quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal e Ano Novo

Por Vinicius Takacs

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Há teorias que dizem que o nascimento do Cristo não foi em 25 de dezembro, que esta seria a data pagã para a celebração do solstício de inverno do hemisfério norte, incorporado pela igreja católica para implantação de sua doutrina.

Há teorias que dizem que colocar presentes embaixo de um pinheiro nada difere do antigo ritual pagão de fazer oferendas a Odin, o deus nórdico, ritual também incorporado pela igreja de Pedro para implantação de sua doutrina.

Independentemente de serem verdadeiras ou não, creio que a proposta destas datas, destes ciclos, sejam diferentes.

O que se vê hoje é um Natal puramente comercial, no qual nos preocupamos mais com os presentes do que com o sentimento que estamos gerando. Nos preocupamos mais se aquele tio ou tia se deu o trabalho de fazer um prato mais elaborado do que nós mesmos. Reclamamos de ter que comparecer aos compromissos familiares.

Mais do que tudo isso, não fazemos nada para mudar.

O Natal representa a data em que mais lembramos daquele que encarnou e desencarnou em prol de toda a humanidade, e isso inclui eu e você também. Nosso grande Mestre, exemplo maior que temos, que nos deixou o grande ensinamento, o ensinamento do Amor. E mesmo mais de dois milênios depois, pouco aprendemos.

Mais importante do que uma simples data, é nos ligarmos a essa energia tão forte, tão pura, que só tem a nos melhorar. Creio que esse seja o verdadeiro espírito natalino.

O ano novo, por sua vez, representa um ciclo que se encerra e outro que se inicia. Por definição, é tempo de renovação. Renovação da alma, das esperanças. Sabemos que o perído desta humanidade não é muito longo, portanto, já é passado o tempo de mudarmos, de nos melhorarmos. Mais válido do que promessas vazias, egoístas e rituais do qual nem sabemos os significados, é sentirmos essa renovação verdadeira dentro de nós. (Vale lembrar, para os Estados que fazem parte do horário de verão, que o tempo cósmico continua inalterado, portanto, a ano novo ocorrerá as 23h).

É sabido que o plano espiritual intensifica, e muito, todo trabalho feito no planeta, aumentando inclusive a energia de luz recebida por nós. Não disperdicemos tamanha dádiva!

Que neste Natal e Ano Novo possamos nos ligar fortemente às energias divinase nos melhorar cada vez mais. Como disse Kardec,

“NAITRE, MOURRIR, RENAITRE ENCORE
ET PROGRESSER SANS CESSE
TELLE EST LA LOI.”

Muita Luz!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quando alguém lhe diz: Você precisa desenvolver sua mediunidade!

Por Herika Sotero

Mediunidade

Olá leitores!

O texto apresentado hoje foi retirado do site www.caboclopery.com.br e escrito por Bruno José Gimenes. Um texto simples, de fácil leitura e bastante esclarecedor sobre esse tema tema bastante amplo. Boa leitura!

Quantos já ouviram essa expressão?

É uma frase típica, muito utilizada nos centros espíritas/espiritualistas, que possui um significado amplo. No entanto o sentido que essa palavra produz nas pessoas que ouvem, muitas vezes é distorcido em relação ao seu verdadeiro significado.

Como sabemos, a mediunidade é um instrumento de evolução. Ela nos possibilita um crescimento mais rápido, na direção da realização de nossa missão. O que seria de nós sem as possibilidades mediúnicas que ganhamos de Deus?

Então, pense. Certo dia, lá em cima no plano astral, o Papai do Céu nos escalou. Isso mesmo, como um técnico de futebol, que chama seu jogador para entrar em campo. Ele veio e falou:

"Você vai descer, vai voltar para a escola (Planeta Terra). Precisa aprender, evoluir, resgatar muitas coisas, por isso precisa descer... Mas, você sabe que sua necessidade é grande, possui muitas coisas para curar, muitos erros de outrora para corrigir. Dessa forma, uma existência apenas não seria tempo suficiente para tanto. Por isso filho, vou te proporcionar a mediunidade, como um instrumento para ajudar você a fazer muito mais coisas em menos tempo. Sem essa faculdade, isso não seria possível, pois ela lhe ajudará a otimizar sua encarnação, ou seja, sua experiência no plano físico, que é tão necessário para a reforma íntima".

"Essa dádiva vai lhe permitir fazer grandes tarefas, o que será muito importante para que consigas aproveitar muito bem sua encarnação e seu propósito nessa descida. Entenda que ela é uma grande aliada na sua empreitada, é um presente para lhe ajudar. A mediunidade é como a betoneira para o pedreiro. Ajuda a virar a massa, mexer o cimento com muito mais facilidade. Sem ela, a obra demoraria muito mais tempo, geraria muito mais desgaste..."

E assim nascemos no plano físico, nos desenvolvemos e chegamos a maturidade (física apenas). E em meio a tantas ilusões e tanto distanciamentos em relação a nossa essência divina, acabamos considerando a mediunidade um "Fardo"! Esquecemo-nos do seu real objetivo... Isso é "cuspir para cima". Um equívoco sem igual! Desperdiçamos uma oportunidade incrível.

Centros espíritas/espiritualistas, através de seus orientadores, trabalhadores e monitores, alertam para as pessoas sobre a necessidade de trabalhar a mediunidade e desenvolver a espiritualidade. Normalmente, atuam de maneira amorosa, respeitando o livre-arbítrio de cada um. No entanto é normal, as pessoas fazerem mal uso dessa liberdade de escolha. Alienadas de sua finalidade aqui na Terra, acabam que por rejeitar a sugestão para desenvolver a sua mediunidade. A recebem como uma coisa ruim, algo incômodo, realmente um fardo.

Se essas casas de amparo e desenvolvimento espiritual pudessem interferir na escolha das pessoas, seus orientadores diriam assim: "Meu irmão, se liga, você recebe um presente de Deus, chamado mediunidade, não porque você é um ser iluminado ou puro, tampouco porque você possui dons extraterrestres. Simplesmente porque você está abarrotado de coisas (karmas) para curar.... Você tem a obrigação de mergulhar nesse entendimento, mas o azar é seu se você virar as costas para essa necessidade, e quiser desperdiçar mais essa oportunidade de evolução".

Então, amigo leitor, pense á respeito: Quando alguém lhe disser a fatídica frase: Você precisa desenvolver a sua mediunidade! Entenda de uma vez por todas, isso quer dizer que chegou a hora de você utilizar esse poderoso recurso, como um instrumento para dinamizar a sua tarefa de curar-se! Redimir-se de erros do passado e evoluir. Essa é a meta de todos! Com isso, se você fizer bom uso desse instrumento, quando o ciclo dessa vida se finalizar e o desencarne chegar, você voltará ao grande Pai, O Supremo Técnico de futebol, e ele terá o prazer em lhe dizer:

"Parabéns, que ótima partida você realizou, que grande jogo! Agora descanse um pouco e prepare-se para a próxima, temos um Campeonato inteiro pela frente!"

Uma Semana Muito Iluminada a Todos!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Inteligência Espiritual

Por Herika Sotero

QE

No livro QS - Inteligência Espiritual, a fí­sica e filósofa Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí­sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300 Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?

É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS?

É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.

No iní­cio do século XX, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo.
2. São levadas por valores. São idealistas.
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade.
4. São holísticas.
5. Celebram a diversidade.
6. Têm independência.
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo.
9. Têm espontaneidade.
10.Têm compaixão.

Muita Luz a todos!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Salve Iemanjá!

Por Vinicius Takacs

Esta prece está circulando pelo facebook, vi originalmente com a Carolina Asakawa, filha de Iemanjá. Salve seu dia, salve suas forças Rainha dos Mares!

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Mãe divina
Mãe, vós que tens o dom de bondade.
És guia dos navegantes, protetora dos mares.
Seus filhos não desampara, os acalenta com seu amor fecundo.
Sei que em seu colo sempre encontrarei abrigo.
E sempre me mostrarás o caminho, não me deixarás afogar,
Nas tuas águas não corro perigo.
Guardiã da fonte da vida lave-nos dos maus alheios, cubra-nos por suas bênçãos!
Tens força para alimentar o espírito de todos os que lhe procuram.
Seu canto nos norteia ao encontro do divino Pai.
Ensinai seus filhos a serem irmãos, unidos pelo respeito a tua imagem sagrada.
Mostrai a todo ser a importância de preservar a fauna e a flora,
Ponde no coração do homem a consciência.
Que sua essência preencha meu ser,
Revigore-me todas as manhãs, me embale todas as noites.
Fazendo-me ver a valia de todos os dias.
Quando adentrar-me em sua morada encontrarei paz.
No leito de suas ondas receberei boas vibrações.
E todo o cansaço físico e mental será levado para as profundezas.
Poderosa rainha de beleza incondicional.
Obrigada por me envolver em teus braços maternos,
Por me ouvir e não me deixar fraquejar.
Por sempre estender a mão quando recorro ao teu auxilio.
Sem sua luz sou um pequeno peixe perdido em vosso reino.
Santo orixá, sinto-me forte na fé que deposito na senhora.
Salve seu bendito nome, Iemanjá!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Divulgação doutrinária – o medo de ser espírita/umbandista

Por Vinicius Takacs

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É muito comum em nosso meio espiritualista falarmos sobre a divulgação da doutrina da qual fazemos parte. Como devemos entender tal divulgação? Como devemos agir para propagar a palavra de ajuda que um dia recebemos?

O medo de simplesmente assumir que faz parte de uma doutrina espiritualista, devido ao grande índice de preconceito que ainda existe, faz com que os seguidores simplesmente descartem tal ideia e todo e qualquer tipo de trabalho de divulgação.

Quantas vezes não ouvimos as pessoas dizerem “frequento um centro espírita/terreiro de umbanda, gosto muito, estudo, mas sou católico porque fui batizado e minha família toda é!”. Em sua grande maioria, no que posso constatar em minha vivência nesse meio, tal afirmação acontece mais pelo medo da reprovação e pelo preconceito dos outros (inclusive familiares) sobre sua opção religiosa do que por um verdadeiro carinho por outra religião.

Minha intenção aqui não é julgar os que ainda sofrem deste medo, mas sim alertá-los e encorajá-los para que assumam seu verdadeiro sentimento, assim como fez nosso Mestre. E há muitos meios para isso.

Não faz parte da conduta espírita/umbandista sair aos quatro ventos, batento de porta em porta, com o objetivo de doutrinar e se sobrepor sobre as pessoas e seus credos. Vale ressaltar que não estou criticando as religões que assim procedem, pois certamente têm seus motivos e ideias para isso. Apenas afirmo, que nós, espiritualistas, temos em nossas mãos uma maneira muito mais sutil, e eficaz, de divulgar os ensinamentos dos espíritos.

Assim como Jesus fez ao longo de toda sua passagem pelo planeta que hoje habitamos, podemos muito bem nos utilizar de parábolas. Não é necessário abrir o Evangelho Segundo o Espiritismo ou o Livro dos Espíritos e simplesmente repetir suas palavras. É preciso vivê-los. É preciso ser o exemplo.

Vivenciando, dia a dia, tudo que aprendemos em nossas doutrinas, seremos exemplos para os que necessitam. A palavra dada ao amigo que busca auxílio e conforto pode ser dada das mais diversas formas, e se for o caso, sem ao mesmo citar que sua base para tais palavras são religiosas.

Todo cuidado é necessário ao divulgar as verdades espíritas, para que possamos, de uma maneira mais ampla, cumprir com o mandamento “não matarás” – amplamente podendo ser entendido como não tirar uma vida, não matar um sonho, não matar uma fé, uma vontade, um desejo, uma crença, uma alma.

Portanto, fica claro que mais importante do que simplesmente falar, é agir. Lembremos que um dia recebemos tais palavras de conforto e puro conhecimento divino. Saibamos, da melhor forma possível, passar o mesmo conforto e sapiência que um dia tivemos a honra de receber.

Muita Luz!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Autoperdão e ação responsável

Por Herika Sotero

Autoperdão

Suponhamos que a cada reencarnação recebemos do Criador um canteiro com uma terra muito fértil, para plantar flores, durante toda nossa vida.

Nascemos com as sementes das flores mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos, enchendo nosso canteiro de espinheiros.

vamos plantando os nossos espinhos, até o dia em que olhamos para trás e percebemos um grande espinheiro.

Então, podemos ter três atitudes diferentes:

Se cultivamos o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as flores que deveríamos, simplesmente nos condenamos a deitar e rolar no espinheiro para nos punirmos, tentando aliviar a consciência de culpa.

Se somos pessoas que cultivamos o desculpismo, começamos a dizer que foi o vento que trouxe as sementes de espinhos, que não temos nada a ver com isso, etc.

Finalmente, se buscamos a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assumimos tê-lo plantado e arrependemo-nos do fato.

Depois, percebemos que as sementes das flores continuam em nossas mãos e que podemos começar a plantá-las, agora que estamos mais conscientes.

Ao mesmo tempo sabemos que devemos retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma flor no seu lugar.

* * *

Reflitamos sobre as três atitudes:

De que adianta cravar os espinhos plantados na própria carne? Por que aumentar o sofrimento?

Por acaso os espinhos diminuem quando agimos assim? A verdade é que não. De nada adianta. Este é o mecanismo dos que nos afundamos na culpa e deixamos que ela comande nossas vidas.

Substituir os atos de desamor praticados à vida com mais desamor ainda para conosco mesmos não resolve e não cura.

Por outro lado, pensando naqueles que ainda conseguimos achar desculpa para todo e qualquer desatino, por mais absurdo que ele pareça, veremos:

Os que fingimos que o espinheiro não tem nada a ver conosco, apenas estamos postergando o despertar da consciência.

Agindo assim, muitas vezes continuamos plantando mais e mais espinhos, fazendo com que o estrago fique cada vez maior.

O hábito de sempre encontrar desculpas e justificativas para todas nossas ações tem caráter doentio e precisa de atenção imediata de nossa parte.

O ego, em fuga desastrosa, procura justificar os erros mediante aparentes motivos justos. Tal costume degenera todo senso moral e pode nos levar a desequilíbrios psicológicos seríssimos.

Apenas a última opção, a da ação responsável, é caminho seguro.

É uma atitude proativa, pois ao assumir a responsabilidade pelos espinhos plantados, arrependemo-nos e buscamos substituí-los pelas flores.

Nesse ato cobrimos a multidão de pecados, conforme o ensino da Epístola de Pedro, referindo-se ao poder de cura do amor.

Assim crescemos, aprendemos e ressarcimos à Lei maior.

* * *

Sempre que cometermos erros, procuremos nos autoperdoar, atendendo à proposta da ação responsável, que troca o peso da culpa pela carga educativa da responsabilidade.

Fonte: http://www.momento.com.br