favor do universo.

Muita Luz!


Vinicius Takacs

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Estamos todos doentes

Por Hérika Sotero e Vinicius Takacs

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Não estamos aqui por acaso. Não vivemos no mesmo mundo por acaso. Aquela velha estória de que estamos no mesmo barco, é a pura verdade.

Vivemos em um mundo de provas expiações. Estamos aqui para aprender, nos melhorar, evoluir.

Não há melhores ou piores. Há apenas visões diferentes, aprendizados. Isso nos enriquece, nos torna mais aptos a trilhar os caminhos necessários para a própria evolução.

Mas não escutamos aos outros. Pior, não escutamos a nós mesmos.

Nos embebedamos em um undo falso, cheio de necessidades desnecessárias, e nos tornamos incapazes de olhar sequer uma vez para nós mesmos, para os anseios de nossas almas.

A certeza de que a verdadeira vida não é esta faz com que busquemos uma postura diferente, um novo estilo de vida.

Pare, escute a você mesmo. Saiba reconhecer, assumir e se repsonsabilizar pelos seus passos. Tenha a certeza de que nunca é tarde para um primeiro passo.

Somos senhores de nosso próprio destino. Qual deles você deseja trilhar?

 

Muita Luz!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A paz no mundo começa em mim

Por Herika Sotero

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A paz no mundo começa em mim... A voz do mundo é a minha voz.

Se calo, cala também o mundo. Se falo, fala ele também.

A paz no mundo começa em mim... E as mãos do mundo são as minhas mãos.

E as lágrimas do mundo são minhas lágrimas. E seu sorriso, seu céu azul, nascem também aqui.

A paz no mundo começa em mim.... Começa onde termina o gelo. Começa onde termina o sono.

Começa onde finda o breu... Da indiferença, da minha indiferença...

*   *   *

Por vezes, falar de paz na Terra parece ser um discurso utópico e frágil.

Não que a utopia seja um problema. Ela é necessária, porém, quando deixamos os sonhos, os desejos, apenas lá, distantes, fica parecendo que nos acostumamos a patinar onde estamos.

A paz mundial do discurso da miss, tão caricaturada ao longo dos tempos, parece às vezes invadir nossas vidas, pois todos desejamos a tal pacificação, mas poucos temos trabalhado por ela, isto é, feito esforços reais.

Por isso, ter essa consciência de que a paz lá de fora, no mundo, na sociedade, começa aqui, dentro de mim, de você, é fundamental para que despertemos desse sono que já dura séculos.

Qual a minha parte nisso tudo? Será que estou vivendo a paz em mim, dentro do meu lar, nas instituições das quais faço parte?

Será que sou defensor da paz para meus filhos? Em meus gestos, em minha fala, em minhas escolhas?

Como alguém que se diz pacifista ainda assiste conteúdos de extrema violência, violência gratuita, nas diversas mídias existentes?

Não se trata de discussão se a violência na TV ou na internet nos faz mais violentos, ou estimula a agressividade em nossos pequenos e em nós. A discussão não é essa, é mais profunda.

Ela vai no imo de nosso ser para saber se ainda temos prazer em conviver com ela, se ainda nos sentimos atraídos por esse tipo de expressão, mesmo que no campo da ficção.

Isso demonstra claramente que não estamos vivendo a paz em sua completude, pois as tendências arcaicas e desequilibradas ainda encontram guarida em nosso coração.

Será que ainda precisamos de brinquedos bélicos?

Analisemos quantos dos brinquedos em uma loja estão associados a algum tipo de violência. São maioria, pois nossas crianças recebem de nós esse triste legado.

Quando daremos um basta? Quando diremos chega? Faz-se necessária uma ação de ruptura, sim, e drástica, por que não?

São pequenas ações, dentro de nós, em nossos costumes, em nossa cultura, que vão nos aproximar de uma nova realidade, quando não mais teremos a violência como uma opção para se resolver qualquer dificuldade.

É preciso se acostumar com a paz. É preciso automatizar a ação boa, para que uma reação violenta nem sequer passe pela nossa cabeça.

A paz alimentará a paz. Cada gesto nosso, cada escolha em nome da paz trará mais gente, mais pessoas, que também estão saturadas de tudo isso, e querem apenas um incentivo a mais para romperem com o homem velho dentro delas.

A paz no mundo começa em mim, começa em você.

O que você tem feito por ela?

Redação do Momento Espírita