terça-feira, 30 de agosto de 2011

Todos fazem

Por Vinicius Takacs

Foto por Nika Fadul

São inúmeras as situações nas quais vemos alguém dizer: “ah, todos fazem desta maneira, por isso também faço”.

Isso quando não somos nós mesmos a proferir tal sentença.

E assim continuamos jogando lixo nas ruas, aceitando o troco a mais, enfim, tudo aquilo que não somos capaz de assumir por nós mesmos. Pois é, temos vergonha de assumir nossas próprias falhas, de nos responsabilizar por nossas atitudes e assim, assumir suas consequências.

É muito mais fácil externarmos tal culpa, colocando-a no “todo mundo”.

Imaginemos se Kardec houvesse sido como os outros, ao invés de se diferenciar e não aceitar mais o “circo” das mesas girantes. Se Zélio não fosse diferente e não tornasse a Umbanda o sinônimo de caridade, simplicidade e humildade. Se o próprio Cristo se acomodasse e abrisse mão de sua missão. O que seria de nós?

Paremos de ser covardes a passemos a agir de acordo com nossas próprias vontades e consciência. Bendito será o dia em que o exemplo a ser seguido será o do bem, da caridade. Bendito será o dia em que o espelho que queremos nos refletir não será mais o das más ações.

Muita Luz!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que você está fazendo?

Por Vinicius Takacs

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Segunda feira. Chuva. Frio. Condução lotada. Chefe bravo pelo seu atraso.

E o que você faz? Como você se sente?

Na grande maioria das vezes nossas primeiras reações são sentir raiva, começar a praguejar tudo e todos ao nosso redor. Questionamos Deus, colocando a culpa de nossas infelicidades em nosso Pai.

E se, por um momento, por um dia, tentássemos fazer o contrário?

Ao invés de reclamar, agradecer por estarmos empregados, por temos condições de usar qualquer tipo de transporte, por temos roupas para nos aquecer, pela chuva que cai e limpa todo nosso ambiente, enfim, por toda beleza que nos ronda.

Nosso mundo é um presente de nosso Pai para todos todos nós e a vida, a expressão máxima de um milagre e de tudo que Ele é para nós.

Percebe o quanto somos ingratos? Se está calor, reclamamos do calor, se está frio, reclamamos do frio. O ser humano tende a ser ingrato por qualquer motivo. E isso, como sabemos, gera energias cada vez mais pesadas.

Hoje em dia é corriqueiro na literatura espírita avisos de nossos irmão superiores sobre a grande camada de energia negativa que tem circundado nosso globo, e o quanto estamos colaborando com isso.

A grande fase de transição está batendo em nossa porta. E você, o que você está fazendo?

Lembre-se, a beleza está aí, basta sabermos como olhar. O plantio é optativo, a colheita, por sua vez, é obrigatória.

Muita Luz!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Toque Terapêutico

Por Herika Sotero

Imposição de mãos

A troca de energia através das mãos tem sua eficácia divulgada em várias correntes filosóficas e, nos últimos 40 anos, a ciência traz pesquisas da aplicação e benefícios da mesma na área da saúde

O Toque Terapêutico é uma técnica contemporânea de terapia complementar desenvolvida por Dolores Krieger e Dora Kunz, na década de 70. A expressão “toque terapêuticocorresponde à conhecida técnica de imposição de mãos”, amplamente estudada pela Doutrina Espírita como fator promotor de benefícios na área da saúde. Por ser um meio não invasivo, pode ser utilizado como complemento da terapia ou tratamento utilizado nos doentes.

O toque terapêutico tem registros antigos: aparece no Papiro de Ebers, um dos tratados médicos mais antigos e importantes que é conhecido. Este tratado foi escrito no Antigo Egito e é datado de 1552 AC. A confirmação deste achado aparece também no livro “O Espiritismo perante a Ciência”, de Gabriel Delanne no trecho “Os egípcios ... empregavam, no alívio dos sofri­mentos, os passes e a aposição de mãos, como os executa­mos ainda em nossos dias”. Esta prática aparece por toda a história da humanidade, como na Bíblia, na época dos romanos, na ascensão da medicina árabe com Aviccena, em épocas medievais, etc.

O médico Paracelso (1493-1541) coloca mais explicitamente a existência de uma força vital magnética e que essa substância sutil possuía notáveis qualidades curativas, pode-se encontrar o principio de bases para o magnetismo que viria a ser descoberto alguns séculos depois. Robert Fludd, médico e místico, atuante no século seguinte a morte de Paracelso, acreditava que os seres humanos possuíam as propriedades magnéticas semelhantes às dos imãs. Esta utilização terapêutica na cura de pessoas começa a ser didaticamente estudada após as descobertas de Franz Mesmer, com o detalhamento do magnetismo animal, em 1779.

No final da década de 60, Dora Kunz estudava a imposição de mãos praticada por Oskar Estebany, um coronel húngaro com a reputação de ter poderes de cura de bócio com seu toque terapêutico. Kunz convidou Krieger a conhecer o trabalho realizado por Estebany. Krieger observava cuidadosamente as sessões onde ele se aproximava do paciente e suavemente movia as mãos para o ponto em que sentia a necessidade de cura. Ao perceber que a prática aliviava e promovia a cura de grande variedade de doenças, Krieger passou a se dedicar a estudar a aplicabilidade deste fenômeno, introduzindo-o no cuidado com o paciente.

Em meados da década de 70, Dolores Krieger, enfermeira e professora na escola de Enfermagem da universidade de Nova Iorque, e a terapeuta Dora Kunz, introduziram a prática que denominaram “toque terapêutico”, com a finalidade de promover a melhora da saúde física e emocional.

Os princípios científicos que sustentam esta terapia baseiam-se na concepção de que o ser humano possui um campo de energia que pode estender-se além da pele, é abundante, e flui em determinados padrões que se pretendem equilibrados.

A metodologia deste trabalho é bem semelhante ao passe ministrado em centros espíritas: a pessoa que aplica o toque terapêutico entra em estado meditativo objetivando a cura do paciente. Com compaixão e motivação, o curador foca o desejo de ajudar e até mesmo curar o individuo. Esta vontade é parte importante do processo. Com este pensamento, o campo de energia individual é acessado e a troca de energia faz-se real. As mãos podem agir como um instrumento onde a sensibilidade e a intuição ficam mais vulneráveis a sensações que indicam onde a energia do paciente possa apresentar algum bloqueio. Após a determinação onde das áreas que possam estar em desequilíbrio, o curador começa a mover ou distribuir a energia pelo corpo, aliviando partes doloridas ou congestionadas e melhorando aquelas que estão sem tanta energia.

COMPROVAÇÕES CIENTÍFICAS DO TOQUE TERAPÊUTICO - Desde a década de 60, pesquisas acadêmicas mostram a eficácia da utilização do toque terapêutico, ou imposição de mãos. Inicialmente realizada com animais, as pesquisas logo foram direcionadas a pessoas com diferentes tipos de patologias. Em 1975, Dolores Krieger demonstrou os efeitos do toque terapêutico através da medição de índices fisiológicos em seres humanos após estudos laboratoriais. Comprovou que após a imposição de mãos ocorrem significativas alterações fisiológicas em doentes hospitalizados em diferenciados casos clínicos. Este estudo foi publicado na Revista Americana de Enfermagem, em 1979, sob o título de “Therapeutic touch: searching for evidence of physiological change” (Toque Terapêutico: busca por evidências de mudanças fisiológicas).

A maioria dos estudos foi realizada em ambiente hospitalar com grupos de controle. Procedeu a uma investigação com a colaboração de profissionais de saúde em que participaram vários doentes divididos em dois grupos, foram seguidos ao longo de três anos. Um grupo recebeu o tratamento convencional, o outro recebeu além do tratamento instituído a imposição de mãos. Conforme a própria Dolores Krieger escreveu após detalhado estudo dos benefícios desta prática em pacientes oncológicos, os níveis da hemoglobina nos doentes com neoplasia submetidos ao toque terapêutico aumentaram significativamente, apesar de estarem a ser submetidos à quimioterapia.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde de Washington (EUA), com base em cerca de trinta teses de doutoramento foi atribuído ao Toque Terapêutico, em 1994, a comprovação da sua eficácia como terapia alternativa. A maioria dos estudos da evidência científica relaciona-se com a diminuição da intensidade da dor e do estresse e aumenta a resposta em tratamentos, incluindo a cicatrização de cortes e feridas. A diminuição da ansiedade e indução de relaxamento também aparecem com significância em diversos estudos.

Em fevereiro de 2005, o “Australian Nursing Journal” traz um artigo acerca da aplicação do toque terapêutico em idosos com diversas patologias. Foram selecionados 121 doentes de acordo com os critérios de inclusão definidos pelas autoras (Sue Gregory e Julie Verdouw), tendo sido reagrupados conforme as diversas patologias. Relativamente ao total de doentes que referiam dor (53), após a aplicação da imposição de mãos, os mesmos referiram que a intensidade da dor diminuiu em aproximadamente 40%.

O trabalho desenvolvido pela enfermeira Dolores Krieger tem crescido e angariou muitos adeptos em vários países. O toque terapêutico assumiu a condição de curso, e passou a ser ministrado para os alunos do Mestrado e Doutoramento em Enfermagem, na Universidade de Nova Iorque e também pela ordem dos enfermeiros da província de Quebec, no Canadá e por muitos hospitais americanos, sendo incluído no currículo escolar como disciplina na oncologia, saúde materna e nos pacientes com transplante dos órgãos.

Desde a introdução do toque terapêutico, Krieger já divulgou e realizou treinamentos para enfermeiras em várias universidades. Estima-se que mais de 70 mil enfermeiros, fisioterapeutas, auxiliares e terapeutas ocupacionais tenham participado de treinamentos conduzidos por Krieger e sua colega Kunz.

Em 1981, Dolores Krieger publicou “Foundations for Holistic Health Nursing Practices” e o manual, As Mãos: Como usá-las para ajudar ou curar, em 1992. Seu livro mais recente é Toque Terapêutico: Novos Caminhos da Cura Transpessoal, de 2002.

Neste ano, a enfermeira Dolores Krieger participa do 2º Congresso Espírita dos Estados Unidos trazendo um pouco mais sobre as descobertas e pesquisas acerca do toque terapêutico e dos benefícios que esta técnica não-invasiva traz à melhora e até mesmo cura de diversos quadros patológicos.

Uma semana muito iluminada a todos!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acerto de Contas

Por Vinicius Takacs

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Excelente texto retirado do site Momento Espírita.

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O Espiritismo ensina que as Leis Divinas encontram-se inscritas na Natureza e na consciência de cada Espírito.

Quem se dedica a observar o mundo que o cerca, consegue assimilar o teor de tais Leis.

Entretanto, o guia mais seguro é a consciência.

Durante um tempo, o egoísmo logra turvar a percepção do estatuto Divino.

O egoísmo origina-se da identificação com a matéria.

Quanto mais sintonizado com os prazeres materiais, mais dificuldade tem o homem em ser abnegado.

Nos círculos inferiores da vida, o egoísmo representa condição de sobrevivência.

Os seres irracionais ocupam-se apenas com sua manutenção.

Quando famintos, os animais carnívoros simplesmente caçam e matam.

Se não forem hábeis e insensíveis à dor da presa, eles e seus filhotes morrem.

Um egoísmo muito marcante constitui sinal de pouca evolução.

Quem só consegue pensar no próprio bem-estar assemelha-se às feras da Natureza.

O mundo gira em redor de seu umbigo e ele não se incomoda em causar dores e desgraças aos semelhantes.

Entretanto, os Espíritos são dotados de liberdade, consciência e vontade.

Conseqüentemente, respondem por seus atos.

Nenhum ser pode dar o que não tem.

Não se esperam ações éticas de animais, pois isso está além de sua capacidade.

Mas os homens têm condições de agir com base em parâmetros éticos.

Justamente por isso, seus atos não podem ser ditados exclusivamente pelo interesse pessoal.

Os eventos dolorosos da Natureza, como a dor, a doença e a morte, são universais.

Ninguém escapa de experimentá-los, em maior ou menor grau.

A inteligência humana possibilita assimilar a essencial igualdade de todos os homens.

Essa similaridade demonstra que ser solidário é um dever elementar em face da vida.

Com o passar dos séculos, gradualmente o Espírito se compenetra dessa realidade.

Tudo o que se refere à matéria é passageiro.

Entretanto, ele possui uma consciência que sempre o acompanha.

Cada dor deliberadamente causada ao próximo nela está registrada.

As leviandades, as humilhações infligidas, tudo isso gera dor e arrependimento.

Quanto mais vivido e experiente, mais responsável é o Espírito.

Chega um momento em que o ser espiritual se desgosta do mal.

Farto de erros e baixezas, ele decide trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento.

Então, prepara para si encarnações nas quais possa se recompor com o passado.

Não mais se preocupa com facilidades materiais.

Riqueza, beleza e poder já não lhe interessam.

Quando assume elevadas posições é apenas no intuito de melhor trabalhar para o semelhante.

O que conta mesmo é a perspectiva de se recompor perante as Leis Divinas.

À medida que perde o gosto pelas coisas materiais, o egoísmo o abandona.

Desembaraçado de preocupações mesquinhas, caminha vigorosamente para a libertação e a transcendência.

Dificuldades não o assustam, pois sua meta é elevada e sua esperança no futuro é infinita.

* * *

Se você enfrenta graves problemas e dores, talvez tenha chegado o momento de seu acerto de contas.

Não complique a sua programada recuperação espiritual com preguiça e revolta.

Consciente da transitoriedade da vida na Terra, dedique-se a conquistar o que é permanente.

Combata seu egoísmo e esforce-se por agir no bem com desinteresse.

A melhor forma de ser feliz é cuidar da felicidade do próximo.

Pense nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita

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Muita Luz!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Herança e Reencarnação

Por Vinicius Takacs

Mais uma vez o talentoso Rolando Boldrin interpreta de um jeito exclusivo e perfeito, a mensagem de Cornélio Pires (ESPÍRITO) psicografada por Chico Xavier. A poesia, cheia de sabedoria, nos ensina a valorizar a herança das atitudes nobres, de um tesouro que o ladrão não rouba nem a ferrugem consome, já que normalmente heranças envolvendo bens materiais acirram ânimos na disputa separando ao invés de unir familiares e parentes.

Muita Luz!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Música e o Espiritismo

Por Herika Sotero

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O poder oculto da música

Atualmente a ciência, sobretudo no campo da medicina e da psicologia, vêm redescobrindo verdades e conhecimentos que os antigos sábios detinham sobre o poder oculto da música.

Hoje sabemos que basta estarmos no campo audível da música para que sua influência atue constantemente sobre nós, acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração; relaxando ou irritando os nervos; influindo na pressão sanguínea, na digestão e no ritmo da respiração, exercendo alterações sobre os processos puramente intelectuais e mentais.

Modernos pesquisadores estão começando a descobrir que a música influi no caráter do indivíduo e, ao influir em seu caráter, significa alterar o átomo ou unidade básica - a pessoa - com a qual se constrói toda a sociedade.

Mensagem de Rossini

“A influência da música sobre a alma, sobre o seu progresso moral, é reconhecida por todo o mundo; mas a razão dessa influência é geralmente ignorada. Sua razão está inteiramente neste fato: que a harmonia coloca a alma sob a força de um sentimento que a desmaterializa. Este sentimento existe em um certo grau, mas onde esquece, por um instante, os grosseiros prazeres que prefere à divina harmonia.”
“Oh! Sim, o Espiritismo terá influência sobre a música! Como isso seria de outro modo? Seu advento mudará a arte, depurando-a. Sua fonte é divina, sua força a conduzirá por toda a parte onde haja homens para a amar, para se elevar e para compreender. Tornar-se-á o ideal a e objetivo dos artistas. Pintores, escultores, compositores, poetas, pedir-lhe-ão as suas inspirações, e ele as fornecerá, por é rico, é inesgotável. O Espírito do maestro Rossini, numa nova existência, retornará para continuar a arte que considera como a primeira de todas; o Espiritismo será o seu símbolo e o inspirador de suas composições”. Rossini.
(Rossini – Obras Póstumas – A Música Espírita)

A música e o Livro dos Espíritos

“- Queres falar de vossa música?
O que é ela diante da música celeste? Desta harmonia que nada sobre a Terra pode vos dar uma idéia? Uma é para a outra o que o canto do selvagem é para a suave melodia. Entretanto, os Espíritos vulgares podem experimentar um certo prazer em ouvir a vossa música, porque não são ainda capazes de compreender outra mais sublime. A música tem para os Espíritos encantos infinitos, em razão de suas qualidades sensitivas muito desenvolvidas. Refiro-me à música celeste, que é tudo o que a imaginação espiritual pode conceber de mais belo e de mais suave.”
( O Livro dos Espíritos – questão 251)

Música e Educação

O ritmo está presente na criança a partir de seu próprio organismo: o compasso das batidas do coração, o ritmo compassado do andar, o balançar dos braços, a seqüência interminável do dia e da noite, os horários das refeições, do descanso, tudo à sua volta fala que o universo está envolvido em ritmo harmonioso.
A criança pequena não aprende por conceitos abstratos que falam ao cérebro, mas está mais aberta ao ritmo e ao sentimento que a música transmite. O ritmo e a harmonia da música auxiliam a sua harmonização interior. Assim, letras simples e objetivas, em ritmo harmonioso alcançarão o coração infantil de forma adequada.
O elemento melódico da música, em harmonia com o ritmo, embala a própria alma, ativando os movimentos interiores do Espírito. A arte melódica-harmônica-rítmica da música atinge as profundezas da alma, transportando o ser espiritual para as esferas superiores da vida, através da inspiração superior, atingindo as vibrações do mundo espiritual elevado e nobre.
A música representa elevada interação vertical com as esferas espirituais. Mediante essa vivência, em nível espiritual, o sentir e o querer se harmonizam, aprimorando o sentimento e o lado moral da vida.

Música, Vibração e Sintonia

A música é vibração e pode estimular o Espírito, provando sensações de nível superior, permitindo vibrarmos em sintonia com esse algo superior, despertando a essência Divina que dorme em cada um de nós. Ao vibrar, sintonizamos com vibrações sutis que pululam no Universo. Podemos sentir vibrações que, por outros meios não sentiríamos, emoções novas brotam na alma, levando o Espírito a querer evoluir. A música representa, pois, elevada interação vertical com as esferas superiores da vida universal.

Importância da música na casa Espírita

Harmonizar – auxiliar para que os frequantadores mantenham um bom estado vibratório, a fim de melhor captar as energias que serão disponibilizadas;

Sensibilizar – facilitar a sintonia com os planos superiores, atrvés da prece;

Elevar – manter o pensamento em uma vibração suérior.

Durante uma palestra a música harmoniza e prepara para melhor aprendizado do que será apresentado.

Durante a evangelização, auxilia a acalmar as crianças, facilitando sua participação nos encontros.


Fonte:

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/09/o_poder_da_musi.html

http://paradigmaespirita.blogspot.com/2011/06/musica-e-o-espiritismo.html

http://www.josecarlosjotz.net/espiritualidadepalestras.htm

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Palavras da Vida

Por Vinicius Takacs

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Levanta-te, cada dia,
Pensa em Deus, louva e agradece,
Mesmo num lance de prece
A benção de trabalhar
E cumpre as obrigações
Que a vida te deu às horas,
Doando a paz onde moras,
Partindo do próprio lar.


Se resguardas na lembrança
Alguma ofensa sofrida,
Deixa essa ofensa esquecida
Na luz eterna do bem;
Não busques descanso inútil,
Trabalho é apoio preciso,
Não afastes teu sorriso
Do coração de ninguém.


Exerce a beneficência
Das palavras benfazejas,
Se não tens o que desejas,
Contenta-se no que tens;
Às vezes, para quem sofre,
Um momento de alegria
No abraço de simpatia
É sempre o melhor dos bens.


Nunca esmoreça. Trabalhe
Aprimora o mundo todo,
Muita flor nasce do lodo
Muito amparo vem da dor...
Serve, ensina e reconforta
Na fé viva que te alcança,
Entre as luzes da esperança
Começa o reino do amor.

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texto do espírito Maria Dolores - Do livro: Coração e Vida,

Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hora de Luz

Por Vinicius Takacs

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Quando tudo te pareça frustação e impedimento;

no instante em que a solidão te obrigue a pensar e repensar;

em observando os recursos necessários à própria subsistência cada vez mais distantes;

no momento em que os melhores amigos te considerem incapaz para o serviço a fazer;

na travessia de graves desgostos;

nas épocas de crise, quando a provação te procure para demoradas visitas;

ouvindo os pregoeiros do pessimismo e do desolamento;

diante das ocorrências complicadas e dolorosas;

quando o desânimo te ameace;

ou na ocasião em que todas as circuntâncias surjam conjugadas como que favorecendo a ignorância e o desequilíbrio;

guarda a certeza de que estás atingindo a hora de luz em que desfrutas a oportunidade de revelar a força de tua fé e o ensejo bendito em que podes, com a bênção de Deus, esquecer o mal e fazer o bem.

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Texto de Emmanuel, pelo médium Francisco Cândido Xavier, do livro “Algo Mais”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Onde Deus esta?

Por Herika Sotero

Onde esta Deus

Amigos leitores,

O texto a seguir foi extraído da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira, ano 128, nº 2172, março de 2010. Um texto muito bom para reflexão, vale a pena ler.

Tive de ler duas vezes para acreditar na notícia que reproduzo aqui, para nossa reflexão em conjunto.

No início de 2008, uma ação legal contra Deus foi arquivada na Romênia, porque os promotores não conseguiram encontrar o endereço do acusado, desistindo do caso.

Pavel Mircea, que cumpre sentença de 20 anos de prisão por assassinato na cidade de Timisoara, havia iniciado um processo contra o próprio Deus.

“Deus e eu fechamos um contrato quando fui batizado e a parte que lhe cabia no acordo não foi cumprida”, diz o texto do processo, segundo o site Ananova.“Deus deveria ter me protegido do mal em vez de dar-me a Satã, que me encorajou a matar”.

Mircea ainda pediu compensação financeira por todo o dinheiro que gastou em velas e serviços ritualísticos, que também não o ajudaram. Mas os promotores decidiram largar o caso depois de dois anos.“Não conseguimos encontrar o endereço de Deus. Ele não tem casa”, disse um porta-voz.

Surgiu-me imediatamente uma pergunta: se o criminoso bateu à porta de sua convicção religiosa e lá não encontrou quem esperava, por onde Deus andava?

Seria lá mesmo que o rapaz teria de procurar? E se o destinatário não foi localizado, será que ele não poderia ao menos supor que Deus, como pode ser achado em todo lugar, não poderia estar mais perto do que pudesse imaginar? Um caso assim leva-nos a refletir sobre a qualidade da vida mental do ser humano. O que esse rapaz viveu revela o resultado de quem tem poucos caminhos alternativos para se encontrar com as forças que desconhece possuir.

Na perspectiva espírita da questão, Deus não mora dentro de um templo de pedra, nem vende proteção a ninguém por causa de uma vela acesa ou uma indulgência paga. Ele está lá como está aqui, no ar, no rio, na floresta e na gota d’água, sem precisar de qualquer tipo de gorjeta para fazer o seu trabalho.

O rapaz nem precisaria ter ido muito longe. Segundo poderia ter descoberto por suas próprias buscas, Deus mora nele, em sua consciência, onde estão fincados seus vínculos essenciais com a lei de amor, que torna os seres iguais, sem privilégios e responsáveis por seus próprios atos.

O que nos é possível conjecturar é que o homem, com culpas guardadas na consciência, não está muito interessado em saber disso, porque, se tomar consciência de que Deus está mais dentro dele do que imagina, vai ter de assumir as responsabilidades inerentes a esse saber.

Quando souber que Deus é “inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”, ele poderá descobrir-se como criatura diante do Criador, o que o desafiará a assumir seu lugar como colaborador da Divindade na melhoria das condições de vida para todos, e isso exigirá uma mudança completa de interesses e metas.

Assim como a esse moço, convém a nós saber que Deus pode nos encontrar por aí, fazendo o oposto disso tudo, dispostos a nos oferecer como instrumentos de sua paz, onde devemos estar, para levar a sua proposta de afeto incondicional por todos, como tentamos realizar, na condição de espíritas conscientes.

E você? já se empenhou o suficiente para saber qual é o endereço de Deus?