terça-feira, 29 de maio de 2012

Olhar as estrelas

Por Vinicius Takacs

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Acordamos, nos banhamos, comemos, saímos antes mesmo do sol nos presentear com seus primeiros raios. Trabalhamos o dia todo, enchemos a cabeça de chateações e preocupações. Voltamos quando o sol já não mais nos agracia com sua presença. Comemos, dormimos mais uma vez.

Dia após dia, por incontáveis vezes, tudo se repete, sem que nos demos conta.

É preciso, as responsabilidades batem a porta. Fomos treinados para isso. Passamos a vida inteira fazendo exatamente o mesmo. Nada pode estar fora de seu lugar, pois senão o caos se instala, seja externamente ou internamente.

Eis que um dia decidimos mudar. E então, como em um gesto proibido, contrariando o movimento de todos que apenas conseguem olhar de seus horizontes para baixo,  nos deslocamos para um mundo novo, que mesmo sempre estando ali, passa tão desapercebido… olhamos para cima.

Assim nos damos conta das copas das árvores, tão majestosas, nos envolvendo como em abraços fraternos. Vemos as nuvens, que uma a uma nos contam diferentes histórias. Percebemos, então, as estrelas, reluzentes em um céu banhado pela lua. Infinitos pontos luminosos, que nos fazem lembrar, acima de tudo, o quanto somos pequenos. Nos lembra do quão humilde devemos ser. Do quanto tudo que nossa história já conquistou nada representa na grandeza do universo ao nosso redor.

Percebemos o quanto são injustas nossas reclamações, nossos problemas. Isso pode até nos trazer angústia, mas, se formos fortes o suficiente para olharmos de novo, veremos como todos os sentimentos de medo que essa pequeneza nos trouxe podem virar o único sentimento universal: o amor.

Amor pela possibilidade de fazer parte de tudo isso. De saber que o Pai nos presenteou com tamanha magnitude, embelezando nossos olhos, nossos corações e que podemos ser parte de tudo isso, basta querermos. Vem então a esperança de caminhos melhores, mais majestosos, em prol de nossa própria evolução, pois passamos a entender algo muito básico, mas que foge de nossa percepção diária.

A vida é muito mais do que nossos pequenos olhos podem ver.

Já olhou para o céu hoje?

Muita Luz!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Experiências de Quase Morte pela visão de um Neurologista

Por Herika Sotero

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A ciência define estas experiências de quase morte como resultado da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, o que provoca alterações momentâneas na mente. “Em casos de quase morte, os estados de consciência podem se misturar, provocando reações como paralisia e alucinações”, explica o neurocientista americano Kevin Nelson, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain – a Neurologist’s Search for the God Experience (O Portal Espiritual no Cérebro – a Busca de um Neurologista pela Experiência Divina, sem previsão de lançamento no Brasil).

Na obra, Nelson explica a ciência por trás das experiências de quase morte, mas não descarta o papel da fé e da espiritualidade. "Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria." Em entrevista ao site de VEJA, Nelson revela como nosso cérebro cria essas visões e diz que, apesar de tudo, ainda espera que exista vida após a morte.

Por que os relatos de pacientes que passaram por situações de quase morte são tão parecidos? Porque a causa é a mesma. A cada segundo, o cérebro regula a quantidade de sangue que circula dentro dele. Se o fluxo sanguíneo diminui, o cérebro encara isso como uma crise e aciona mecanismos que controlam a passagem entre os estados de consciência. Normalmente, nosso cérebro tem três estados de consciência: a vigília, quando estamos acordados, o sono leve e o sono profundo. O cérebro mantém esses estados bem separados. Mas o processo é diferente em pessoas que tiveram uma experiência de quase morte. Nesses casos, em vez de passar diretamente do sono para a vigília, o 'interruptor' pode misturar os estados de consciência. Ou seja, ela não está totalmente dormindo e nem acordada. Em um momento de crise, reações como paralisia e alucinações podem se manifestar.

Como o senhor explica a sensação de estar fora do corpo ou a luz no fim do túnel? Durante a experiência de quase morte, o sistema que ativa o sono pode ser estimulado, desativando a região do cérebro ligada à percepção espacial e causando essas experiências extracorpóreas. No caso da luz do fim do túnel, quando o cérebro é privado de sangue o que pode ocorrer no caso de um desmaio ou parada cardíaca , o fluxo sanguíneo também diminui nos olhos, o que pode dar a impressão de que há um túnel com luzes borradas.

Há alguma diferença entre voltar da morte e a experiência de quase morte? Para um neurologista, não existe essa opção de voltar da morte. Se o seu cérebro está morto, você está morto. Quando o cérebro morre é porque os neurônios morrem, as células nervosas morrem. O que acontece é que o cérebro pode continuar a funcionar com sua capacidade limitada. É como que só houvesse uma goteira de fluxo sanguíneo no cérebro. Em alguns casos, podem pensar que o paciente morreu, mas não é o caso. O cérebro continua bem vivo.

A experiência de quase morte só ocorre em pessoas que passam por situações limite? Isso é interessante porque, na maioria das vezes, a experiência de quase morte é causada por um desmaio. Sabemos que um desmaio pode provocar uma experiência parecida com a de quase morte. Nos Estados Unidos, um terço da população vai desmaiar alguma vez na vida, o que torna a experiência de quase morte ou a experiência espiritual uma situação comum. Ao observar os registros médicos das pessoas que tiveram uma experiência de quase morte, apenas metade delas estava em perigo médico real. Outra metade pensou estar em perigo, mas não estava em uma situação médica grave.

O senhor acha que ciência e religião estão se aproximando? Eu não acho que, nesse caso, a ciência e a religião estão em conflito. Na verdade, estou interessado em saber como o cérebro funciona. A ciência pode dizer como o cérebro funciona, mas não pode dizer por que ele funciona desse jeito. Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria existindo. E sempre haverá um espaço para a fé de cada um.

Qual o futuro da neurociência da espiritualidade? Será muito empolgante. Hoje nós temos equipamentos para analisar o cérebro com os quais nem poderíamos sonhar há vinte anos. Podemos ver de perto como são as atividades cerebrais. Acho que a neurociência da espiritualidade ainda está no início e que descobertas muito empolgantes estão no nosso horizonte. 

Qual a importância de entender as funções neurológicas da espiritualidade? É muito importante. Ao entender como o cérebro funciona durante experiências significativas é que poderemos saber verdadeiramente o que significa ser humano, no sentido moderno.

O uso de drogas também pode provocar situações parecidas com a experiência de quase morte? Sim. Por exemplo, a quetamina, que é um medicamento utilizado rotineiramente como anestésico, pode causar experiência extracorpórea. Mas não existe uma única droga capaz de produzir todo o fenômeno do que pensamos ser a experiência de quase morte. Muitas pessoas têm experiência de quase morte sem ter nenhum tipo de medicamento em seu sistema.

Podemos dizer que o processo de experiência de quase morte é parecido com um sonho? A experiência de quase morte usa frequentemente alguns dos mecanismos utilizados nos sonhos. Mas não é correto comparar a experiência de quase morte com o sonho que temos toda noite. As alucinações do processo de quase morte podem parecer com sonhos lúcidos, que ocorrem enquanto as pessoas estão conscientes.

Como o senhor se interessou pelo tema? Há trinta anos, quando ainda era um residente de medicina, um paciente me trouxe uma fotografia de uma cena que ele mesmo havia pintado após uma experiência de quase morte. Na imagem, ele estava deitado no quarto da UTI, e no pé da cama estava uma figura que representava o diabo. Entre ele e o diabo, havia um anjo guardião. O diabo estava disposto a levar sua alma. Jesus chegou e o salvou. Na ocasião, ele achou que toda essa situação foi responsável por sua recuperação. E sentiu-se mais poderoso por conta disso. Guardo esta foto até hoje. 

Por que outros cientistas têm receio em abordar o assunto? Infelizmente, neurologistas não tendem a se interessar por experiências subjetivas. Eles estão muito mais interessados em olhar para as células em um microscópio.

Seu trabalho pode ser considerado provocativo. E o senhor escreveu que pretende continuar provocando controvérsia. Por quê? As pessoas têm várias perguntas. Ninguém tem todas as respostas. Essa é uma área que temos que pensar permanentemente. Nós precisamos continuar discutindo sobre como o cérebro realmente funciona.

O senhor acredita que existe vida após a morte? Eu realmente espero que exista.

Fonte: http://veja.abril.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Auto obsessão – o véu do esquecimento

Por Vinicius Takacs

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Todos temos conhecimento a respeito de nosso esquecimento do passado. O entitulado véu do esquecimento faz com que as recordações de nossas experiências em vidas anteriores fiquem guardadas em nosso subconsciente de forma tão sigilosa que somos incapazes de dizer quem fomos e pelo que passamos.

Este artifício nos é contemplado para que possamos nesta existência atual progredirmos o máximo possível. Se lembrássemos de todas as diferenças e mágoas deixadas nos tempos passados, certamente hoje seríamos incapazes de amar da mesma forma muitos que fazem parte de nossa vida. Isso não é falsidade, é recomeço.

Portanto, o acesso a informações de vidas anteriores deve ser muito cauteloso, para que não abracemos um erro muito comum, o da auto obsessão.

(Outros pontos sobre o véu do esquecimento já foram tratados aqui no blog, e você pode encontrá-los em nosso histórico de postagens).

Ao sabermos do passado, invariavelmente também temos conhecimento de nossos erros. Um assassinato, um roubo, uma separação de casais. Ou ainda, recordações de grandes posições sociais, melhores status.

Todas elas fazem trazem consigo os sentimentos tidos naquela existência. É aí que mora o perigo. Se hoje estamos em posição diferente, isso não nos leva a crer que devemos aprender com essa nova posição, algo que certamente desprezamos anteriormente? Ou seja, se uma hora fomos ricos, não devemos aprender a viver com menos? Se uma hora nos separamos de uma pessoa, não devemos aprender a viver juntos?

Não necessarimente.

Todos devemos aprender e evoluir sim, pois tal é a lei. Contudo, no momento em que tornamos o aprendizado uma obsessão, ele perde sua característica mais básica, que é a nossa evolução.

Usemos o exemplo do casal. Se em vida anterior, por qualquer motivo, não conseguiram cumprir seus votos de amor pela vida toda, é porque houve forte motivo. Se nesta vida decidem se reencontrar para tentar sanar as dívidas do passado, não podemos chamar a isso de um recomeço?

Pois bem, a vida nos ensina que devemos amar a todos como a nós mesmos, e ao Pai sobre todas as coisas. Se este casal nesta existência atual não consegue viver como um verdadeiro casal, mas ainda assim aprendem a se respeitar, a serem verdadeiros amigos, isso já não é aprendizado? Imagine agora, se este mesmo casal toma conhecimento dos erros passados. Muito provavelmente não iriam evoluir da mesma maneira, pois trariam tais erros e sentimentos maléficos novamente a ativa ou então, se obrigariam a estar juntos, mesmo que isso não lhes seja o melhor. Será que todo esse esforço será útil, quando a verdadeira consciência chegar? Ou se cobrarão por terem apenas utilizado seu precioso tempo de maneira tão equivocada?

Não sejamos nosso próprios obsessores. Tenhamos cuidado com as práticas de conhecimento do passado, pois como diz a frase, “cuidado com o que desejas, pois pode conseguir”.

Muita Luz!

domingo, 6 de maio de 2012

Estresse e Espiritualidade

Por Herika Sotero

stresse e espiritualidade

O texto a seguir aborda um tema atual, bastante pertinente e comum a realidade de todos, ou pelo menos, da maioria,  foi escrito pela Dra. Marlene Rossi Severino Nobre, e retirado (em partes) do site da Associação Médico Espiritita do Brasil, para aqueles que se interessarem, vale a pena ler o artigo na íntegra. Boa leitura!

O estresse é a resposta não específica que o corpo dá a toda demanda que lhe é feita. Ele corresponde à interação entre uma força e a resistência do organismo a esta força. É o complexo agressão-reação.

Se a agressão é ocasionada por uma grande diversidade de fatores, a reação comporta uma parte idêntica, comum a todos os indivíduos, e uma parte própria de cada um, denominada "coping" ou aspecto específico da reação não específica.

Alguns sistemas hormonais entram em funcionamento na fase de reação e o organismo pode sofrer esgotamento ou entrar na fase de exaustão, tendo como resultado final doença e morte. São inúmeras as doenças de adaptação, entre elas, hipertensão, úlcera, hemorróidas, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, diabetes, enxaqueca, etc. O estresse também está ligado ao centro das emoções no hipotálamo, assim é importante o estudo de fatores como o medo, a raiva, etc, nos seus mecanismos e reações. Assim, quando o indivíduo sente raiva, por exemplo, é como se ele estivesse diante de um predador, de um perigo iminente e isto desencadeia a reação.

Cada indivíduo tem uma reação específica frente ao estresse. Ele coloca suas estratégias de ajuste cognitivas e comportamentais, o "coping", para fazer face aos agentes estressores.

O estresse é o campo da medicina que reunifica corpo e alma. O seu estudo está, portanto, intimamente ligado à espiritualidade.
Segundo as lições espirituais dadas em 1947, no livro No Mundo Maior, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. Esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.

Aprendemos também com os Instrutores Espirituais que somos seres em evolução. Quanto mais perto nos encontramos da animalidade mais agimos com instintos e sensações. Com o passar do tempo, e a evolução espiritual conseqüente, passamos a ter sentimentos, sendo o amor, o mais sublimado deles.
Se estamos escravizados aos instintos, a maneira pela qual fazemos face aos fatores estressantes é muito primitiva e resulta quase sempre em um mau estresse.

Aprendemos também que é preciso humildade para vencer a animalidade inferior. Infelizmente, porém, em nossas relações em sociedade e no lar estamos muito longe desse sentimento sublime que está intimamente ligado ao amor.

Assim, a fé é importante porque abre as portas do coração para sentir e viver o amor divino em nossas vidas. Através da oração, da meditação, da compreensão do valor da dor, temos a possibilidade de conhecermo-nos a nós mesmos e a reagirmos de forma mais equilibrada às tensões da existência humana. Compreendemos, igualmente, que é preciso treino para o perdão e para eliminação da raiva, da inveja, da mágoa e de outros sentimentos negativos.

A nossa busca da paz para viver no lar, no ambiente de trabalho, dentro da sociedade tem de ser centralizada em Jesus, o Médico da Almas, que afirmou ter a paz verdadeira para nos oferecer. Chico Xavier disse com muita sabedoria: "A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido." Para vencer positivamente o estresse é preciso guardar a paz, tê-la como patrimônio. E esta pacificação interior que é responsável pelo sucesso do "Coping", só será uma conquista definitiva quando houver harmonia entre os três cérebros. Para isso, no entanto, é imprescindível não esquecer que é preciso fé em Deus e obediência às Suas Leis.

* Dra. Marlene Nobre é presidente da Associação Médico Espírita do Brasil e Internacional

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Verdadeira Compaixão

 

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Quando resolveu contar histórias para crianças em hospitais, como voluntário da associação Viva e deixe viver, aquele desembargador teve de superar a si mesmo.

No dia escolhido para seu turno, na ala de queimados de um grande hospital de São Paulo, ele colocou seu nariz de palhaço, ajeitou seu avental colorido e enfrentou a forte visão das crianças com queimaduras.

Foi um grande choque. Porém, em poucos minutos, ele já estava solto.

Sabia que sua maneira de exercitar a compaixão ali era dar alegria a quem estava mergulhado no sofrimento.

O que ele não podia, naquele momento, era sentir dó, piedade, peninha. Por isso riu e arrancou muitos sorrisos, com as histórias que contou.

Foi um verdadeiro sucesso. Quando estava quase saindo, sentiu um puxão no seu avental. Era um menino de uns cinco anos, com o rosto quase totalmente envolto por bandagens e esparadrapos.

O garoto fez um sinal para o desembargador se inclinar e disse bem baixinho no seu ouvido: Tio, pode não parecer, mas eu estou rindo...

Aí não teve jeito, algo se desmanchou em seu coração. Percebeu que ele se tornou mais terno, mais terno, e perdeu um pouco sua carapaça habitual de dureza.

Como não preenchê-lo de amor por aquela criança vivendo condições tão difíceis?

* * *

O sentimento da compaixão é mesmo um transbordamento amoroso. Como as lágrimas, que rolam dos olhos por causa da emoção, ela transborda diretamente do coração, só que em direção ao mundo.

Quando sentimos pena, olhamos de cima para baixo, evitando o envolvimento com a situação ou com o outro.

Quando vivemos a compaixão, olhamos de lado, de dentro e nos sentimos responsáveis, comprometidos com o outro.

A verdadeira compaixão tem por base o raciocínio de que todo ser humano tem o desejo inato de ser feliz e de superar o sofrimento, exatamente como nós.

E, exatamente como nós, o outro tem o direito de realizar essa aspiração fundamental.

O filósofo André Comte Sponville esclarece que compartilhar o sofrimento do outro não é aprová-lo nem compartilhar suas razões, boas ou más, para sofrer.

É recusar-se a considerar um sofrimento, qualquer que seja, como um fato indiferente. E um ser vivo, qualquer que seja, como coisa.

Os grandes missionários da Terra, aqueles que se dedicaram ao próximo de forma intensa, foram grandes exemplos dessa compaixão, pois não cederam à indiferença.

Não suportaram ver o sofrimento alheio sem fazer nada a respeito e se atiraram a tarefas grandiosas de abnegação e coragem pelo mundo.

A compaixão é dinâmica, atuante e vibrante.

Eis mais uma virtude que podemos aprender. Mais um tesouro escondido na alma que precisa ser descoberto.

* * *

Deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes.

Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais!

Redação do Momento Espírita, com base em matéria de autoria
de Liane Alves, da revista
Vida simples, de novembro de 2007 e no cap.
Compaixão, do livro Pequeno tratado das grandes virtudes, de André
Comte Sponville, ed. Martins Fontes.

Em 25.04.2012.