sexta-feira, 29 de julho de 2011

Morrer é voltar pra casa

Por Vinicius Takacs

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Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.

Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?

Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.

E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.

Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.

Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.

O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?

Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.

Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.

Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.

Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.

Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.

Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.

Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.

Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.

Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.

Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.

Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.

E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.

* * *

A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.

É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.

A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

Disponível no Cd Momento Espírita, v. 17, ed. Fep.

Em 28.10.2010.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aflições terrenas e o dom da Fé

Por Herika Sotero

Fé

Caros amigos,

Hoje venho escrever sobre um tema que constantemente é questionado por nós, sendo pauta de muitos debates e discussões. Espero que por meio deste eu consiga tocar o coração de cada leitor e transmitir uma mensagem consoladora à todos. Boa leitura!

Começarei falando sobre nossas aflições. Quem nunca se perguntou porque uns sofrem mais do que outros; porque uns nascem na miséria e outros na opulência; porque alguns nascem com problemas de saúde, as vezes com algum tipo de deficiência (mental ou física), enquanto outros com saúde perfeita, porque para uns nada parece dar certo e para outros parece sorrir, sem nada terem feito para justificar essa posição? Essas e muitas outras, são questões que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que se admite a existência de Deus, como um ser perfeito, pai de todas as criaturas, tem-se que, nada é por acaso e as vicissitudes da vida têm uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Pois bem, nossas aflições podem ter 2 causas: na vida presente ou fora desta vida.

Temos consciência de que tudo que fazemos tem sua consequência. Sabemos que não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. Os sentimentos consequentes são então uma advertência de que ele andou mal, bem como a necessidade de se melhorar, para evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência atual, mas jamais escapa às consequências de suas faltas.

Mas não se preocupem, irmãos, o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova jornada, em que se pode recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro.

Neste contexto, em uma nova vida, Deus nos dá, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia nos prejudicar. O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Dessa forma, o sofrimento que passamos no presente pode ser encarado como uma oportunidade, que Deus nos deu, de nos melhorarmos e repararmos os danos causados no passado.

Mas que remédio poderíamos usar para abrandar nossos atuais sofrimentos? Um só é infalível: a Fé. A calma e a resignação usadas para encarar a vida terrena, e a fé no futuro dão ao Espírito a serenidade necessária para passar pelos sofrimentos da vida. A certeza de um futuro próximo e mais feliz sustenta e encoraja o Espírito, assim, aquele que tem fé, gradece ao céu as dores que o fazem avançar, em vez de lamentar-se.

Aquele que cre, sabe que a vida se prolonga indefinidamente para o além túmulo, mas em condições inteiramente novas. Aquele que esta certo de ser infeliz apenas um dia, e de se encontrar melhor nos dias seguintes, facilmente adquire paciência e resignação, e portanto, não se desespera quando não vê um termo para os seus sofrimentos. E o que é a vida humana, em relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Já pararam para pensar nisso?

Nada, além da fé, nos faz carregar com coragem e perseverança a cruz dessa vida. A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem, é a base da regeneração, ou seja, a fé, nada mais é do que acreditar que dará certo, é a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo.

 

Para aqueles que gostaram do texto, recomendo a leitura do Cap. V do Evangelho Segundo o Espiritismo, que aborda bem todas essas questões.

Muita Luz, Amor e Paz a todos!

Fiquem com Deus!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Loja de Deus

Por Herika Sotero

sementes de deus

Queridos amigos,

Hoje olhando minhas coisas, guardadas há muito tempo, encontrei esse pequeno texto, simples, mas que contém uma valiosa lição, e decidi compartilhar com todos.
Como já dizia um espírito de muita Luz: ”A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

 

Sabe que Deus tem uma Loja?
Entrei na loja e vi um anjo no balcão.
E perguntei:
Santo Anjo do Senhor, o que vende aqui?
Ele me respondeu:
- Todos os dons de Deus.
- E custa muito caro? Perguntei.
- Não custa nada, é tudo de graça.
Contemplei a loja e vi que havia jarros de Amor, vidros de Fé, pacotes de Esperança, bastante Felicidade e caixinhas de Salvação e Sabedoria.
Tomei coragem e pedi:
- Por favor quero muito Amor de Deus, todo perdão dele, um vidro de fé, bastante, felicidade e salvação eterna para mim e para toda minha família.
Então o Anjo do Senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
Sem entender perguntei-lhe:
- Como é possível colocar tantas coisas neste pequeno embrulho?
O Anjo respondeu-me sorrindo:
- Meu querido irmão, na loja de Deus não oferecemos frutos, apenas sementes!

Plante-as!

 

Que Deus abençõe a todos nós!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Iansã, a Deusa dos ventos

Por Vinicius Takacs
iansa
Nenhum vento poderá desviar a minha barca…
Nenhum raio mudará o meu caminho…
Eparrei Oyá!

Sinta a Energia e Vibração Positiva, e o que realmente significa Iansã na Umbanda.

Iansã é a Deusa da Tempestade, do Fogo e da Sensualidade.

Simboliza as mulheres guerreiras e todas as pessoas que têm determinação e vivacidade. Destemida e justiceira, teme nada. Mostra o seu amor e sua alegria contagiante na mesma proporção que exterioriza a sua raiva e o seu ódio.

É a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento. Capaz de grandes esforços para conquistar os homens e para proteger seus rebentos. Sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor.

É o retrato da mulher dos Séculos XX e XXI, a mulher batalhadora que vende quitutes no mercado para sustentar seus noves filhos.

- Iansã é a Paixão

Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax, é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão.

É o Orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúmes doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido.

- Iansã é o Vento

É agitada como próprio vento, extrovertida e sensual como poucas.

Vento e brisa que alivia o calor, no entanto é também o calor, a quentura, o abafamento. É o tremular dos panos, dos cabelos, que arranca árvores, derruba casas, sustenta o fogo, espalha sementes.

- Iansã é Transformadora

Tem também ligação com a floresta, onde se esconde, entra como mulher e se transforma num búfalo, cujo animal considerado Sagrado e Nobre por muitas tribos, pela sua carne que alimentava o povo, o couro que fornecia suas roupas e abrigos, os ossos que fornecia suas ferramentas.

Propícia a caça e alimento abundante.

- Iansã é o Fogo

É a quentura, o aquecimento, o aconchego e a proximidade. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que dá a faísca, o impulso de temperamento forte, sensual e autoritário.

É a lava vulcânica destruidora, a devastação e o incêndio pelas chamas.

- Iansã é o Raio

É a beleza desse fenômeno natural, é o seu poder, a sua eletricidade. É o choque elétrico, a energia que gera o funcionamento de rádios, televisões e máquinas.

Iansã esta presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela, é a energia viva, pulsante, vibrante. Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos

- Iansã é a Senhora dos Espíritos – dos Mortos

Senhora dos eguns. É ela que servira de guia, quem indicará o caminho, ao lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo.

Significados

- Nome Iansã: Mãe nove vezes

- Iansã Oyá: Oyá relaciona-se com todos os elementos da natureza.
Oyá é puro movimento, não pode ficar parada para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.

- Saudação: Eparrei-Oyá! (Êpa-hê-Oyá)
Èépàà – representa uma recomendação de calma, expressando quase terror diante de um poder incontrolável para o homem.
Heyi – é a reprodução do brado gutural emitido por Oyá quando, incorporada em seus filhos identifica-se aos presentes.

- Ponto de Força: Bambuzal, pedreira, beirada do mar, cachoeira, cemitério, sempre em campos abertos.

- Dia da Semana: Quarta-feira juntamente com Xangô.

- Elementos: Vento, chuva, tempestade, raio e fogo.

- Cores: Vermelho, amarelo e coral

- Pedras: Citrino, Topázio Imperial e Âmbar

- Instrumentos:
Eruxin:
Eruexim ou iruexim, chibata feita de rabo de cavalo e/ou búfalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal que Iansã segura em uma das mãos quando dança para impor respeito, proporcionar vento e espantar e/ou encaminhar os eguns (espíritos de baixa luz), é o signo de poder Ioruba.
Espada Flamejante:

De cobre, que faz dela a guerreira do fogo.

Cobre o elemento metálico, de cor característica castanho-avermelhada, univalente e bivalente, maleável, condutor de eletricidade e de calor.

Dois Chifres de Búfalos

Símbolos de virilidade que proporciona a fecundidade e quando emitem som.

Quando Iansã deixa Ogum e decide voltar para floresta dá a seus filhos os chifres para que possam bater em caso de necessidade, com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo os chifres estão presentes nos assentamentos de Iansã.

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Fonte: Trechos retirados da apostila referente ao estudo:

LENDAS, RITUAIS E OFERENDAS DOS ORIXÁS

Escrito e Ministrado por Mãe Mônica Caraccio – Umbanda Carismática

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Perdão necessário

Por Vinicius Takacs

Mais um texto que dedico a pessoa que mais amo.

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O perdão é uma necessidade na vida de qualquer pessoa.

Trata-se de um recurso que auxilia a seguir em paz a caminhada.

A existência humana é cheia de percalços e decepções.

A disparidade das personalidades causa pequenos e grandes atritos.

Mesmo criaturas boas e honradas às vezes magoam os semelhantes.

A própria dinâmica do mundo moderno dificulta que se dê a atenção devida às expectativas e aos sentimentos dos outros.

Quem se permite acumular mágoas torna-se infeliz.

Sempre há algo de ruim a ser recordado.

Pode ser uma indelicadeza, uma falta de atenção ou uma palavra mal colocada.

O homem que se dedica a procurar defeitos e ofensas certamente as encontra.

Entretanto, a mesma pessoa que ofendeu, talvez sem querer, também auxiliou inúmeras vezes.

É uma questão de escolher o que se deseja valorizar.

O que é mais importante?

Inúmeras gentilezas ou uma expressão grosseira?

A discrição de uma vida inteira ou uma palavra indiscreta, lançada por descuido?

A atitude generosa habitual ou um ato egoísta?

Muitas amizades são perdidas porque alguém se afirma traído.

Frequentemente essa traição nem é de grande monta.

Trata-se antes de um momento infeliz, do que de algo premeditado.

A respeito, vale lembrar a passagem evangélica em que Jesus é instado a manifestar-se sobre a mulher adúltera.

Contrariando a expectativa geral, o Mestre afirmou:

Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra.

A lição é que não pode julgar aquele cuja consciência não seja pura.

Entretanto, as pessoas puras não se animam a julgar ninguém.

No episódio bíblico, Jesus limitou-se a recomendar que a pobre mulher não mais pecasse.

É importante ter em mente essa salutar lição.

Quem na Terra possui a consciência totalmente ilibada?

Para condenar um ato egoísta no próximo, é necessário ter sido sempre generoso.

Entretanto, a própria reprovação de um pequeno deslize já indica falta de generosidade.

Para se melindrar longamente com um comentário maldoso, impõe-se nunca ter falado mal de ninguém.

Quem remói a indiscrição de que foi alvo sinaliza ter sido sempre estritamente discreto.

Caso contrário, trata-se de um hipócrita, que faz o que reprova nos outros.

Na convivência social e familiar, é preciso lembrar que os seres humanos são imperfeitos.

Melhoram-se gradualmente com o passar do tempo e as experiências.

Para não se converter em uma criatura rancorosa e infeliz, o perdão é uma necessidade.

Mesmo quando somos alvo de alguma atitude realmente baixa ou cruel, persiste a necessidade de perdoar.

Somos todos Espíritos muito antigos, com inúmeras reencarnações.

Nesse gigantesco caminhar, nem sempre fomos felizes em nossos atos.

Muitas vezes erramos, mas aprendemos com a experiência e seguimos em frente.

Consequentemente, não nos permitimos mais certas baixezas, que nos chocam.

Contudo, em nosso passado algumas situações clamam por corrigenda.

Se alguma grande dor nos atinge, não nos revoltemos contra quem é apenas o seu agente.

A causa reside em nossa consciência em desarmonia com as Leis Divinas, em nossa necessidade de experienciar certas decepções.

Perante situações inelutáveis e chocantes, não revidemos.

A capacidade de perdoar propicia libertação do passado e candidata a experiências mais felizes.

Em face dos equívocos alheios, é preciso perdoar, silenciar e esperar o tempo.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. Feb.
Em 21.02.2011.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A dor do perdão

Por Vinicius Takacs

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O caminhar não é fácil. Por inúmeras vezes nos deparamos com bifurcações, provas, obstáculos e uma infinidade de coisas que podem nos desviar de um caminho que antes parecia certo.

Trabalhamos árduamente na construção de bases sólidas ao longo de muito tempo. E aí, quando fazemos uma escolha errada, vemos tudo desmoronar bem na frente de nossos olhos.

O mais difícil, contudo, é quando apenas percebemos nossos erros após ocorrer o desmoronamento. Juntar os pedaços não é fácil. Mais difícil ainda é a reconstrução das novas bases.

Mas as lembranças do caminho virtuoso, do que ele tem a nos oferecer, nos traz a esperança, a vontade de voltar até o ponto anterior ao erro e recomeçar a caminhada, dessa vez sem os erros de outrora.

E, na maioria das vezes, nossos erros acabam refletindo em outras pessoas. Pessoas que amamos. Pessoas a quem mais amamos. Não a toa elas estão ao nosso lado. Afinal, o que seria de nós, nesses momentos, sem a presença delas?

Porém, a dor de ter machucado a quem mais amamos é simplesmente incontrolável, imensurável. A confiança se conquista ao longo dos anos e se perde em um simples lampejo. A vida é assim.

O perdão é uma das grandes lições que o grande Mestre nos ensinou. Contudo, o primeiro perdão deve ser de nós para nós mesmos. E para recebermos o perdão daquele que amamos e acabamos machucando de maneira profunda, precisamos, acima de tudo, ser digno disso, estarmos preparados para esse perdão.

Perdoar aquele que nos machuca não é fácil. Ainda mais quando confiamos e amamos.

O caminho da Luz é tortuoso, cheio de provas. Mas é justamente através destes caminhos que vamos nos fortalecendo e nos preparando para estâncias melhores. Sentimentos melhores.

Dedico esse texto a pessoa que mais amo nesse mundo. Me perdoe pelos meus erros. Espero ser digno de seu perdão.

Muita Luz,

Vinicius Takacs

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diferentes Naturezas de Manifestações

Por Hérika Sotero

espiritual

Os Espíritos atestam a sua presença de diversas maneiras, segundo sua aptidão, sua vontade e seu maior ou menor grau de elevação. Todos os fenômenos dos quais teremos ocasião de nos ocupar, se relacionam, naturalmente, a um ou a outro desses modos de comunicação.

Cremos, pois, para facilitar o entendimento dos fatos, dever abrir a série de nossos artigos pelo quadro das diferentes naturezas de manifestações.

Podem ser resumidas assim:

1- Ação oculta, quando ela não tem nada ostensivo. Tais são, por exemplo as inspirações ou sugestões de pensamento, as advertências íntimas, as influências sobre os acontecimentos, etc.;

2- Ação patente ou manifestação, quando ela é apreciável de um modo qualquer;

3- Manifestações físicas ou materiais, são aquelas que se traduzem por fenômenos sensíveis, tais como os ruídos, o movimento e o deslocamento de objetos. Essas manifestações não comportam, muito freqüentemente, nenhum sentido direto; elas não têm por objetivo senão chamar a nossa atenção sobre alguma coisa, e nos convencer da presença de uma força superior à do homem;

4- Manifestações visuais ou aparições, quando um Espírito se revela à visão, sob uma forma qualquer, sem ter nenhuma das propriedades conhecidas da matéria;

5- Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que comporte um sentido, não fora senão um simples movimento ou um ruído que acuse uma certa liberdade de ação, responde a um pensamento ou obedece a uma vontade, é uma manifestação inteligente. Ocorrem em todos os graus;

6- As comunicações, são as manifestações inteligentes que têm por objeto uma troca seguida de pensamentos entre o homem e os Espíritos.

À natureza das comunicações varia segundo o grau, de elevação ou inferioridade, de saber ou ignorância do Espírito que se manifeste, e segundo a natureza do assunto de que se trata.

Elas podem ser: frívolas, grosseiras, sérias, ou instrutivas.

As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombadores e traquinas, mais maliciosos do que maus, que não ligam nenhuma importância ao que dizem.

As comunicações grosseiras se traduzem por expressões que chocam as conveniências. Elas não emanam senão de Espíritos inferiores, ou que não estão ainda despojados de todas as impurezas da matéria.

As comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira que são feitas.

A linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna e isenta de toda a trivialidade. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a grosseria, e que tem um fim útil, seja de interesse privado, é, por isso mesmo, séria.

As comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo principal um ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas e mais ou menos verdadeiras, segundo o grau de evolução e de desmaterialização do Espírito.

Para se retirar dessas comunicações um proveito real, é preciso que sejam regulares e continuem com perseverança.

Os Espíritos sérios se ligam àqueles que querem se instruir e os secundam, ao passo que deixam aos Espíritos levianos o cuidado de divertir, com gracejos, aqueles que não vêem, nas manifestações, senão uma distração passageira.

Não é senão pela regularidade e pela freqüência das comunicações, que se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos com os quais se conversa, e o grau de confiança que merecem. Se é preciso experiência para julgar os homens, é preciso, talvez, mais ainda para julgar os Espíritos.

Fonte: Revista Espírita, janeiro de 1858

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Direita e Esquerda na Umbanda

Por Vinicius Takacs

Este excelente vídeo exemplifica grandiosamente como devemos tratar a chamada Direita e Esquerda dentro da Umbanda.

Muita Luz!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Revelações

Por Vinicius Takacs

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Caros irmãos,

Reproduzo aqui, na íntegra, e-mail que recebi de Elaine Takacs, de leitura valiosa:

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Companheiros de Ideal!

O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.

Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.

Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.

Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.

Fraternalmente.

Paulo Marinho – CEAE-Genebra

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(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.

Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.

E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.

Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.

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Pensemos irmãos, no caminho que estamos pessoalmente escolhendo em nossas jornadas evolutivas. São inúmeras as mensagens que estamos recebendo dos planos superiores em relação à renovação de nosso planeta, mais conhecido como apocalipse. Lembremo-nos de nossa vida eterna, do que queremos para nós.

Muita Luz!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nem Luto, Nem Dramas… Só Estrelas!

Por Herika Sotero

estrela

Olá Amigos,

Esse texto é dedicado a todos aqueles que sofrem pela perda de alguem. Boa leitura!

Ah, meu amigo!
Ninguém morre...
É só a vida que sorri em outro plano.

Os sentidos do corpo não registram quase nada.
Muito menos a totalidade do universo e seus desdobramentos.
Há coisas que não se vêem, só se sentem...

O Invisível é tão real quanto o visível.
Mas só o coração é que sabe disso.
Por isso, ele compreende o mistério...

Há canções que não se escutam com os ouvidos.
E toques que não são físicos.
Ah, quem é capaz de medir ou pesar um sentimento?

Muitos sentem saudades e vão aos cemitérios.
Mas há outros que olham para cima...
Porque sentem que o lar espiritual é o mesmo das estrelas.

Alguns olham fotos e choram, por um passado que não volta.
No entanto, outros olham para frente, e seguem...
Porque eles sentem algo a mais...

Ah, isso não se explica...
Porque é toque do Invisível no coração.
E faz olhar para cima, com os olhos brilhando.

Saudade não tem idade; nem nenhum espírito.
Sete palmos de terra não seguram o que é sutil.
Ah, a vida canta em tantos lugares...

E quem pode afirmar que só tem vida aqui?
O cadáver se dissolve no solo; a consciência, não.
O que é da Terra retorna para Ela; o que é das estrelas volta para elas...

A canção dos astros retumba por todas as esferas...
Mas só o coração escuta, e se encanta.
Porque, mesmo olhando para um túmulo, ele só vê estrelas.

Muitas vezes, a dor de uma perda faz tudo ficar sombrio.
Então, do Invisível descem toques sutis e amigos.
Que, de alguma maneira, sempre chegam a quem precisa.

Não são toques físicos, nem podem ser pesados ou medidos.
São como os sentimentos. Quem pode explicá-los?
Nas ondas do amor, desaparecem as tumbas, e só se vê estrelas.

E a dor se vai... E as flores ficam tão lindas.
E aí, não dá mais para colocá-las sobre uma tumba.
Dá vontade de oferecê-las para outro coração, pela vida.

Dá vontade de fazer algo bom, em homenagem a quem partiu.
E o luto se vai... Na vida, que sempre chama.
E isso não se explica, só se sente.

A vida pulsa em todos os planos...
E quem ama sabe disso.
Porque seu coração escuta o som das esferas.

Ah, meu caro!
Ninguém morre...
É só a vida que segue cantando, por aí...

Nada de tumbas ou dramas.
A vida é maior do que isso.
E sempre segue, na Terra, ou no Astral, e mais além...

Fonte: http://www.ippb.org.br

*****

Lembrem-se que na angustia da perda, é sempre melhor fazer uma oração, pedindo a Deus que ilumine aquela alma, pedindo para que esteja em algum lugar bom, do que chorar, com saudade, quase que pedindo que ainda estivesse por aqui. Não sejamos egoístas! Já não é sabido que tudo tem sua hora!

Que Deus ilumine muito a todos!

Invisíveis

Por Vinicius Takacs

Cada um em seu mundo particular, em suas próprias vivências, certamente já sentiu-se assim em algum momento. O vídeo trata mais do universo feminino, o que não significa que cada um não possa levar para sua realidade pessoal.

Muita Luz!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vídeos espíritas

Por Vinicius Takacs

video graphic

Caros irmãos e irmãs, abaixo listo uma série de vídeos da temática espírita que podem ser vistos diretamente on line, não sendo necessário download. Alguns, inclusive, são de enorme dificuldade para se encontrar uma cópia. Tais links me foram enviados por Caio Takacs.

1 - O Pássaro Azul - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/172
2 - Em Nome de Deus - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/171
3- O Último Espírito - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/170
4 - Chico Xavier - Brilha Uma Luz no Horizonte - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/169
5- Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/168
6 - Perda de Pessoas Amadas - Palestra de Nazareno Feitosa - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/167
7 - Bezerra de Menezes: O Apóstolo da Caridade - Palestra Nazareno Feitosa
(Vídeo) http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/166
8 - Jacob Melo - Passe: O Magnetismo Espírita - Teoria e Prática - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/165
9 - Frederico Menezes - A Transição do Planeta Após 150 Anos - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/164
10 - Reencarnação - A Lógica Reencarnacionista - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/162
11- Os Espíritos e os Efeitos Físicos - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/161
12 - A Influência Espiritual - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/160
13 - A Atitude Mental - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/150
14 - Perturbação Espiritual - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/158
15 - Sobre a Morte e o Morrer - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/156
16 - Quando os Anjos Falam - (Filme Completo) - IMPERDÍVEL!!!
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/153
17 - A Corrente do Bem - (Filme Completo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/151
18 - Dr. Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito - (Filme Completo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/150
19 - Chico Xavier - 1977 - 50 Anos de Mediunidade - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/149
20 - Divaldo P. Franco - Evangelho e Vida - O Poder da Oração - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/148

 

Muita Luz!